Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional 07 de Setembro de 2022.
quarta-feira, 7 de setembro de 2022
BRASÍLIA! - (...), responder o convite do seu homólogo Jair Bolsonaro, o Comandante em Chefe das Forças Armadas Guineenses, General Umaro Sissoco Embaló chegou a República Federativa do Brasil 🇧🇷 acompanhado da Primeira-Dama Dinisia dos Reis Embalo, para as comemorações dos 200 anos da Independência daquele país irmão;
Biodiversidade: “PAÍS BREVEMENTE PODERÁ TER MAIS SACOS PLÁSTICOS NO MAR EM RELAÇÃO AOS PEIXES”
Por: Diana Bacurim radiosolmansi.net 07/09/22
Os lixos jogados sem proteções estão a constituir uma ameaça aos nossos mares defendeu o Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas.
A afirmação é do seu diretor-geral registrada hoje, durante uma entrevista aos jornalistas a margem da realização da 3ª assembleia geral da parceria regional para a conservação da zona costeira e marinha na áfrica ocidental, habitualmente realizada em Dakar e que este ano se decidiu transferir para Guiné Bissau e no decurso da qual se fará um balanço do ano transato e as perspetivas para o futuro da organização.
Na ocasião, Justino Biai disse numa conversa mantida com o ministro gabonês a quem disse que se o país continuar com esse dinamismo, brevemente terá mais sacos plásticos no mar em relação aos peixes.
“Se compararmos com os países da sub-região, podemos dizer que estamos ainda bem em relação aos distintos, mas o país está a correr muito rápido para atingir nível dos outros felizmente houve a intervenção do ministério das pescas, do interior e das forças armadas há 4 ou 5 anos para desmantelar os acampamentos das pescas ilegais, mas era uma fonte de pressão a zona costeira, porque as pessoas fazem atividades pesqueira e depois cortam os tarrafes para fumarem os pescados depois dessa desmantelação apesar de não foram feitas nas ilhas diminuiu bastante no entanto estive em Gabon numa conversa mantida com o ministro gabonês da biodiversidade quem disse que se o país continuar com esse dinamismo, brevemente terá mais sacos plásticos no mar em relação aos peixes”, frisou.
Biai chamou atenção em relação ao desenvolvimento, defendendo que apesar do país estar entre os mais pobres do mundo, não deve gastar todos os seus recursos naturais, porque senão será um dos legados a deixar para a geração vindoura.
“Muitas das vezes quando falamos da conservação as pessoas pensam que estamos contra o desenvolvimento, mas não precavemos a situação futura porque não se pode pensar em desenvolver apesar do país estar entre os mais pobres do mundo, não deve gastar todos os seus recursos naturais, porque senão será um dos legados a deixar para a geração vindoura comprometendo a sua biodiversidade”. Assegurou
Parceria regional para a conservação da zona costeira e marinha na áfrica ocidental integra países como: Senegal, Gambia, Cabo Verde, Mauritânia, Guiné-Bissau, Guine-Conacri, Sara Leoa, e tem por objetivo, conjugar os esforços entre si, no que concerne a conservação, desenvolvimento sustentável e das zonas costeiras.
GUINÉ-BISSAU ACOLHE EM NOVEMBRO CONFERENCIA SOBRE ALBINISMO
Por: Bíbia Mariza Pereira radiosolmansi.net 07/09/22
A Guiné-Bissau acolhe entre os dias 22 a 27 de novembro próximo a primeira Conferencia Africana de Pessoas com Albinismo, onde se espera a presença de mais 400 participantes.
No lançamento, hoje, desta conferência que tem como objectivo facilitar a promoção e divulgação da iniciativa, Simão Carlos Com-nó, coordenador da Plataforma Internacional de Pessoas com Albinismo, defendeu que esta vai trazer para o país um grande benefício, no despertar de atenção da comunidade internacional sobre a situação de albinismo no país.
A Conferencia vai permitir ainda uma maior integração das pessoas com albinismo na sociedade
“Primeiro vai despertar mais atenção de Comunidade internacional sobretudo para a Guiné-Bissau, para que a Comunidade Internacional possa saber que a Guiné-Bissau está a afirmar a sua própria presença a nível da questão ligada à inclusão. A Guiné-Bissau vai acolher mais de que 120 Albinos que virão de diferentes partes do mundo, a Guiné-Bissau está numa linha muito positiva na questão ligada à inclusão em relação aos outros países que não posso mencionar aqui”, explica Simão adiantando que querem passar a imagem de que na Guiné-Bissau as pessoas com albinismo são livres e não existem raptos e nem espancamentos.
