© ShutterstockNotícias ao Minuto 12/02/22
Já alguma vez teve a sensação súbita e arrebatadora de que tinha de estar de imediato com determinada pessoa?
Ao contrário do que possa pensar, essa sensação não vem do coração, como é popularmente dito.
Na verdade, grande parte esse impulso tem origem no cérebro.
Apaixonámo-nos pelas mais variadas razões e o nosso corpo responde com um verdadeiro cocktail de hormonas, com força intensidade suficiente para nos viciarmos.
Veja abaixo para saber exatamente o que acontece quando se apaixona.👇
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A razão de nos apaixonarmos As principais razões que nos levam a 'cair de amores' por alguém vêm dos nossos ancestrais. A necessidade de formar um par e de reproduzir eram essenciais para a evolução da nossa espécie. © Shutterstock |
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A ciência do amor A natureza conseguiu garantir que não correríamos perigo de extinção, ao gerir as nossas respostas hormonais de uma forma que nos permitisse sobreviver enquanto espécie. © Shutterstock |
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As três fazes do ato de se apaixonar Passamos exatamente por três fases quando nos apaixonamos. São estas a l u x ú r i a, a atração e o apego. As três fases estão associadas a diferentes respostas hormonais. © <p>Shutterstock</p> |
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L u x ú r i a Trata-se do nosso sistema límbico a trabalhar ao máximo. É a atração sexual inicial que sentimos por uma pessoa que consideramos atraente. © Shutterstock |
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L u x ú r i a O estrogénio e a testosterona são as principais hormonas responsáveis por esta sensação. © Shutterstock |
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L u x ú r i a: noradrenalina A noradrenalina é uma anfetamina de ocorrência natural que aumenta a experiência de felicidade e reduz o apetite. Normalmente é libertada nesta fase e continua na fase da atração. © Shutterstock |
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Atração É aqui que a 'diversão' começa. Esta fase ocorre após a primeira resposta biológica, desencadeando um grande número de respostas hormonais. © Shutterstock |
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Sistema de recompensa cerebral O amor desencadeia um ciclo de repetição no nosso cérebro, levando-nos a desejar por mais. Entra em ação principalmente nesta fase. © iStock |
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Atração: adrenalina O primeiro 'empurrão' vem da adrenalina. Apaixonar-se causará uma resposta ao stress no seu corpo. © Shutterstock |
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Atração: adrenalina É provável que já tenha sentido estes sintomas. Lembra-se de ter sentido o coração acelerado, a boca seca ou as palmas das mãos suadas? Estas são reações desencadeadas pela adrenalina. © iStock |
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Atração: serotonina Não consegue parar de pensar naquela pessoa especial? É a serotonina em ação. © Shutterstock |
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Atração: serotonina Por norma, quando se apaixonam, as mulheres produzem níveis mais elevados de serotonina do que os homens. © iStock |
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Apego: ocitocina Esta é a hormona que leva-nos a querer abraçar a outra pessoa. É responsável pelos sentimentos de apego em relação àqueles que gostamos. © Shutterstock |
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Apego: ocitocina Durante o orgasmo existe um pico nos níveis de ocitocina. © Shutterstock |
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Apego: ocitocina A ocitocina é também a hormona que nos conecta enquanto seres humanos. É fundamental na relação entre mãe e filho, logo após o nascimento da criança. © Shutterstock |
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Apego: ocitocina É de tal forma importante que intervém na lactação. Essencialmente sinaliza os seios para que estes libertem leite quando o bebé necessita. © iStock |
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Apego: vasopressina A vasopressina é mais conhecida como um anti-diurético. Trabalha nos rins e controla a sede. © Shutterstock |
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Apego: vasopressina Esta hormona também é libertada imediatamente após o sexo. Tem um importante papel no sexo e na preferência do parceiro. © iStock |
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Apego: vasopressina A vasopressina é basicamente uma hormona que promove as relações saudáveis e longas. © iStock |
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O amor magoa Tal como ocorre com outros vícios, parar com determinado hábito ou vício pode ser extremamente doloroso. © Shutterstock |
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O amor magoa Temos sintomas de abstinência quando nos separamos do nosso parceiro. © Shutterstock |
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O amor magoa A dopamina controla a maior parte do sistema de recompensa cerebral, por isso é natural que uma quebra na libertação de dopamina leve-nos a sentir que temos o coração partido. © Shutterstock |
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Quando o cocktail não tem o efeito desejado O desequilíbrio dos níveis hormonais pode levar a uma série de problemas, principalmente quando o nosso sistema de recompensa cerebral está envolvido. © iStock |
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Quando o cocktail não tem o efeito desejado Níveis de dopamina em excesso podem ter influência sobre o vício. As mesmas áreas do cérebro podem ser afetadas pelas drogas ou por compulsão alimentar. © iStock |
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Quando o cocktail não tem o efeito desejado Com a dopamina em excesso os caminhos de recompensa do nosso cérebro podem começar a procurar por excitação em outro lugar. Vício, inveja e comportamento errático podem ser o resultado de tentarmos obter a próxima 'dose' de dopamina. © Shutterstock |
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Amor O amor é um complexo cocktail químico, que é parte essencial da experiência humana. Desfrute! © Shutterstock |
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