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O Presidente da República da Guiné-Bissau e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, lembrou hoje o antigo Chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos como um "líder ímpar", que lutou pela causa de África.
“Era um líder ímpar. O Presidente José Eduardo dos Santos era um grande panafricanista. Um homem que lutou e se dedicou pela causa de África, não só pela causa angolana. Nós temos de render homenagem a esse digno filho de África”, afirmou Umaro Sissoco Embaló aos jornalistas.
“Não é só a Guiné-Bissau, é toda a África que está de luto. Perdemos um grande filho de África. A Guiné-Bissau, como é óbvio, tem de render homenagem a esse grande homem”, salientou.
José Eduardo dos Santos morreu hoje aos 79 anos numa clínica em Barcelona, Espanha, após semanas de internamento, anunciou hoje a presidência angolana, que decretou cindo dias de luto nacional.
Em 2017, renunciou a recandidatar-se e o atual Presidente, João Lourenço, sucedeu-lhe no cargo, tendo sido eleito também pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa no país desde a independência de Portugal, em 1975.
JORNAL ODEMOCRATA 08/07/2022
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que o Banco Mundial está “satisfeito” com os “progressos” da Guiné-Bissau, sobretudo em termos de desembolso de carteiras de empréstimo.
O chefe de Estado falava em Bissau depois da Cimeira da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), um grupo do Banco Mundial que se realizou em Dakar, Senegal.
Os chefes de Estado africanos reuniram-se na quinta-feira, 7 de julho de 2022, em Dakar, com o grupo do Banco Mundial, para intensificar a “voz poderosa” dos países africanos no que toca à implementação do programa IDA20, cujo pacote financeiro foi defendido, com sucesso, em 2021.
O encontro organizado por Senegal e o grupo do Banco reuniu dezenas de chefes de Estado e de Governo da África.
À chegado ao aeroporto de Bissau, Sissoco afirmou que o Banco Mundial vai desembolsar milhões de dólares, porque “a África neste momento está unida e enquanto Presidente em exercício da CEDEAO, por inerência, sou obrigado a estar presente em todos os eventos da CEDEAO “.
Enfatizou que a Guiné-Bissau cumpriu todas as metas traçadas pelo Banco Mundial, o que demonstra que o país registou grandes progressos e que a instituição financeira internacional está “satisfeita”, com o desembolso de carteiras que havia feito em relação à Guiné-Bissau.
O chefe de Estado anunciou a reunião da União Africana (UA) de Zâmbia que será reservada apenas aos presidentes das organizações de cada zona do continente, incluindo as presenças do presidente em exercício da UA e provavelmente do Conselho Europeu.
Para Umaro Sissoco Embaló, esse efeito representa um desafio e a responsabilidade que o país tem neste momento no Concerto das Nações, razão pela qual o anúncio da indicação do Presidente da Guiné-Bissau para liderar a CEDEAO “não deve ser encarado com ânimo leve, sim, explorado a todos os níveis”.
“É um desígnio nacional, não apenas de Umaro Sissoco Embaló. A Guiné-Bissau está de parabéns. O povo Cabo Verde, por exemplo, reagiu como se fosse Presidente cabo-verdiano que está a presidir a CEDEAO ” enfatizou, tendo pedido convergência interna de todos à volta da imagem do país.
Por: Filomeno Sambú
Foto: Presidência RGB
JORNAL ODEMOCRATA 08/07/2022
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anunciou a extinção do Alto Comissariado para a Peregrinação à cidade Santa de Meca e disse que haverá responsabilização pela não ida dos fiéis muçulmanos guineenses à Meca.
O chefe de Estado fez esse anúncio esta sexta-feira, 8 de julho de 2022, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, proveniente de Dakar, Senegal, onde participou na Cimeira da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), um grupo do Banco Mundial.
O Presidente lamentou que os fiéis muçulmanos selecionados para peregrinação tenham falhado esse “grande sonho”, tendo avisado que em 2023 não haverá envolvimento nenhum do governo
“O governo poderá apoiar, facilitar, mas jamais se envolverá. As agências de viagens são entidades habilitadas para tratar essas coisas, não o Governo. A Guiné-Bissau é um Estado laico, não pode estar sistematicamente envolvida nessa situação”, indicou, para de seguida afirmar que “ida à Meca não é uma causa nacional”
Umaro Sissoco Embaló disse que os peregrinos que não conseguiram ir à Meca serão devolvidos o dinheiro e compensados com uma viagem à cidade Santa para cumprirem a “pequena peregrinação UMRA”, onde terão a oportunidade de visitar a Meca e Medina.
Por: Filomeno Sambú
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