quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Guiné-Bissau: Religião - Os Evangélicos inauguram uma nova Igreja em Antula Taquir.



TGB Televisão da Guiné-Bissau



LIFESTYLE SAÚDE MENTAL - Fumar canábis na gravidez aumenta risco de bebé desenvolver psicose

© iStock

POR LILIANA LOPES MONTEIRO  Notícias ao Minuto  29/09/20 22:00  

Marijuana pode provocar alterações comportamentais graves nas crianças.

Um novo estudo publicado no prestigiado JAMA Psychiatry, e divulgado na revista Galileu, associa fumar canábis durante a gestação a um maior risco de desenvolver comportamentos do foro psicótico, logo na infância.

O trabalho dos investigadores baseou-se nas informações clínicas de 11.489 crianças acompanhadas no âmbito da pesquisa de Desenvolvimento Cognitivo do Cérebro do Adolescente (ABCD) dos Estados Unidos.

Entre as crianças analisadas, a Galileu reporta que 655 haviam sido expostas à canábis ainda no útero, segundo as mães. Comparativamente a 10.834 sem exposição, os filhos de mulheres que fumaram marijuana na gravidez revelaram ter uma maior predisposição de exibirem comportamentos psicóticos, de requererem mais atenção, sofrerem de distúrbios do sono, apresentarem habilidades cognitivas mais débeis e de enfrentarem problemas de socialização acentuados. 

Entretanto, já em 2019 um estudo realizado no Canadá tinha apurado que a utilização de canábis pela gestante está relacionado a uma probabilidade maior de parto prematuro, descolamento da placenta, maior risco da mulher necessitar de ser internada nos cuidados intensivos e do bebé nascer abaixo do peso recomendado. 

Adicionalmente, ainda em 2019 uma outra pesquisa realizada no Canadá publicada na Nature Medicine apurou que filhos de mulheres fumadoras de canábis durante a gestação têm um risco acrescido de sofrer de autismo. 

EUA: Debate presidencial marcado por interrupções mútuas e insultos - Biden chama Trump de “palhaço” e “mentiroso”

VOA Português


O presidente Donald Trump e o ex-vice presidente Joe Biden estiveram ontem à noite envolvidos num intenso debate de 90 minutos marcado por constantes interrupções mútuas em que o candidato democrata por duas vezes apelidou o presidente de “palhaço”.

“Ó homem porque não te calas”, disse a certo passo do debate Joe Biden que durante grande parte da hora e meia se ria das declarações de Trump que esteve na maioria do tempo na defensiva.

No primeiro de três debates antes das eleições presidenciais de 3 de Novembro , o moderador Chris Wallace teve enormes dificuldades em impedir os candidatos de se interromperem e insultarem-se levando a que a discussão se tornasse algumas vezes incompreensível.

A certo passo do debate quando o moderador tentou mudar de assunto Biden afirmou sarcasticamente:

‘Foi um segmento muito produtivo não foi? Continua a latir homem.”

“Todos sabem que o presidente é um mentiroso”, disse Biden durante a discussão sobre as leis de de saúde .

“Este homem não sabe do que é que está a falar”, acrescentou.

Durante o debate Joe Biden por várias vezes dirigiu-se diretamente à audiência televisiva falando para a câmara e pedindo aos eleitores para compararem a sua situação actual com aquela do presidente.

Por várias vezes o candidato democrata acusou o presidente de ser responsável pela morte de centenas de milhar de pessoas vitimadas pela Covid-19.

O presidente respondeu que as suas medidas iniciais de fechar o país a pessoas provenientes da China tinha sido criticada por Biden como uma medida racista e que essa medida só por si tinha salvo milhares de vidas.

Trump acusou Biden de estar controlado pela “esquerda radical” do seu partido, afirmando que o seu plano de governação foi elaborado por essa ala e acusando-o de querer impor um sistema socialista de assistência médica no país.

“O Partido Democrata sou eu e sou eu quem declara qual é a plataforma (política)”, respondeu Biden.

Trump acusou os democratas e Biden de quererem fechar o país por razões políticas sob pretexto de combater a Covid-19, afirmando que o país está gora na senda da recuperação.

“Dez milhões de pessoas já voltaram aos seus empregos”, disse o presidente que defendeu a sua decisão de organizar comícios em que milhares de pessoas têm participado muitas vezes sem qualquer medida de precaução contra a Covid-19.

“Biden não organiza esses comícios porque ninguém iria comparecer”, disse o presidente

Por várias vezes o presidente tentou trazer ao debate os negócios de um dos filhos de Joe Biden na Ucrânia e na China, alegando ainda o pagamento de milhões de dólares por parte de uma entidade russa ao filho do ex vice-presidente.

