sábado, 13 de novembro de 2021

Declaração Política! - Após ao seu Regresso a Bissau, Umaro Sissoco Embaló faz declaração política face às situações de Aeronave e de Drogas;


CANAL FALADEPAPAGAIO / Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

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Texto por:  Mussá Baldé   RFI

Vindo de França, onde esteve em visita de trabalho nos últimos três dias, o Presidente Umaro Sissoco Embaló abordou com os jornalistas o caso do avião, um Airbus A340 retido pelo Governo, no aeroporto de Bissau, desde a semana passada.

O Presidente Embaló disse que não se passa nada e que tudo isso é uma tentativa daqueles que não querem combater a droga na Guiné-Bissau. As palavras do chefe de Estado deixaram transparecer um claro mal-estar entre ele e o primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

Segundo o Presidente Umaro Sissoco Embaló, o avião retido pelo governo desde o dia 29 não tem nada de anormal. O avião pertence a uma empresa internacional que pretende instalar-se em Bissau para se ocupar da manutenção de aeronaves.

O Presidente disse que, na sua opinião, o avião não está retido porque se desse ordens ao ministro da Defesa nesse sentido, ele iria mandar soltar o avião e lembrou que ele é o Comandante Supremo das Forças Armadas.

O chefe de Estado afirmou ainda que todo este suposto caso de desavenças com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, alguém que ordenou a retenção do avião, deve-se ao tráfico de droga na Guiné-Bissau, um fenómeno que disse estar a combater.

Na semana passada, a Polícia Judiciária guineense despoletou uma operação de apreensão da droga, em que se fala em cerca de uma tonelada do produto ilícito que teria entrado na Guiné-Bissau a partir de uma rede internacional, com ramificações na Bolívia.

O Presidente disse que as pessoas querem desviar as atenções deste caso da droga com o avião da polémica. Umaro Sissoco Embaló prometeu tomar uma decisão sobre este e outros casos no próximo dia 17.

Quanto à sua relação com o primeiro-ministro, Nabiam, o chefe de Estado lembrou que foi ele quem o nomeou no cargo, que aquele não ganhou as eleições e que se um dia não o quiser lá, demite-o.

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