quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Ethiopian migrant who became symbol of integration in Italy killed on her goat farm 😠😠😠
Governo de Quínara prespetiva mudar imagem daquela região sul da Guine-Bissau.
👸🇬🇼Mensagem de Ano Novo da Primeira Dama da Guiné-Bissau Sra. Dinisia Reis Embalo
👸🇬🇼Mensagem de Ano Novo da Primeira Dama da Guiné-Bissau Sra. Dinisia Reis Embalo
Desejo a todos os GUINEENSES Feliz ano novo.
Acima de tudo, que seja um ano com Saúde, Paz e confiança no futuro.
Este é um ano totalmente diferente dos que estamos habituados a celebrar. Mas é o ano possível!
É um ano em que, devido à pandemia da Covid-19, infelizmente não vamos poder ter entre nós muitos dos familiares que mais amamos.
É um ano em que muitas pessoas, por razões de segurança e para se protegerem, vão estar privados do convívio com os seus próprios pais, avós e outros familiares.
Vamos cumprir com as regras da Direção Geral de Saúde.
Quero deixar uma palavra muito especial a todos os doentes infetados com a Covid-19 e aos que sofrem de outras patologias, desejando-lhes uma rápida recuperação.
Às famílias que mais sofreram com esta pandemia, perdendo os seus familiares, renovo as minhas condolências.
Quero também enviar um Abraço de solidariedade a todos os nossos conterrâneos, espalhados pelo país e pelo mundo, que neste final do ano não vão poder estar com as suas famílias.
Nesta quadra festiva, quero também deixar uma sincera e carinhosa palavra de incentivo, e de esperança, a todos os nossos concidadãos que, em consequência da pandemia, viram as suas vidas viradas do avesso e atravessam hoje momentos de grande dificuldade.
Os Guineenses sabem que contam com uma Primeira Dama e uma equipa que sempre manifestaram uma sensibilidade especial para com os nossos concidadãos mais desprotegidos.
Juntos somos mais fortes. Vamos continuar de mãos dadas para que possamos continuar a construir uma sociedade mais próspero e desenvolvido e cada vez mais justo e solidário com aqueles que mais precisam.
Em 2021, vamos reforçar um conjunto de políticas destinadas à redução de desigualdades, porque as pessoas sempre foram e continuarão a ser a nossa prioridade.Com muita amizade, faço votos para que o Ano Novo de 2021 seja um ano de regresso à normalidade, de esperança no futuro.
GUINÉ-BISSAU 🇬🇼🇬🇼: MENSAGEM DE NOVO ANO DO 1°MINISTRO
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
🔴🟡🟢🇬🇼 | Para toda a Nação Guineense, extensivo a nossa vasta e rica Diáspora, incluindo os estrangeiros que escolheram trabalhar e viver no nosso país, votos de um ano de 2021, repleto de felicidades, saúde, resiliência e muita fé e esperança.
Juntos somos mais fortes!
GOVERNAR PARA TODOS
GRANDE JOGO NO ESTÁDIO LINO CORREIA. ENTRE DOIS MINISTÉRIOS; “MINISTÉRIO INTERIOR E MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL”
As Obras em Curso. (2020/2021) - O Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs em acção
Covid-19: Pandemia fez até hoje 1.806.0782 mortos em todo o mundo
© Getty Images
Notícias ao Minuto 31/12/20
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 1.806.072 mortos, desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) detetou a doença na China em dezembro de 2019, segundo o balanço elaborado hoje pela agência France-Presse.
Apartir de dados oficiais, o balanço indica ainda que mais de 82.676.050 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, sendo que 51.918.900 doentes foram considerados curados da doença.
O balanço é feito com base nos dados comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de casa país, excluindo as revisões posteriores das entidades responsáveis pelas estatísticas em países como a Rússia, Espanha e Reino Unido.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total de infeções, sendo que uma parte dos casos é menos importante ou refere-se a situações assintomáticas. Há ainda a acrescentar o aumento generalizado da realização de testes, desde o começo da pandemia.
Segundo a France-Presse, nas últimas 24 horas morreram 15.599 pessoas em consequência da covid-19 e foram registados 679.925 novos casos.
Os países que registaram o maior número de mortes, nas últimas 24 horas são os Estados Unidos com mais 3.927 óbitos, o Brasil (1.194) e o México (1.052).