Foi no meio de uma dessas trocas de palavras que Biden apelidou o presidente de “palhaço”.

Biden acusou Trump de fomentar as divisões racistas no país afirmando que existe “injustiça sistémica na educação, trabalho e aplicação da lei”.

O presidente disse que o verdadeiro racista era Joe Biden que disse ser responsável por uma lei que levou milhares de negros para a prisão , acrescentando que o país tem que regressar aos seus valores centrais

O presidente acusou também Biden de não querer falar sobre a necessidade de se manter a lei e ordem, e vangloriou-se de ter o apoio de várias organizações policiais através do país.

“Dá-me o nome de uma única organização policial que te apoia”, pediu Trump a Biden que não teve resposta mas disse não apoiar a violência como meio de protesto

O debate teve lugar num auditório de uma universidade na cidade de Cleveland adornado com as cores azul e vermelho da bandeira americana com um anel de estrelas com uma águia ao centro em que se lia ‘União e Constituição para sempre”

Devido à pandemia do coronavírus a audiência foi reduzida a familiares e a membros das duas campanhas mas as previsões eram de que cerca de 100 milhões de americanos iriam ver o debate pela televisão

O debate de uma hora e meia, foi dividido em segmentos de 15 minutos, nomeadamente sobre as suas carreiras, o Supremo Tribunal e a recente nomeação de uma candidata a juíza, a pandemia da Covid19, a economia, questões raciais e violência e a integridade das eleições.

O impacto do debate no eleitorado permanece por verificar mas uma sondagem efectuada antes indicou que isso será mínimo. A esmagadora maioria dos inquiridos (86%) disseram que já tinham decidido por quem irão votar e apenas 14% disseram estar ainda por decidir.

Para além disso outro factor de nota é que esta campanha presidencial tem sido muito estável em termos das sondagens com Biden a manter constantemente a vantagem sem que isso fosse afetado por questões como a pandemia do coronavírus, o desemprego e as recentes manifestações contra o racismo. Analistas consideram que é pouco provável que este primeiro debate de 90 minutos possa alterar isso.

Contudo as sondagens ao eleitorado indicavam também que os debates são de maior importância para o presidente já que Biden continua a gozar de vantagem não só a nível nacional (média de 6,1% de vantagem) mas também nos estados considerados vitais para se garantir a vitória no Colégio Eleitoral, embora nestes casos a sua vantagem esteja em média dentro da margem de erro. Os debates são assim para Trump uma oportunidade de abalar essa dinâmica.

Os dois candidatos aceitaram que a noite eleitoral sera provavelmente longa devido à contagem de votos a serem enviados em número recorde pelo correio. Em muitos estados esses votos só podem começar a ser contados no dia das eleições.

Trump voltou a afirmar que não se opõe ao voto postal desde que requerido pelo eleitor mas disse que muitos estados controlados pelo partido democrata estão a enviar boletins de votos aos eleitores mesmo aqueles que na os solicitaram abrindo as portas à fraude

Trump e Biden voltam a defrontar-se a 15 e 22 de Outubro.

Covid-19: UE sensibiliza Governo da Guiné-Bissau para economia ecológica

Por LUSA  29/09/20 

O Grupo Europa reuniu-se hoje com o primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam, para "sensibilizar" as autoridades do país a apostarem na economia ecológica para fazer face aos impactos negativos da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

"A delegação, chefiada pela embaixada da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, veio sensibilizar o Governo sobre a necessidade de se apostar na economia ecológica para ajudar o país a enfrentar e debelar os impactos da covid-19", escreveu o primeiro-ministro guineense, numa mensagem na rede social Facebook.

Segundo Nuno Gomes Nabiam, no encontro foi reiterado o "firme e inabalável compromisso da União Europeia com o processo de diálogo político em curso e reforço da cooperação entre Bissau e Bruxelas".

"Ouvimos com bastante agrado a total abertura da equipa da União Europeia em reforçar ainda mais os laços de amizade e de cooperação com o nosso país, bem como a disponibilidade em apoiar os esforços dos guineenses rumo a um almejado desenvolvimento económico sustentável", salienta Nuno Gomes Nabiam.

A União Europeia, juntamente com os seus Estados-membros, é o maior parceiro multilateral de cooperação da Guiné-Bissau.

O Grupo Europa, inclui, além da embaixadora Sónia Neto, o embaixador de Portugal, José Rui Caroço, o embaixador de França, Terence Wills, e o embaixador de Espanha, Juan Urdiales.

