Por DW.COM.PT 05.08.2021
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, pediu esta quinta-feira (05.08) aos sindicatos para acabarem com a greve e para colocarem os interesses do país em primeiro lugar.
Guinea-Bissau Wahl Kandidat Nuno Gomes Nabiam 16.05.2014
"Peço aos sindicatos para acabarem com a greve. O interesse do país diz respeito a todos. Estamos numa situação difícil", afirmou o primeiro-ministro guineense.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau iniciou quarta-feira (04.08) mais um período de greve de 15 dias.
"Assumimos o país numa situação muito difícil e temos já agendada uma reunião com os sindicatos para a próxima terça-feira (10.08). Acredito que iremos conseguir ultrapassar esta situação a bem de todos", disse Nabiam.
A principal central sindical do país tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.
Nuno Gomes Nabiam falava aos jornalistas depois de ter participado enquanto presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, na reunião da comissão permanente do partido.
Segundo o comunicado final da comissão permanente, ficou decidido que todos os militantes devem proceder ao pagamento de quotas.
A comissão permanente decidiu também convocar para 04 de setembro a reunião da comissão política nacional, devendo o conselho nacional reunir-se até ao final de setembro.
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