© ReutersNotícias ao Minuto 14/03/22
A proposta foi feita através do Twitter e pretende decidir o futuro da Ucrânia
O fundador e CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, desafiou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para lutarem pelo destino da Ucrânia.
O desafio foi colocado pelo próprio Musk através da página no Twitter, com o empresário a identificar o Kremlin no ‘tweet’ seguinte a perguntar se Putin concorda com esta luta. Não foram partilhados mais detalhes sobre esta proposta, pelo que se desconhece em que formato é que a luta entre os dois teria lugar.
“Venho por este meio desafiar Vladimir Putin para um combate singular. A Ucrânia está em jogo”, escreveu Musk.
Desde o início do conflito na Ucrânia que Elon Musk se tem pronunciado em algumas ocasiões mas, mais recentemente, o empresário tem brincado com o líder da agência espacial russa Roscosmos, dando a entender que os EUA não serão afetados com a suspensão do fornecimento de foguetões pela Rússia.
O Governo alemão vai deixar de prestar informações sobre o fornecimento de armamento a Kyiv, alegando razões de segurança, depois da extensão da ofensiva russa ao oeste da Ucrânia para impedir o abastecimento das Forças Armadas ucranianas.
A informação foi avançada pela agência espanhola Efe, que cita fonte do executivo da Alemanha.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa, Arne Collatz, parte da estratégia da Rússia passa por "bloquear as rotas de abastecimento da Ucrânia com a finalidade de dificultar a defesa" do país.
Também as imagens captadas nas autoestradas da Alemanha vão deixar de estar disponíveis para consulta pela Internet. Vários órgãos de comunicação social do país já tinham reportado que as imagens estavam indisponíveis para consulta.
A autoridade responsável pela gestão das autoestradas já tinha informado que houve "um aumento de atividade" nas vias alemãs de "atores relevantes em matéria de política de segurança".
O porta-voz adjunto do Governo, Wolfgang Büchner, disse, entretanto, que a indisponibilidade das imagens estava relacionada com a guerra na Ucrânia.
"Para não incorrer em qualquer risco para a segurança, não haverá quaisquer informações", referiu Büchner.
A informação foi ainda corroborada pelo porta-voz do Ministério dos Transportes, Tim Alexandrin: "Devido à atual evolução dos acontecimentos em matéria de segurança na Europa, as câmaras de trânsito nas autoestradas federais não estão à disposição [dos automobilistas]".
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 636 mortos e mais de 1.125 feridos entre a população civil e provocou a fuga de pelo menos 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Um avião da Air Serbia, a única companhia na Europa que mantém ligações aéreas com a Rússia, interrompeu hoje o voo para Moscovo e regressou a Belgrado após uma ameaça de bomba.
A ameaça, no segundo incidente do tipo em poucos dias, foi enviada por correio eletrónico para o aeroporto de Belgrado e obrigou o aparelho, com 125 passageiros e cinco tripulantes, a regressar à capital da Sérvia, indicou a agência sérvia Tanjug, sem fornecer mais detalhes.
O Ministério do Interior comunicou que as unidades de contraterrorismo vão inspecionar a aeronave.
Na sexta-feira passada, outro avião que voava a mesma rota teve de regressar a Belgrado após uma falsa ameaça de bomba a bordo.
A Air Serbia é a única companhia aérea europeia que continua a voar para a Rússia, uma vez que a Sérvia, candidata à adesão à União Europeia, não aderiu às sanções contra Moscovo no seguimento da invasão à Ucrânia...
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