"O que nos traz hoje aqui é uma diligência em nome da União Europeia e dos Estados-membros, a qual tem o intuito de apelar e sensibilizar o primeiro-ministro para uma recuperação ecológica da economia guineense na sequência da crise gerada pela pandemia", afirmou à imprensa no final do encontro a embaixadora da União Europeia.

Sónia Neto destacou também que a sua "missão no país é a de desenvolver todos os esforços no sentido de estreitar as boas e harmoniosas relações que existem entre a União Europeia e a República da Guiné-Bissau".

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Alto Comissariado para a Covid-19, a Guiné-Bissau registou na última semana 38 novos casos positivos, elevando o total acumulado para 2.362.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus está a ter um grande impacto económico na Guiné-Bissau, esperando-se para este ano um desaceleração de 1,3% no crescimento económico, segundo o Fundo Monetário Internacional, que previa para este ano um crescimento de cerca de 5,5% .

GUINÉ-CONACRI - Novos confrontos entre manifestantes e polícia na Guiné-Conacri

© Reuters

Notícias ao Minuto  29/09/20 

Confrontos esporádicos entre manifestantes e a polícia eclodiram hoje em vários bairros de Conacri, durante uma jornada de mobilização contra a candidatura do Presidente Alpha Condé a um terceiro mandato, noticiaram agências internacionais.

As autoridades tinham proibido o dia da mobilização que deveria assinalar, menos de três semanas antes das eleições presidenciais de 18 de outubro, a entrada numa nova fase da contestação que dura há um ano.

A Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), que lidera o protesto, anunciou que um dos seus líderes, Oumar Sylla, tinha sido detido e levado para uma esquadra de polícia, uma detenção confirmada pelo Governo.

Um correspondente da agência France-Presse testemunhou que viu uma dúzia de jovens serem presos e levados em duas recolhas pelas forças de segurança.

Em Bailobaya, na periferia da capital, os jovens ergueram barricadas, derrubaram caixotes do lixo, queimaram pneus e deitaram óleo de motor na estrada principal, que liga os subúrbios e o centro da cidade.

Cenas semelhantes ocorreram nos subúrbios de Matoto e Hamdallaye, onde agentes da lei tentaram levantar barricadas e perseguiram os jovens pelas ruas, utilizando gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que respondiam com pedras.

O FNDC relatou outros confrontos semelhantes, particularmente no oeste do país.

O movimento tem mobilizado milhares de guineenses para as ruas desde outubro de 2019 para tentar impedir que o Presidente Condé seja eleito pela terceira vez.

Ao longo do ano, os protestos terminaram em confrontos e foram severamente reprimidos várias vezes, o que resultou na morte de dezenas de civis.

O FNDC visava uma mobilização em massa a partir de hoje, mas as autoridades proibiram a marcha planeada, dizendo que queriam reservar espaço público para os partidos durante a campanha eleitoral, o que foi considerado "ilegal" pelo movimento.

O antigo opositor histórico, Alpha Condé, 82 anos, primeiro Presidente democraticamente eleito da Guiné-Conacri em 2010 após décadas de regimes autoritários, foi reeleito em 2015.

Num referendo muito concorrido em março, o chefe de Estado fez aprovar uma nova Constituição que mantém o limite de dois mandatos presidenciais, mas argumentou que esta mudança na lei fundamental repõe a contagem de mandatos presidências a zero.

Presidente do Níger visita Guiné-Bissau


O presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, realiza esta quarta-feira (30.09), uma visita de trabalho, de algumas horas, à Guiné-Bissau, anunciou a presidência guineense.

Segundo a agenda da visita, o chefe de estado nigerino vai à Fortaleza de Amura, em Bissau, depositar coroas de flores, no Mausoléu Amilcar Cabral, seguido de um encontro com o seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, para depois, no início da tarde, haver uma declaração conjunta dos dois presidentes, à imprensa.

Mahamadou Issoufou deixou, recentemente, a presidência da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), dando lugar ao chefe de estado do Gana, Nana Akufo-Addo.

Por CNEWS

 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

Senhor Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica; 

Senhor Secretário-geral;

Senhor Ispector-geral;

Senhoras e Senhores Diretores Gerais;

Ilustres Pais e Encarregados de Educação

Distintos Professores;

Caros Alunos;

Estimados Convidados;

Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Permitam-me, em primeiro lugar, saudar a todos os presentes neste acto solene de fecho do ano letivo 2019-2020 e, consequentemente, a abertura do novo ano letivo 2020-2021.

Saudar, particularmente, a comunidade educativa, designadamente alunos, professores, corpo técnico-administrativo, gestores das escolas, pais e encarregados de educação e líderes comunitários.