De acordo com a contabilização feita pela universidade norte-americana Johns Hopkins, os Estados Unidos são o país mais afetado pelo novo coronavírus, com 342.414 mortos e 19.745.137 casos registados.
Seguem-se o Brasil, que totaliza 193.875 mortos e 7.619.200 casos de infeção, a Índia, com 148.738 mortos e 10.266.674 casos, o México, com 124.897 óbitos e 1.413.935 casos, e a Itália, com 73.604 mortes e 2.083.689 casos.
Entre os países mais duramente afetados - em proporção do número de habitantes - encontram-se a Bélgica com 168 mortos por cada 100 mil habitantes, seguida da Eslovénia (128); Bósnia (123); Itália (122) e a Macedónia do Norte (119).
A Europa totalizava - até às 11:00 - 568.862 mortos e 26.300.009 casos; América Latina e Caraíbas com 505.089 óbitos (15.465.966 casos), Estados Unidos e Canadá com 357.854 mortes (20.316.207 casos), a Ásia com 218.751 mortos (13.862.834 casos), o Médio Oriente contabilizava 89.766 mortes (3.969.128 casos), África 64.805 mortes (2.730.865 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.041 casos).
Este balanço é realizado a partir de dados recolhidos pelos correspondentes da France-Presse junto de entidades competentes e em informações da OMS.
Devido às correções comunicadas e pela publicação tardia de alguns valores, o aumento dos números globais, durante as últimas 24 horas, pode não corresponder exatamente aos valores que foram noticiados anteriormente.
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé apelou esta quarta-feira a trabalho de equipa e mais dedicação dos quadros da Educação para alavancar o Sector.
Por Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé apelou esta quarta-feira a trabalho de equipa e mais dedicação dos quadros da Educação para alavancar o Sector.
O titular da pasta da Educação fez este apelo durante a reunião ordenária do Conselho Directivo alargado aos Directores Inspectores Coordenadores Regionais da Educação para proceder o balanço do primeiro trimestre do ano lectivo 2020/2021 e apresentar as orientações adicionais para o segundo período cujo arranque esta previsto para o dia 04 de janeiro de 2021.
Jibrilo Baldé exortou para o controlo rigoroso do funcionamento da educação no país e chamou atenção sobre as contratações em curso neste momento para colmatar as vagas existentes em diferentes escolas públicas da Guiné-Bissau.
O Ministro deixou claro que estará atento ao processo de contratações e assegurou será contratado somente o número estritamente necessário pelo que encorajou a colaboração dos Directores Regionais e Inspectores coordenadores para darem orientações claras e duras a estruturas regionais.
Quanto ao Balanço todos os Directores Inspectores Coordenadores Regionais presentes na reunião consideraram o primeiro período do ano Lectivo 2020/2021 de positivo justificando as suas posições pelo facto dos serviços centrais do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior de por a disposição das estruturas regionais atempo o Calendário Escolar, Orientações Gerais e o Plano de Contingência que define claramente as formas de funcionamento da Educação neste período da Pandemia da COVID-19 que atormenta o mundo.
Os responsáveis Regionais da Educação regozijaram –se com rapidez na colocação de professores de novos ingressos em todas as regiões do país facto que permitiu o funcionamento normal das aulas durante os primeiros três meses deste ano lectivo , mas pedem mais professores para colmatar as vagas ainda existentes em algumas escolas dos interior do país .
Quanto ao cumprimento das medidas sanitárias recomendadas palas autoridades sanitárias para prevenção e combate a covid/19 os responsáveis regionais da Educação enalteceram grandes apoios dos parceiros da Educação e a contribuição dos pais e encarregados de educação na aquisição de máscaras e produtos que permitiram assegurar o funcionamento normal e sem riscos de contaminação com covid 19 nas escolas nos primeiros três meses deste ano lectivo.
A única região em que o respeito das regras sanitárias quase não foi observada e a região de quinara conforme relatou o Inspector Coordenador da referida região.
Dificuldades de vária ordem foi relatada pelos responsáveis regionais da Educação desde falta de infraestruturas escolares adequadas, meios de locomoção, falta de fundos de maneio, giz e materiais didáticos.
