sexta-feira, 11 de setembro de 2020

DENÚNCIA: Manifesto de desagrado da Direção de Orange Bissau

Fonte: Ditaduraeconsenso  Sexta-feira, 11 de setembro de 2020

No âmbito do exercício da cidadania, venho por este meio e através desta nota “grito de socorro” alertar e denunciar o comportamento (caça as bruxas) da atual direção de ORANGE BISSAU.

Nesta perspectiva e inconformado com a situação de prestação de serviços da Orange Bissau, acrescido as várias denuncias dos funcionários contra a atual direção, venho por este meio, manifestar o meu desagrado e consequentemente denunciar a forma desumana que o atual director geral (Brutus Sadou Diakite) tem abordado os quadros nacionais com a humilhação, ameaças com palavras injuriosas que posso a citar “je vous expulserai de cette société même si je paierai des millions pour ton indemnization”.

O antigo Diretor da Orange Bissau, tem deixado um terreno na zona de Bra e projecto para a construção de uma sede de raiz a semelhança de MTN BISSAU, mas este director por sua vez, quer passar acima desta intenção de construir uma sede de sete(7) pisos, cujo lançamento de pedra para a referida construção teve lugar no ano passado na presença de alguns membros de governo.

Surpreendentemente, o atual diretor resolveu pura e simplesmente suspender a construção do prédio acima referenciado por razão que só ele pode explicar (talvez pela riva, em consequência optou por alugar ou comprar um prédio em fase de acabamento ao lado do PREDIO TAIWAIN no bairro de ajuda.

Numa das réuniões do conselho de Administração da Empresa, chegou mesmo a acusar o antigo Director Geral o o antigo director do Marketing (perante o presidente do conselho da administração)de pintarem os numeros, alias este ultimo (o antigo director do Marketing) conhece muito bem o comportamento do actual director Geral (Brutus) porque trabalhava com ele no Mali, e por isso decidiu voltar para o Senegal logo após a chegada deste como DG da Orange Bissau e avisou os seus próximos para que se prepararem para enfrentar muitas coisas, entre outras as humilhações, ameaças, demissões de funções e despedimentos dos quadros nacionais e a promoção dos malianos que não tinham a oportunidade de ocupar altos cargos na Orange Mali, pois veio com 4 malianos e nomeou 2 para cargos de directores et outros dois para chefes de divisão.

Outrossim, desde que chegou em janeiro do ano em curso, o atual Diretor Geral, elegeu a perseguição e a humilhaão dos quadros nacionais com ameaças de despedimento, de demissão e entrega de notas de culpa para o despedimento aos quadros nacionais (com a conivencia de alguns responsáveis nacionais que têm medo de serem demitidos das suas funções) que trabalham mais de 9 anos nesta empresa por motivos infundadas e com o objetivo de trazer os seus conterrâneos Malianos para ocupar as funções que vinha exercendo os quadros nacionais.

Com efeito, e, enquanto cidadão, sinto-me na obrigação de trazer ao conhecimento público o comportamento do atual Director Geral para com os funcionários guineenses afeto a esta instituição de telecomunicações privada na Guiné-Bissau.

O actual Director Geral da Orange (Brutus Sadou Diakite) fois quem defendeu e com sucesso o direito dos malianos ocuparem os altos cargos na Orange Mali de onde foi o Director Geral Adjunto e aqui está a humilhar os nossos.

Caros autoridades,

Nós assistimos neste país, despedimentos compulsivos ocorridos nas Empresas ORANGE e MTN nos últimos tempos sem que o estado da Guiné-Bissau ter pronunciado uma única palavra relativamente aos funcionários e pais de família.

Por isso, o meu grito de socorro é mais no sentido de chamar a vossa atenção enquanto representantes do povo para tomar disposições necessárias por forma a pôr termino a esta situação recorrente contra as quadros nacionais.

Sem mais assunto, queira aceitar, os meus agradecimentos antecipados.

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