quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
O ex-Secretário de Estado da Ordem Pública, Marciano Ondi assume o Ministério do Interior e Ordem Pública até a formaçāo do novo Governo, anunciou esta tarde o PR Umaro Sissoco Embaló no final da visita ao Ministério do Interior.
Israel bombardeia por terra e ar posições do Hezbollah no Líbano
© JALAA MAREY/AFP via Getty Images
POR LUSA 06/12/23
O Exército israelita bombardeou hoje por terra e ar posições do Hezbollah no Líbano, em resposta aos ataques do grupo xiita libanês a várias das suas posições no norte de Israel, de acordo com fonte militar.
O responsável das forças israelitas indicou que posições do Exército judaico foram atacadas a partir do Líbano nas zonas de Aramshe e monte Hermon, esta última no Golã sírio ocupado por Israel desde 1967.
Tanques e artilharia israelita atacaram várias posições no Líbano e um avião militar destruiu "infraestrutura militar" e um "centro de comando" do Hezbollah, ainda segundo as fontes israelitas.
As hostilidades na zona entre Israel e as milícias libanesas, as mais graves desde 2006, foram retomadas na sequência da guerra iniciada em 07 de outubro entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.
Desde o início das hostilidades foram registados pelo menos 120 mortos: dez em Israel -- sete soldados e três civis --, pelo menos 110 no Líbano, incluindo 80 membros do Hezbollah, 12 combatentes de milícias palestinianas, um soldado e 17 civis, incluindo três jornalistas e três crianças.
Na quarta-feira, um soldado libanês morreu na sequência de um bombardeamento israelita contra um posto militar localizado no sul do Líbano, a primeira morte comunicada pelo Exército do país desde o início dos confrontos transfronteiriços.
Em comunicado, o Exército indicou que três soldados também ficaram feridos depois de o "inimigo israelita ter bombardeado" um dos seus postos militares na região de Adaisseh.
Israel retirou mais de 60.000 pessoas de diversas localidades do norte, enquanto os combates motivaram a retirada de cerca de 55.000 habitantes do sul do Líbano.
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Doka Ogiva...
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBEU CREDENCIAIS DE NOVOS EMBAIXADORES
O Presidente General Umaro Sissoco Embalo, recebeu hoje, cartas credenciais de novos Embaixadores acreditados na Guiné-Bissau.
Entregaram as suas credenciais:
- O Embaixador da República Democrática Socialista do Sri Lanka Sr. Veluppilai Kananathan;
- A Embaixadora da República Islâmica do Paquistão, Saima Sayed;
- A Embaixadora dos Países Baixos, Carmen Birgitta Hagenaars; e
- A Embaixadora e Representante Residente da CEDEAO na Guine-Bissau, Ngozi Ukaeje.
Programa Alimentar da ONU corta apoio ao Iémen e deixa milhões sem comida
© Reuters
Notícias ao Minuto 06/12/23
Várias agências da ONU estão a sofrer com falta de donativos e o aumento das dificuldades pelo mundo fora, especialmente em países em conflito há longos anos, como o Iémen e a Síria.
O Programa Alimentar Mundial, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) e a maior organização humanitária do mundo, anunciou que vai cortar o fornecimento de alimentos a zonas controladas por rebeldes Houthi no Iémen, deixando cerca de 3 milhões de pessoas numa posição ainda mais complicada quando tentam sobreviver à longa guerra civil.
As razões que motivaram o corte no fornecimento são semelhantes às que foram apresentadas para uma decisão semelhante sobre a Síria, outro país em enormes dificuldades humanitárias, socioeconómicas e alimentares devido a uma guerra civil provocada por uma revolução.
O Programa disse que a "pausa" no Iémen deve-se à redução do orçamento da organização, além da falta de um acordo com os rebeldes Houthi para reduzir a dimensão da operação na região e continuar a apoiar os civis. "Esta decisão difícil, em consulta com os doadores, surge depois e um ano de negociações, durante o qual não foi possível chegar a um acordo para reduzir o número de pessoas abrangidas de 9,5 milhões para 6,5 milhões", disse a organização.
Citada pela Associated Press, a porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, acrescentou que a organização tentou "estabelecer um sistema seguro e responsável pela ajuda que chega" a zonas rebeldes, mas sem sucesso.
Agora, o Programa Alimentar Mundial adverte que as reservas de comida nas regiões Houthi estão "quase completamente esgotadas e retomar a assistência alimentar, mesmo com um acordo imediato, pode levar quatro meses devido à disrupção na cadeia de fornecimento".
A notícia foi anunciada na mesma semana em que os Houthis intensificaram os seus ataques marítimos no Mar Vermelho, uma das vias marítimas mais importantes do mercado global, atacando navios israelitas como resposta aos bombardeamentos na Faixa de Gaza e à guerra contra o Hamas, que os Houthis apoiam.