Sobre os Materiais Didáticos o Director-Geral do INDE, Jorge Sanca, falou da reforma curricular no ensino Básico afirmando que os trabalhos estão bem avançados.
Sanca Informou que os novos manuais para o ensino Básico já estão na fase de impressão em final de Dezembro, os manuais estarão pronto para serem distribuídos nas escolas selecionadas como escolas pilotos de experimentação.
Em 2022 os manuais serão alargados para outros níveis da escolaridade
para colmatar falta de manuais o responsável exortou a disponibilização dos pais em fazer cópias dos Manuais em uso neste momento para os seus educandos tal como acontece com as escolas privadas.
O Director-Geral da Planificação e Validação de Sistema de Educação, Engenheiro Mamadu Saliu Djassi apelou, por seu lado, o reforço da cultura estatística para alavancar o sistema.
Djassi alertou que as informações estatísticas são fundamentais para o desenvolvimento do ensino tendo exortado os inspectores a partilharem dados com os Directores Regionais para serem encaminhados a GEPASE.
Por fim o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé agradeceu a contribuição de todos os quadros da Educação, Sindicatos, Confederações, Associações Estudantis, parceiros nacionais e internacionais, a sociedade civil e todos que de uma forma ou outra contribuíram para a paz reinante neste momento no sector do Ensino Público da Guiné-Bissau …
Jibrilo Baldé disse esperar mais colaboração e contribuição de todos para levantar definitivamente a Educação na Guiné Bissau.
Bissau 30 de Dezembro 2020
Assessor de Imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djaló
Excesso de barulho na sede de PAIGC origina intervenção dos militares e policiais
Por Capgb.com
Um grupo de Militares de batalhão da presidência da república, agentes da Guarda Nacional e da Polícia de Ordem pública deslocaram quarta-feira 30 de Dezembro de 2020 a sede Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em Bissau, alegando que daí vinha um barulho ” insuportável ” em que o eco fazia chegar ate dentro do recinto da Presidência Guineense, informou a capgb um fonte junto a presidência da república da Guiné-Bissau.
De acordo com o informante da capgb, o Presidente da Assembleia Nacional Popular igualmente vice presidente do partido, Cipriano Cassamá, apesar de condenar invasão, afirmou que ao saber do barulho, tentou mas sem sucesso fazer com que os veteranos de partido baixassem o volume que se fazia sentir na sede.
Fato que motivou a intervenção dos militares de batalhão da presidência e demais agentes da força de defesa e segurança.
Algumas médias de país noticiaram uma suposta invasão das forças de segurança instaladas junto a presidencia da república, e que terá valido intervenção de presidente da ANP para se inteirar do ocorido
Cerimonia de condecoração da Senhora Kiyomi Kawaguchi, Representante do Programa Alimentar Mundial na Guiné-Bissau no fim da sua missão no país.
Reconhecendo que os serviços prestados pela Representante do Programa Alimentar Mundial na Guiné-Bissau, foi agraciada com a Medalha “ORDEM NACIONAL DE MÉRITO, COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO”, por durante a sua missão, haver contribuído para o aprofundamento das relações de cooperação entre o PAM e a Guiné-Bissau, promovendo um conjunto de iniciativas que, em muito, contribuíram para a mitigação dos efeitos da subnutrição prevalecente, particularmente em algumas regiões do nosso país e em colaboração com o Governo foi institucionalizado o Dia Nacional de Nutrição que, doravante, passa a celebrar-se no dia 18 de Novembro.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
António Guterres assinala com agradecimento encerramento do Uniogbis na Guiné-Bissau
António Guterres, secretário-geral da ONU, 3 setembro 2020
Secretário-geral da ONU reafirma compromisso contínuo com a Guiné-Bissau e insta as autoridades a cumprirem o Roteiro da CEDEAO e o Acordo de Conacri
O secretário-geral das Nações Unidas assinalou o encerramento nesta quinta-feira, 31 de dezembro, do Gabinete Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (Uniogbis), que, segundo ele, cumpriu o seu mandato de acordo com a resolução 2512 do Conselho de Segurança de 28 de fevereiro de 2020.