O Presidente da Associação de Pessoas com Albinismo no país, Alberto Siga, disse que a realização da conferência na Guiné-Bissau vai ter um “grande impacto” e vai ajudar o próprio país sendo que a Guiné-Bissau foi escolhida como um país da realização da conferência e vão ser abordadas as questões de albinismo.
“Vamos mostrar a nossa ideia e apreender também com deles e depois faremos a comparação e qual tipo de deficiência que muitas das vezes os albinos na Guiné-Bissau sofrem”, explica.
Ainda no decorrer da Conferência serão realizados trabalhos de elaboração, apresentação do plano estratégico e de desenvolvimento da plataforma visão global.
Nova esperança? Curar o cancro com ondas sonoras pode ser o futuro... A técnica inovadora já está a ser testada nos Estados Unidos e na Europa.
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Notícias ao Minuto 07/09/22
Um novo tratamento contra o cancro está a ser testado nos Estados Unidos e na Europa. É uma técnica inovadora que recorre a ondas sonoras. O objetivo passa por estimular o sistema imunológico e evitar que a doença se espalhe para outros órgãos do corpo.
A técnica está a ser testada em ratos para tratar o cancro do fígado. O tratamento foi desenvolvido pela Universidade de Michigan. A equipa de investigadores conseguiu mostrar que o som é capaz de impedir a propagação do cancro na maioria dos casos.
São concentradas ondas de ultrassom e de forma não invasiva são direcionados para o tecido em causa com uma precisão milimétrica. Em alguns casos, o tumor não pode ser tratado devido à massa, tamanho e ao avanço que tinha.
A técnica acabou por ser eficaz ao remover totalmente os tumores de 50% a 75% através das ondas sonoras. Noutros casos, o sistema imunológico dos animais acabou por destruir o restante tumor e não voltou a aparecer.
“Esperemos que este estudo motive futuras investigações com o objetivo desta técnica vir a ser usada no tratamentos de doentes com cancro no fígado”, explicou Zhen Xu, um dos médicos responsáveis por esta pesquisa.
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Mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África
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Por LUSA 07/09/22
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
"Milhões de vidas estão em risco, e à medida que a comunidade humanitária acelera a sua resposta, devemos garantir que os erros da década passada não sejam repetidos; é crucial que a ajuda esteja não apenas disponível, mas que chegue às pessoas certas de maneira eficiente", disse o líder do IFRC no Quénia e Somália, Mohamed Babiker, acrescentando que a ajuda tem de ser garantida através de uma resposta local.
No comunicado, o IFRC afirma que quase um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas à procura de comida e de água nalgumas partes da Somália e do Quénia, que atravessam uma "catastrófica crise alimentar", que continua a piorar.
"Mais de 22 milhões de pessoas estão a aproximar-se ou a passar já por uma completa falta de comida no Corno de África, e a situação deve piorar no princípio de 2023", acrescenta-se no comunicado.
A resposta humanitária, apontou o responsável, enfrenta dois grandes desafios: "o maior é a falta de recursos para comprar materiais de emergência, mas mesmo que haja dinheiro, é preciso que essa ajuda chegue às comunidades nómadas de forma eficiente e consistente".
Até agora, o IFRC no Quénia e na Somália já ajudaram pelo menos 645 mil pessoas afetadas pela seca, proporcionando-lhes serviços de saúde e donativos em dinheiro, bem como água, serviços de saneamento e de higiene, conclui-se no comunicado.
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O Comunicado à Imprensa do Movimento tocante o ato de entrega das viaturas e motos as forças de defesa e segurança.
Guiné-Bissau: MNE guineense analisa novas perspetivas de cooperação com Cuba
© Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
Por LUSA 07/09/22
A Guiné-Bissau e Cuba estão a analisar novas perspetivas de cooperação bilateral nos setores do turismo e pesca, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, que se encontra em Havana.
A chefe da diplomacia guineense chegou na terça-feira a Havana, acompanhada do ministro da Saúde, Dionísio Cumba, para preparar a visita oficial do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a Cuba, depois de participar nas celebrações dos 200 anos do Brasil.
Após um encontro com o seu homólogo cubano, Bruno Parrilla, Suzi Barbosa publicou na rede social Facebook uma mensagem na qual refere que a "ocasião serviu para abordarem novas perspetivas de cooperação bilateral, nomeadamente, novos setores, como o turismo e a pesca, além da saúde e educação".
Numa mensagem no Twitter, citada na Agência Cubana de Notícias, o ministro dos Negócios Estrangeiros cubano afirmou que durante o encontro foi abordado o "bom nível de diálogo político" entre os dois países e a "vontade de continuar a desenvolver os laços económicos e comerciais e a cooperação".
A Guiné-Bissau e Cuba estabeleceram relações diplomáticas a 01 de outubro de 1973 e cooperam essencialmente nos setores da educação e saúde.
