terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Guiné-Bissau assinala 51 anos da morte da heroína, Titina Silá

Por Radio Voz Do Povo

A guerilheira e heroína guineense, Titina Silá foi assassinada no dia 30 de Janeiro de 1973, quando se dirigia a bordo duma piroga (canoa) sobre o Rio Farim, na zona norte da Guiné-Bissau, afim assistir ao funeral de Amílcar Cabral, também assassinado uma semana antes, na Guinéé-Conakry.

A piroga em que Titina viajava, foi vítima de uma emboscada, levada a cabo por militares colonialistas portugueses que a afundaram no Rio Farim. O corpo de Titina jamais foi encontrado.

Tinha é uma das mulheres guineenses que combateram incansávelmente durante 10 anos, pela independência da Guiné-Bissau.

Oito meses após o assassino de Titina Silá, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) autoproclamou a independência da Guiné-Bissau, no dia 24 de Setembro de 1973, um ano mais tarde, o Portugal finalmente acabou por reconhecer a independência do Estado guineense. 

Em homenagem à combatente Titina Silá e às outras mulheres que deram a vida pela independência da Guiné-Bissau, a data de 30 de janeiro passou a ser celebrado, como Dia da Mulher guineense ou seja Dia da Heroína Nacional.


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