António Guterres “estende o seu apreço ao Governo e ao povo da Guiné-Bissau pela forte parceria com o Uniogbis e o sistema das Nações Unidas”, numa nota assinada pelo seu porta-voz-adjunto, Farhan Haq, na qual “elogia todos os parceiros regionais e internacionais pelo seu compromisso inabalável e contribuição para a paz e estabilidade na Guiné-Bissau”.
Além de expressar a sua “profunda gratidão à liderança e ao pessoal do Uniogbis, no passado e no presente, António Guterres “reafirma o compromisso contínuo das Nações Unidas de acompanhar o povo e o Governo da Guiné-Bissau nos seus esforços para implementar plenamente as reformas urgentes delineadas no Roteiro da Cedeao e no Acordo de Conacri, bem como para alcançar a paz e o desenvolvimento sustentáveis no país”.
O Gabinete para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau foi criado pelas Nações Unidas em 1999, na sequência o conflito político-militar de 11 meses, que destruiu todo o tecido económico e social do país, com o objectivo de estabilizar o país.
GUINÉ-BISSAU - Umaro Sissoco Embaló manifesta "gratidão aos guineenses"
Umaro Sissoco Embaló |
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, manifestou hoje (31.12) "gratidão aos guineenses" por o terem escolhido nas presidenciais de 2019. E pediu "unidade nacional" e o fim dos "complexos de inferioridade".
"Gratidão é a palavra que vos dedico, hoje, quando se passou praticamente um ano, depois da última eleição presidencial", afirmou Umaro Sissoco Embaló, num discurso por ocasião do final do ano.
No discurso, o chefe de Estado destacou que a sua eleição foi uma "aposta na mudança" e "uma determinação de gente cansada de discursos de arrogância, de discriminação negativa e de ódio", sublinhou.
Umaro Sissoco Embaló foi dado, pela Comissão Nacional de Eleições, como vencedor da segunda volta das presidenciais em 01 de janeiro de 2020.
Resultados contestados
Domingos Simões Pereira |
Umaro Sissoco Embaló assumiu o poder sem esperar pelo resultado do contencioso eleitoral que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, tendo acabado por ser reconhecido pela comunidade internacional.
"A verdade é que a comunidade internacional, que acompanhou de perto o nosso processo eleitoral nunca hesitou. Foi imparcial. E, muito cedo, soube quem foi o justo vencedor das eleições presidenciais, de dezembro de 2019", disse o Presidente guineense.
"Unidade política"
O chefe de Estado acrescentou que o Estado guineense é a "unidade política" e insistiu que não há países pequenos. Frase que, disse, lhe serviu para "resgatar o sentido de Estado" e "reafirmar a cultura de soberania".
"A nova geração de guineenses precisava tanto desse resgate. Para novamente poder caminhar de cabeça. Confiante. Sem complexos de inferioridade. Sem medo. Com suporte na nossa autoestima nacional", frisou Umaro Sissoco Embaló.
Segundo o chefe de Estado, aquele resgate levou também ao fim da missão militar da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ao fim da missão política da Organização das Nações Unidas.
"Tudo isso acabou de vez", vincou Sissoco Embaló, salientando que a consequência foi a devolução da dignidade às forças armadas do país.
O Presidente guineense destacou também o trabalho feito pelos profissionais de saúde do país no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló - Mensagem à Nação por ocasião do Ano Novo.
Mensagem à Nação por ocasião do Ano Novo.
Caros compatriotas,
Fidjus di Guiné,
Chegou ao fim o Ano de 2020. Um Novo Ano vai começar.
Começar um Novo Ano é também uma boa ocasião para celebrarmos a nossa unidade nacional, o orgulho de sermos guineenses.
Fidjus di Guiné,
Gratidão, é a palavra que vos dedico, hoje, quando se passou praticamente um ano, depois da última eleição presidencial. Os guineenses foram às urnas e, livremente, escolheram o seu Presidente da República. Com civismo.
Sob a garantia de competência e transparência da Comissão Nacional de Eleições. E, ainda sob o olhar atento dos observadores internacionais.
Ao povo guineense, exprimo, pois, toda a minha gratidão. Por ter feito recair, na minha pessoa, o sentido do seu voto maioritário, garantindo, assim, a minha vitoria eleitoral inequívoca. Tenho a certeza de que a minha vitória eleitoral foi uma aposta na mudança, uma determinação de gente cansada dos discursos de arrogância, de discriminação negativa e de ódio.