Esta vossa presença aqui e agora testemunha e evidencia o multiculturalismo e plurietnicidade que particulariza a nossa sociedade, as nossas comunidades tendo em conta que são, sem sobra de dúvida, a verdadeira fonte de ensino, de valores e de moralidade. 

A preparação do início e abertura do Ano Letivo é um momento de crucial importância no conjunto de atividades que o Ministério da Educação leva a cabo em cada novo ano. Cumpre-nos arquitetar e edificar os pilares que vão servir de suporte às atividades planificadas, com vista a inculcar às formas corretas que efetivem o verdadeiro processo formativo das novas gerações.

Está subjacente a esta atividade a nossa visão estratégica de fazer da educação um direito humano fundamental, a força motriz para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, das famílias e das comunidades. O espírito desta visão, perante esta nossa governação, define as prioridades que deverão ser sempre reiteradas, a saber:

 A passificação do sector educativo;

 A organização da política e administração do processo educativo. 

Passificação, porque ao longo de vários anos temos assistido muitas “violências” no setor educativo, começando pelas sucessivas greves dos professores provocadas por vários motivos, tais como: falta de pagamento atempado das remonerações, falta das condições mínimas para o exercício docente e, o mais incrível, falta de diálogo sincero e permanente. Por um lado, por outro lado é de conhecimento de todos que o ano letivo 2019-2020 foi fortimente abalado pela pandemia provocada pela COVID-19, não só no nosso país, mas em toda a parte do mundo, impossibilitando, desta forma, a realização de um dos direitos fundamentais dos cidadões, plasmado na nossa Lei Mágna (Constituição), direito à educação saudavél.

Naturalmente, esse tipo de comportamento de falta de abertura e, sobretudo de escutar, não só põe em causa o funcionamento normal de qualquer que seja instituição, como também, no nosso entender, é bastante desumano.

Relativamente à segunda prioridade, o setor educativo precisa, mais de nunca, de uma política clara e eficiente que pemita uma aprendizagem verdadeira e desejavél para todos os guineenses. Por essa razão, a nossa segunda prioridade é de reorganização do sistema de funcionamento administrativo, recolocação dos recursos humanos à altura dos desafios, aposta nos jovens quadros da educação, criar uma boa relação institucional entre as Direções Gerais e os serviçõs do Ministério e, finalmente, instituicionalizar novas Direções Gerais, para imprimir uma nova dinâmica no setor, isto é, refiro-me a Direção Geral dos Exames Nacionais (com o objetivo de resgatar os exames nacionais nas classes terminais, de acordo com estipulado nos países da UEMOA); a Direção Geral de Acreditação e Certificação dos Diplomas do Ensino Superior ( com o objetivo de certificar se os diplomas ou certificados são credíveis) e a Direção Geral das Relações e Cooperações (com a missão de...)     

Face aos constrangimentos que circunstancialmente são provocados pela COVID-19, o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior prespetivou em criar grandes instrumentos com vista a prossecução do seu Plano de Ação, nomeadamente:

 Plano de Contingência (adotado pelo Governo)

 Orientações Gerais

 Um Calendário Nacional (aprovado pelo Conselho de Ministros)

 Implementação da Reforma Curricular (por fases)

 Implementação de Uniformes Nacionais

 Implementação de Manuais escolar e de Conselho Escolar

 Revisão conjunta de Plano Setorial

 Formação dos professores, inspetores e diretores na materia de prevenção da doença provocada pela COVID-19

Excelências; 

A nossa postura neste início do ano é de dar continuidade à luta titânica contra a pandemia provocada pela COVID-19 e, não só, como também conquistar o conhecimento e saberes: saber fazer, saber estar e saber ser. Por isso, foi aprovado pelo Conselho Diretivo, o lema. “ESTABILIZAR O SISTEMA EDUCATIVO PERANTE A PANDEMIA DA COVID-19”, que faremos questão para que seja ativamente aplicado em cada uma das ações a realizar e a ter em conta em cada passo que dermos.

O objetivo do Governo é construir uma Educação de Qualidade onde todos tenham igualdade de oportunidades na construção do seu futuro, pois pretende-se ter um Sistema Educativo que não deixe ninguém para trás e que seja capaz de garantir que nenhuma criança, adolescente ou jovem abandone o sistema de ensino devido as dificuldades financeiras e que tenha, ainda, capacidade de combater com eficácia o insucesso e abandono escolar.

O foco do Executivo continua a ser no quadro do cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: a Educação de qualidade, a igualdade do Género, o emprego e trabalho decente, a inovação e a redução das desigualdades.