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© Lusa
Por LUSA 06/09/22
O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau fixou novos preços de referência para o arroz, açúcar e farinha para minimizar as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional.
O Ministério das Finanças refere, em comunicado, que um saco de arroz de 50 quilogramas passar a custar 19 mil francos cfa (cerca de 29 euros). O valor praticado no mercado interno varia entre os 21 (cerca de 32 euros) e os 22 mil francos cfa (cerca de 33 euros) por cada saco de 50 quilogramas.
O arroz é a base alimentar dos guineenses.
Em relação à farinha, o saco de 50 quilogramas passa a ter como preço de referência 23 mil francos cfa (cerca de 35 euros), enquanto o saco de 50 quilogramas de açúcar passa a custar 27 mil francos cfa (cerca de 41 euros). Os mesmos preços estão a ser praticados pelos comerciantes.
Segundo o ministério, os novos preços respondem ao "contexto atual induzido pela pandemia da covid-19, da guerra na Ucrânia e agravado no plano endógeno pela saída da empresa Maersk Line do país".
O comunicado do Ministério das Finanças refere também que o Governo está "determinado em enfrentar os desafios, mesmo que sejam excecionais" e, "esclarece que a Guiné-Bissau ficou afetada com as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional".
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Putin quer impedir exportação de cereais ucranianos para a Europa
© Getty Images
Por LUSA 07/09/22
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai falar com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para exigir que os cereais ucranianos se dirijam para "os países mais pobres" e não para a Europa.
"Excluindo a Turquia como mediadora, praticamente todos os cereais que saem da Ucrânia não vão para os países mais pobres, mas para a Europa", disse hoje Putin.
O Presidente russo, que falava durante a sessão parlamentar do VII Fórum Económico Oriental, em Vladivostok, disse que "apenas dois em 87 navios foram para países em desenvolvimento. Sessenta mil toneladas de 2 milhões".
"Vale a pena pensar em como limitar os destinos de exportação de cereais e outros alimentos por esta rota. De certeza que falarei sobre isso com o Presidente da Turquia, (Recep Tayyip] Erdogan", disse o líder russo.
Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente de quebrar o acordo internacional de Istambul, ao impedir a exportação de cereais e fertilizantes russos através do Mar Negro.
"Os nossos colegas ocidentais não estão a fazer o que nos foi prometido pelo secretário-geral da ONU [António Guterres]", disse Lavrov, numa conferência de imprensa.
O ministro russo acusou os países ocidentais de se recusarem a tomar medidas para "levantar sanções logísticas que obstruem o livre acesso aos cereais e aos fertilizantes (russos) no mercado mundial".
Lavrov sublinhou que Moscovo está a trabalhar com a ONU para cumprir integralmente os acordos alcançados em julho em Istambul, que criaram um corredor marítimo da costa ucraniana - que foi bloqueada pelos russos após a invasão na Ucrânia em 24 de fevereiro - ao Mediterrâneo para a exportação de cereais ucranianos.
O acordo, selado com a mediação do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pressupunha também o fornecimento de cereais e fertilizantes russos através do Estreito de Bósforo.
Várias dezenas de navios com produtos ucranianos partiram dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdenny, localizados no Mar Negro.
A Rússia - que transformou o Mar de Azov num oceano interior ao tomar os portos ucranianos de Mariupol e Berdyansk - sustenta que a sua capacidade de exportação é muito maior em relação à da Ucrânia, tornando os seus suprimentos cruciais para evitar uma crise global de alimentos.
Alguns países, especialmente os africanos, pediram o levantamento das sanções que afetam as exportações russas de cereais.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
Na guerra, a ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.
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O secretário-geral da ONU defende que os Estados Unidos devem entregar à delegação russa vistos para ações a decorrer nas Nações Unidas, principalmente durante a Assembleia Geral deste mês, disse hoje o seu porta-voz.
"Esta é uma questão que temos repetidamente levantado com o país anfitrião (EUA) e que nos foi trazida pela Federação Russa. Acho que o secretário-geral acredita muito que os vistos devem ser entregues à delegação russa e às delegações que têm negócios a serem tratados nas Nações Unidas, especialmente durante a Assembleia Geral", disse hoje o porta-voz, Stéphane Dujarric, no seu 'briefing' diário à imprensa.
Em causa estão denúncias feitas na semana passada pela missão russa junto à ONU, de que os EUA se recusaram a conceder vistos à delegação do Ministério da Administração Interna da Rússia, chefiada pelo ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, que se deslocaria a Nova Iorque para participar na Cimeira de Chefes de Polícia das Nações Unidas (UNCOPS)...Ler mais