Quero deixar aqui o meu público reconhecimento a todos os Observadores Internacionais e, em particular, à CEDEAO, NAÇOES UNIDAS, UNIÃO AFRICANA, CPLP. A verdade é que a comunidade internacional, que acompanhou de perto o nosso processo eleitoral nunca hesitou. Foi imparcial. E, muito cedo, soube quem foi o justo vencedor das eleições presidenciais, de dezembro de 2019.
Fidjus di Guiné,
O ESTADO Guineense, é a nossa unidade política.
“Estado piquinino ka tem” - é a frase que tenho repetido mais vezes. Que me serviu para resgatar o SENTIDO DE ESTADO. Reafirmar a cultura de soberania.
A nova geração de guineenses precisava tanto desse resgate. Para novamente poder caminhar de cabeça erguida. Confiante. Sem complexos de Inferioridade. Sem medo. Com suporte na nossa auto-estima nacional.
Foi exatamente assim que fechamos o ano de 2020. Sem nenhuma Missão Militar estacionada no nosso território nacional. Sem nenhuma Missão Política de “acompanhamento”. Tudo isso, acabou, de vez.
A consequência desta política de Estado, é evidente. Devolvemos DIGNIDADE às Forças Armadas Guineenses, símbolo da nossa Identidade nacional.
Duas paradas militares – do dia 24 de setembro e do dia 16 de novembro – demonstraram uma coisa muito importante. O povo guineense voltou a respeitar e a orgulhar-se das suas Forças Armadas. E, dessas jornadas patrióticas – de 24 de setembro e de 16 de novembro -, ficou-nos uma certeza. Os nossos convidados – chefes de Estado, e a generalidade dos diplomatas acreditados no nosso país – perceberam que a Guiné-Bissau realmente mudou.
De facto, restabelecemos a autoconfiança. Voltamos a ter voz própria. A falar e a sermos ouvidos. A sermos mais respeitados. Para começar, isto já é um dado adquirido na CEDEAO e nas instituições regionais africanas. Mas vai ser assim também nas outras organizações, de que a Guiné-Bissau é Estado-membro.
Bissau está, neste momento, em obras. São obras de requalificação de algumas artérias, significativas, da nossa cidade-capital. Os seus efeitos na circulação rodoviária, vão ser, certamente, muito positivos, para benefício de todos. Mas tudo isto foi “apenas” o resultado de um ambiente diplomático novo, de simpatia, de pragmatismo, de solidariedade. Que a Guiné-Bissau, pela ação do seu Presidente da República, está a desenvolver no quadro da CEDEAO.
A REFORMA POLíTICA é indispensável.
O longo bloqueio político, que reduziu a Nona Legislatura a uma situação de falência da nossa instituição parlamentar, é uma lição para hoje e para o futuro. A lição de que esse passado não poderá voltar a repetir-se.
Fidjus di Guiné,
Como aconteceu, e ainda está a acontecer no mundo, a Guiné-Bissau também não escapou aos graves efeitos da pandemia da COVID-19. No estado de saúde da nossa população, no desempenho escolar das nossas crianças e jovens, na atividade económica, etc. Todas as famílias guineenses foram atingidas, com maior ou menor intensidade.
Sendo a Guiné-Bissau um país pobre e, decorrente disso, com um sistema de saúde pública, longe de ser completamente resiliente ao choque da pandemia, o Estado não poupou esforços, desde o início, para debelar e controlar a anunciada crise sanitária.
Foi criada, por decreto Presidencial, a Alta Autoridade de Luta contra a COVID-19, que permitiu agilizar, no plano funcional, quer o acompanhamento quer a resposta aos riscos e às ameaças derivadas da evolução da pandemia.
Quero salientar, em particular, a presença no terreno, de uma Missão Médica Cubana. Que veio reavivar os profundos laços de solidariedade que ligam os povos guineense e cubano, desde a nossa luta armada de libertação nacional.
Aos profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, auxiliares – quero deixar, em nome do povo guineense, o meu reconhecimento pelo esforço consentido. Por tudo o que fizeram para, no contexto difícil da pandemia, correr riscos, tratar doentes e salvar vidas.