A guerra civil no Iémen é um dos conflitos armados mais complexos e prolongados do mundo, durando há oito anos, entre os rebeldes Houthi (apoiados pelo Irão) e as forças do governo (apoiados por uma coligação de estados do Golfo, liderada pela Arábia Saudita), com vários grupos terroristas à mistura como a al-Qaeda e o Estado Islâmico.
O conflito começou em 2014, após uma crise política com origem na Primavera Árabe, quando os rebeldes invadiram e capturaram a capital, e uma grande parte do norte e oeste do país, exigindo um novo governo.
Desde então, morreram mais de 150 mil pessoas na guerra, a maioria por fome e insuficiência alimentar. A guerra no Iémen provocou uma das piores crises humanitárias do mundo, com mais de 23 milhões de pessoas (três quartos da população) em risco de pobreza extrema e a precisarem de ajuda externa.
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HOMENS ARMADOS PROIBEM ENTRADA DE ALGUNS FUNCIONÁRIOS DAS FINAÇAS NO MINISTÉRIO
Notabanca; 06.12.2023
Alguns funcionários do Ministério das Finanças foram impedidos esta manhã de quarta-feira, 6 de dezembro, entrar no ministério.
As instalações do Ministério das Finanças estão ocupadas parcialmente por homens armados supondo que mantém a segurança a essa instituição governamental, cujo titular, pego pelo Ministério Público.
Um confidente de Notabanca assegurou que todo o cuidado é pouco, já que, decorre no país busca e apreensão de armas e pessoas supostamente envolvidas no caso de tiroteios entre a Guarda Nacional e Guarda Presidencial, que se resultou em mortos e feridos.
Os militares decretaram caça aos homens e armas. A zona Sul do país poderá ser alvo de refúgio para algumas pessoas.
PR Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje as Cartas Credenciais do Embaixador da Sri Lanka Veluppillai Kananathan
𝗕𝗜𝗔𝗚𝗨É 𝗡𝗔 𝗡𝗧𝗔𝗡 𝗔𝗠𝗘𝗔Ç𝗔 "𝗧𝗢𝗟𝗘𝗥Â𝗡𝗖𝗜𝗔 𝗭𝗘𝗥𝗢" 𝗔𝗢𝗦 𝗠𝗜𝗟𝗜𝗧𝗔𝗥𝗘𝗦 𝗜𝗠𝗣𝗟𝗜𝗖𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗢 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗢 𝗜𝗡𝗖𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗘𝗠 𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨
IDF divulgam alegadas imagens de comandante do Hamas dentro de túnel
Kusas dana🤣 PRS bai si caminho👏✊️
ÚLTIMAS NOTÍCIAS: PAI - TERRA RANKA exorta Governo assumir em plenitude as suas funções, ignorando o Decreto que "alegadamente dissolve o Parlamento"
Por Rádio Capital Fm
Bissau - (05.12.2023) - A Plataforma da Aliança Inclusiva ( PAI-TERRA RANKA) considerou “juridicamente inócuo e sem efeito” o Decreto Presidencial que "alegadamente dissolve a ANP", justificando que “o Estado subordina-se à Constituição”.
A Coligação considera que “a validade dos seus atos [do Estado] está dependente da sua conformidade com as regras e princípios nela previstos, nos termos do seu Artigo 8º”.
A posição da coligação, vencedora das últimas eleições legislativas de 4 de Junho, foi tornada pública esta terça-feira, 5 de Dezembro, após a reunião dos líderes da Plataforma que teve lugar na sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em Comunicado, a Coligação PAI - TERRA RANKA condenou e repudiou “com veemência a grave tentativa de golpe de Estado institucional engendrada pelo Presidente da República, por consubstanciar uma violação flagrante do artigo 94 da Constituição da República da Guiné-Bissau”, segundo ao qual “expressa e imperativa proíbe a dissolução da Assembleia Nacional Popular nos 12 meses posteriores à sua eleição".
A Coligação exortou , no entanto, o Governo “a assumir a plenitude das suas funções, enquanto um órgão constitucional de soberania, resultante da escolha legítima do povo da Guiné-Bissau, cujo Programa foi amplamente aprovado pela Assembleia Nacional Popular”.
A Coligação PAI-TERA RANKA denunciar, por outro lado, “o assalto à Sede Nacional do PAIGC, ocorrido hoje (dia 5) por volta das 13h30", o que considera ser "uma clara e inequívoca tentativa de silenciar as vozes democráticas e instauração no país de um regime autoritário e ditatorial”.
No mesmo comunicado, a Coligação disse reiterar o seu compromisso com a povo guineense e a sua "firme determinação de lutar, intransigentemente, pela manutenção e consolidação de um verdadeiro Estado Democrático de Direito na Guiné-Bissau.