Por Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional / Junior Gagigo
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BIAGUÊ NA NTAN: Chefe das Forças Armadas guineenses constrói liceu na sua aldeia natal
O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biague Na Ntan, construiu um liceu na sua aldeia natal, em Finete, a cerca de 100 quilómetros de Bissau, hoje inaugurado pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo.
O general Biague Na Ntan decidiu construir o liceu - batizado com o seu nome - para mudar a aldeia de Finete que o viu nascer há 75 anos, localidade que não tem infraestruturas sociais como escolas e hospitais.
Augusto Bicoda, chefe de gabinete do general Na Ntan, leu o discurso de inauguração para explicar as motivações para a construção do liceu que, disse, vai fazer com que jovens de Finete e de aldeias vizinhas deixem de "andar grandes distancias à procura da escola".
"Decidi, em 2018, que não vou descansar enquanto a minha terra natal não contar com infraestruturas como escolas e hospitais", referiu Augusto Bicoda, lendo o discurso em nome de Biague Na Ntan.
O liceu foi construído graças aos apoios do ex-presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convidado para a inauguração, mas que foi representado pelo filho, e por empresários guineenses e estrangeiros a operar no país.
Biague Na Ntan anunciou, através do seu porta-voz, que já tem na manga um projeto para construção de um centro de saúde em Finete.
O presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, que presidiu à cerimonia de inauguração do liceu, disse que testemunhou hoje "um ato impar" e que Biague Na Ntan deve ser considerado "um filho digno" da Guiné-Bissau.
"Tenho a certeza que o general Biague não fez esta escola para os seus filhos, mas para as crianças de Finete e arredores", afirmou Sissoco Embalo, acrescentando ter sido "picado" com o gesto para também construir uma escola na aldeia de Kankelifa, onde frequentou os primeiros anos de escolaridade.
Assistiram à inauguração do liceu Biague Na Ntan vários membros do Governo, deputados, empresários e os embaixadores de Portugal, Cuba, China, Marrocos e Rússia, bem como toda a cúpula militar guineense.
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