Caros compatriotas,
Fidjus di Guiné,
Com a minha eleição como Presidente da República, abriu-se um novo ciclo político na Guiné-Bissau. Ganhei a disputa eleitoral. Mas não é para me tornar, simplesmente, “mais um Presidente”, um presidente de turno, entregue à rotina, à velha tradição de um exercício presidencial muito próximo da irrelevância.
Ganhei para MUDAR. Ganhei para REFORMAR. Ganhei para retirar a Guiné-Bissau do ponto-morto em que se encontra ‘encravado’, há décadas. Mudar e reformar, mas sempre com suporte nos preceitos constitucionais.
Poso afirmar, sem qualquer exagero, que os meus dez primeiros meses de mandato, já forneceram bastantes provas de que a situação está a mudar. Vai continuar a mudar para corresponder às legítimas aspirações dos guineenses.
É este o COMPROMISSO que assumi com o povo guineense. Um COMPROMISSO que venho RENOVAR, hoje, nesta mensagem de Novo Ano.
Com o novo ciclo político já em curso, o ano de 2021 marca também o início de uma década – a década de 2021-2030. Vão ser 10 anos de grandes desafios.
Um tempo desafiante para a minha geração – que chamo de “geração do concreto”. Esta geração vai deixar o legado de uma Guiné-Bissau muito diferente, de desenvolvimento económico e de justiça social.
Ao terminar esta minha mensagem, desejo a todos os meus compatriotas, a todas as famílias guineenses, um Novo Ano de paz, de esperança, de trabalho e de muitas realizações.
A todos os guineenses -, os residentes no nosso país e os que vivem, estudam e trabalham longe da sua terra natal, o meu abraço de fraternidade, e a certeza da minha solidariedade.
Feliz Ano Novo!
Viva a Guiné-Bissau!
Comitiva governamental visitou hoje o maior centro hospitalar país.
Federação Basquetebol da Guiné-Bissau homenagea Fidelis Forbs, antigo dirigente da modalidade.
'Guerra' comercial continua com novas tarifas impostas por Washington
© iStock
Notícias ao Minuto 31/12/20
Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram na quarta-feira a imposição de tarifas adicionais a produtos provenientes de França e da Alemanha, em retaliação às tarifas impostas pela União Europeia (UE).
Washington alega que o país foi penalizado pelo método de cálculo utilizado pela UE. Bruxelas é, por isso, acusada de cobrar um valor demasiado elevado de direitos alfandegários sobre os produtos norte-americanos, explicita uma nota divulgada pelo Representante do Comércio dos Estados Unidos.
Assim, as peças da indústria aeronáutica, os vinhos, excetuando espumantes, e os conhaques de França e da Alemanha serão, em retaliação, acrescentados à lista de produtos tributados desde 2019, no âmbito do litígio sobre os auxílios públicos para a Boeing e para a Airbus.
A UE também foi autorizada este ano, pela Organização Mundial do Comércio (OMC) a cobrar direitos aduaneiros adicionais sobre os produtos norte-americanos.
Contudo, os EUA contestaram, sob a égide do agora Presidente cessante, Donald Trump. O Representante do Comércio dos Estados Unidos considerou que Bruxelas "utilizou dados comerciais de um período durante o qual os volumes do comércio foram consideravelmente reduzidos devido aos terríveis efeitos da covid-19 na economia global".
A União Europeia "impôs tarifas sobre muitos mais produtos do que o teria feito" se se tratasse de um período normal, sustenta Washington, e "embora os Estados Unidos tenham explicado à UE o efeito de distorção do período escolhido", Bruxelas "recusou mudar a abordagem".
Desde 2019 que os EUA impõem tarifas punitivas às importações europeias, como, por exemplo, o vinho, o queijo, o azeite, o whisky escocês, assim como impostos de 15% sobre os aviões da Airbus. Washington recebeu autorização da OMC para um valor até aos 7,5 mil milhões de dólares.
Em retaliação a União Europeia aplicou tarifas adicionais este ano de quatro mil milhões de dólares em importações provenientes do território norte-americano.
Secretário-geral da UNTG: “ORÇAMENTO DA ANP DE CINCO BILIÕES DE F.CFA É INSULTO AOS GUINEENSES”
30/12/2020 / Jornal Odemocrata
O Secretário-geral da União Nacional de Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG – CS), Júlio António Mendonça, disse que o orçamento aprovado da Assembleia Nacional Popular (ANP) é um “insulto” ao povo guineense, porque “os deputados não pagam impostos e as principais vítimas dos impostos aprovados recentemente são os professores”.
