Por Radio Voz Do Povo
A guerilheira e heroína guineense, Titina Silá foi assassinada no dia 30 de Janeiro de 1973, quando se dirigia a bordo duma piroga (canoa) sobre o Rio Farim, na zona norte da Guiné-Bissau, afim assistir ao funeral de Amílcar Cabral, também assassinado uma semana antes, na Guinéé-Conakry.
A piroga em que Titina viajava, foi vítima de uma emboscada, levada a cabo por militares colonialistas portugueses que a afundaram no Rio Farim. O corpo de Titina jamais foi encontrado.
Tinha é uma das mulheres guineenses que combateram incansávelmente durante 10 anos, pela independência da Guiné-Bissau.
Oito meses após o assassino de Titina Silá, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) autoproclamou a independência da Guiné-Bissau, no dia 24 de Setembro de 1973, um ano mais tarde, o Portugal finalmente acabou por reconhecer a independência do Estado guineense.
Em homenagem à combatente Titina Silá e às outras mulheres que deram a vida pela independência da Guiné-Bissau, a data de 30 de janeiro passou a ser celebrado, como Dia da Mulher guineense ou seja Dia da Heroína Nacional.
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