O Chefe de Estado zambiano, Hakainde Hichilema, encorajou os seus compatriotas nesta segunda-feira, 23 de janeiro, a pararem de mexer nos telefones dos seus cônjuges, de modo a ajudarem a reduzir as altas taxas de divórcio naquele país.
«Nós nos casamos por amor, não nos casamos para ir e vigiar um ao outro, ou para ir e apontar o dedo(...). Liberdade significa responsabilidade de limitar a nossa liberdade, não de interferir na liberdade dos outros. Seja tolerante, seja compreensivo», disse Hichilema, segundo a imprensa local.
Os relatórios mais recentes, divulgados pela BBC, indiciam que a Zâmbia registou mais de 22.000 casos de divórcio somente em 2022, estatísticas que o Presidente descreveu como infelizes.
Segundo o mesmo documento, a falta de direitos conjugais, o adultério, a violência de género, os insultos e a crueldade estão dentre os principais motivos citados pelos tribunais para pedir o divórcio, sendo que as estatísticas dos últimos 12 meses mostraram que o casamento mais curto do país durou 30 dias, enquanto o mais longo foi de 65 anos.
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