O sindicalista fez estas críticas durante a cerimónia da investidura dos novos corpos sociais saídos do último congresso ordinário do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF). Acusou os sucessivos governos de nunca se dignarem a respeitar as leis que eles próprios (os governos) emanam, nomeadamente a implementação dos estatutos da carreira docente.
“Os políticos andam a enganar o povo e fingem estar em contradição. Mas quando é para ganhar a vida, convergem os esforços. Um exemplo é o orçamento da ANP com um total de mais de cinco bilhões de francos CFA. Isto é um insulto ao povo guineense, porque os deputados já não pagavam impostos e as principais vítimas dos novos impostos aprovados recentemente são os professores. Inventaram os impostos porque não querem cobrar os impostos legais que existem há anos. Outro exemplo é o imposto predial, não o cobram porque os próprios políticos são donos dos prédios que são arrendados e cobram milhões mas não pagam impostos ao estado” acusou.
O sindicalista afirmou que a Guiné-Bissau é viável e tem condições financeiras para dignificar os funcionários públicos.
“Guiné-Bissau é viável e é possível que os funcionários públicos sejam dignificados, sim, o país tem condições financeiras para tal, basta acreditar e enquanto sindicalista, fazermos o nosso trabalho” disse, adiantando que se os professores continuarem a confundir as atividades sindicais com atividades político-partidárias nunca serão dignificados.
“Se os professores guineenses querem ter uma vida tal e igual a dos professores do Senegal ou de outros países da sub-região, devem saber distinguir a atividade profissional da filiação partidária. Se continuarem com essa tendência de ter afinidades com determinado governo e não fazer greve para reivindicar os seus direitos, então, vão hipotecar o seu futuro, que dos seus filhos e netos”.
UNTG ALERTA O SINDEPROF PARA NÃO SER “AMIGO” DO GOVERNO
Júlio Mendonça afirmou que o papel do sindicato não é “ser amigo” do governo, mas sim, de ser colaborador do governo e fazer pressão para a defesa da classe que representa.
“Quando se fala na carreira docente é o quê? É preciso fazer um cómputo da antiguidade de cada professor e requalificá-lo automaticamente, essa é a regra, independentemente do que está no estatuto da carreira docente, isso já vinha no estatuto do pessoal da administração pública. O Governo nunca se dignou a respeitar a lei que ele mesmo emanou. Então o papel do sindicato é apenas pressionar e nada mais” explicou.
Por outro lado, o Secretário-geral da UNTG considerou um “insulto ao povo guineense” os impostos recentemente aprovados pelos deputados na Assembleia Nacional Popular.
Aos novos dirigentes do SINDEPROF, Júlio Mendonça pediu que sejam respeitados os estatutos da organização, que são instrumentos orientadores da ação sindical e afirma que o papel do Sindicato resume-se às ação de solidariedade para com os seus associados.
Por sua vez, o recém empossado presidente do SINDEPROF, Alfredo Biaguê, afirmou que a má qualidade do ensino é da inteira responsabilidade do governo, por o sindicato não ser “entidade empregadora e muito menos participa no recrutamento, seleção e colocação dos professores”.
“Então, não há motivos para atribuir ao sindicato a responsabilidade pela má qualidade de ensino. O tempo que agora vivemos é particularmente difícil, visto que coloca os sindicatos numa encruzilhada, porque por vezes a economia sobrepõe-se a dignidade moral das pessoas de forma fria e desumana” disse Alfredo Biague, denunciando que os sacrifícios e dificuldades que os professores estão a viver. A título de exemplo, o líder sindical fala dos professores recém colocados que trabalharam há três meses sem salário.
Alfredo Biague garantiu que vai exigir que sejam resolvidas as irregularidades provenientes da aplicação na íntegra do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente a contagem do tempo de serviço, a indefinição salarial dos subsídios de isolamento e de giz, assim como exigir a restituição dos valores salariais relativos à carga horária dos professores ilegalmente subtraídos, desde novembro de 2019.
Por: Tiago Seide