A Família Franciscana da Guiné-Bissau considerou esta quinta-feira, através de uma mensagem divulgada à imprensa, que o país está a regredir e a viver uma crise com instrumentalização política de identidades étnicas e religiosas.
Segundo a agência Lusa, a organização católica sublinhou que os guineenses estão a viver entre outras, a crise política, jurídica, económica, sanitária, que conduzem a um clima de agressões físicas e verbais, atentatórias à dignidade humana e conducentes à violação da integridade física e moral das pessoas, das instituições e da sociedade em geral.
No documento, a Família Franciscana revelou que se está a assistir a gastos avultados de dinheiro público de forma leviana e sem transparência.
Esta instituição descreveu que a justiça está fragilizada, desacreditada, seletiva e longe dos mais frágeis e necessitados.
Os franciscanos da Guiné-Bissau denunciaram também os silêncios das autoridades responsáveis, inclusive da comunidade internacional.
Na nota lê-se ainda, que a República está a regredir, em termos de garantias e defesa dos direitos, que a Família Franciscana não está contra ninguém, pediu ao Estado que se zele com a vida concreta dos cidadãos, sobretudo na área da educação, saúde, produção de alimentos e apostar na economia para criar mais postos de trabalho.
A organização concluiu na carta, a solicitar uma governação exemplar e o combate à corrupção em todas as suas formas.
VJ
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