Vladimir Putin. Sergei Guneyev/Sputnik/AFP/Getty Images
Foi neste tom que o presidente russo voltou a ameaçar o país governado por Volodymyr Zelensky, depois de Recep Erdoğan lhe ter pedido para "cessar-fogo de imediato"
No final da chamada telefónica com o presidente da Turquia, que durou cerca de uma hora, Vladimir Putin manteve a postura austera, inflexível e ameaçadora. "As operações militares na Ucrânia só vão terminar se as exigências da Rússia forem atendidas e se a Ucrânia parar de lutar".
Foi neste tom que o presidente russo voltou a ameaçar o país governado por Volodymyr Zelensky, depois de Recep Erdoğan lhe ter pedido para "cessar-fogo de imediato". Mas Putin não é homem de recuar até obter aquilo que quer.
"Qualquer tentativa de intervir no processo de negociação vai falhar", revela o comunicado do Kremlin, citado pela Reuters.
Com uma terceira ronda de negociações agendada para segunda-feira, o presidente russo espera que o lado ucraniano assuma "uma abordagem mais construtiva" e tenha "noção da realidade no terreno".
"Vamos abrir o caminho para a paz juntos"
O presidente da Turquia apelou, este domingo, ao "cessar-fogo imediato" numa conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin. "Vamos abrir o caminho para a paz juntos", disse-lhe Erdoğan.
De acordo com a agência Reuters, nesta chamada telefónica o presidente da Turquia reforçou a importância do cessar-fogo na Ucrânia, da abertura de corredores humanitários e da assinatura de um acordo de paz.
Erdoğan disse a Putin que Anacara está pronta a contribuir para uma "resolução pacífica" do conflito.
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