O nosso foco continuará a ser a concretização do Sonho de uma Guiné desenvolvida, inclusiva, democrática, aberta ao mundo, moderna, segura, com pleno emprego e liberdade plena, dependendo apenas daquilo que formos capazes de conceber, planear, executar e monitorizar ao nível da educação.

Queremos uma Guiné inclusiva e com igualdade de oportunidades entre as pessoas e entre as regiões e construir um futuro onde os professores, do pré-escolar ao superior, estejam motivados, empenhados e com competências adequadas para formar um cidadão cosmopolita com valores da democracia e exercício pleno da cidadania.

Assim, pretende-se continuar a resolver os pendentes como o processo de reclassificação, atribuição de subsídios pela não redução da carga horária e o ajustamento gradual do salário.

Salientamos ainda que este novo ano letivo que arranca no dia 5 de outubro do ano em curso, ficará marcado, pela primeira vez na história da educação do país, pelo reforço da autonomia das escolas básicas e secundárias, com a afetação de recursos financeiros a cada escola, de acordo com o número de alunos matriculados, o que lhes permitirá responder às necessidades de implementação do Plano Curricular e do próprio Plano de Contingência.

Minhas senhoras e meus senhores,

A crise financeira que se vive no mundo vai obrigar-nos a enfrentar enormes desafios, pelo que importa recordar que estamos a viver um período difícil da economia que exige de nós maior responsabilidade na execução das ações que nos são atribuídas e melhor aproveitamento e utilização racional dos recursos que estarão à nossa disposição.

Assim, solicito aos professores uma maior responsabilização na forma como os conteúdos são ministrados e avaliados e uma maior consciência da necessidade da interação entre a escola e os parceiros sociais, para que possamos ter escolas onde o resultado da avaliação dos estudantes esteja em conformidade com a real competência dos alunos e nas quais professores e gestores não desvirtuem nunca o carácter da sua nobre missão.

Aos pais e encarregados de educação, desejo apelar para que se envolvam e participem mais nas tarefas da educação e na vida escolar, mediante o acompanhamento efectivo e sistemático dos seus educandos. Essa constitui a premissa essencial para a sociedade de conhecimento e de informação que pretendemos construir nesta nova era.

Reconhecemos que tem sido até aqui bastante útil a participação das comissões de pais e encarregados de educação, mas é desejável que a sua presença e envolvimento se tornem mais ativas, de tal modo que permitam atenuar as dificuldades que as nossas escolas ainda enfrentam, no domínio de meios e serviços, contribuindo para a melhoria da sua imagem e para a criação de um ambiente mais saudável, com maior proteção e segurança.

Apesar de a oferta de infraestruturas escolares estar ainda abaixo da grande demanda resultante do crescimento demográfico, reconhecemos que o Estado vem fazendo ao longo dos anos um enorme esforço de construção e apetrechamento das escolas para o ensino primário.

Faço também, por último, um apelo aos nossos alunos, para que estudem e se habituem a rever diariamente as matérias estudadas e não apenas em época de provas ou exames, para melhor construírem os seus conhecimentos e aprenderem a resolver os problemas com mais facilidade, garantindo assim um melhor desempenho escolar.

Peço que neste ano letivo se engajem mais seriamente nos estudos, se comportem de forma educada e respeitadora, evitando participar em atos reprováveis, e que se empenhem em participar em atividades desportivas e em concursos académicos.

Desejo a todos os professores, alunos, pais e encarregados de educação muitos êxitos neste ano letivo. Dirijo, a terminar, uma saudação muito especial àqueles meninos e meninas que vão ingressar na escola pela primeira vez. Que esta ilumine as suas mentes e as oriente da melhor maneira na escolha do seu caminho no futuro.

A TODOS, O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

CONFUSÕES A MODA DE DOUTRINADOS DI BOÉ...

Por Jorge Herbert

N’tené um dúvida. Ami i ka favor di Avenidas ku ruas ku nomes de dirigentes políticos ainda vivos i sem qualquer acto que contribui de forma significativa pa história de um país.

Mas, se porventura nomes de Eng. António Guterres, Prof. Aníbal Cavaco Silva ou Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, pudu ba na ruas di Bissau, ess barudju tudo na tem ba?!

Antam órgãos de comunicação social portuguesa na difundi notícias falsas sobre Guiné-Bissau, suma estória de Hacker de Barreiro, ou até na tchoma Presidente da República de nó terra tudo dia di autoproclamado, constitucionalistas portuguis na manda bitaites sobre constitucionalidade de actos di nó políticos, kila tudo i ka ingerência na nó assuntos, ao ponto de mobiliza guintis pa bai massa sé bandera?!

N’punta nam! N’pensa punta continua na mati!