Fonte Agência de Notícias da Guiné-Bissau
O Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins da Guiné-Bissau (SINETSA) inicia hoje, 01 até 30 de Novembro de 2020, a terceira fase da greve, acusando o Governo de não mostrar vontade de negociação para ultrapassar a greve no setor de saúde.
O presidente da comissão negocial da greve do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA), Ensa Baldé, confirmou no dia, 30 de outubro de 2020, a terceira vaga de paralisação no setor de saúde que vai durar 30 dias, para exigir o cumprimento do memorando de entendimento assinado com o governo, no dia 28 de agosto de 2019 e da adenda ao memorando de assinada a 11 de março de 2020 entre o governo e as centrais sindicais.
A nova paralisação no setor de saúde está prevista para os dias 01 a 30 de novembro deste ano, para exigir o pagamento dos subsídios de vela, dos salários em atraso e a aprovação da lei da carreira de saúde, a regulação da situação de 91 técnicos de novo ingresso de 2019, excluídos do despacho do primeiro ministro por erro do ministério da saúde pública e a efetivação dos técnicos que já têm mais de cinco anos de serviço. Tudo isso acontece numa altura em que ainda decorre a segunda vaga de greve iniciada no passado dia 19 a 30 deste mês.
A confirmação foi feita durante a conferencia de imprensa realizada numa das salas da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG). Relativamente a terceira vaga de greve decretada pelo SINETSA, o presidente da comissão negocial da greve explicou que o governo continua a não mostrar vontade de negociação para ser ultrapassada a greve no setor de saúde.
“Continua a invocar que cumpriu os pontos em exigência, estão a fazer o trabalho político de confundir a opinião publica” disse.
Ensa Baldé disse que, durante a paralisação de 30 dias, será garantido o serviço mínimo em todos os centros hospitalares. Contudo, alerta que a retenção do salário dos técnicos de saúde por parte do ministério das finanças poderá impossibilitar a prestação do serviço mínimo devido à falta de meios financeiros para assegurar as despesas de deslocação ao local de serviço.
“Estamos firmes em continuar com a greve devido à falta de vontade do governo, mas continuamos também a exigir dos técnicos o cumprimento do serviço mínimo” disse.
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