sexta-feira, 15 de maio de 2020

Covid-19: Rússia regista mais 10 mil novos casos nas últimas 24 horas


Moscovo, 15 mai 2020 (Lusa) - A Rússia registou hoje mais de 10.000 casos de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença covid-19, no dia em que Moscovo lançou uma grande campanha de testes para tentar estabelecer a prevalência de anticorpos na população.

Foram identificados 10.598 novos casos nas últimas 24 horas na Rússia, o que perfaz um total de 262.843 pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país.

Desde 03 de maio, a Rússia regista mais de 10.000 casos adicionais diariamente, com exceção de quinta-feira, quando foram identificados 9.974 novos casos.

A mortalidade na Rússia permanece baixa em comparação com outros países, com 2.418 vítimas registadas oficialmente.

As autoridades russas dizem que o aumento no número de casos em maio é explicado pela multiplicação de testes realizados - 6,4 milhões de acordo com a contagem da quinta-feira - e não por uma aceleração da pandemia.

Desde Hoje, Moscovo, no epicentro da epidemia de novos coronavírus na Rússia, também está a lançar uma campanha maciça de triagem para tentar estabelecer o nível real de contaminação e a presença de anticorpos dentro da população para uma hipotética imunidade de grupo.

Afetada após a Europa Ocidental, a Rússia garante que a sua baixa mortalidade se deve, em especial, a medidas preventivas, como triagem em massa, reorganização de serviços hospitalares ou isolamento de populações em risco.

A Rússia conta as mortes cuja causa principal é a doença covid-19, enquanto outros países contam todas as mortes de pacientes positivos para o novo coronavírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.184 pessoas das 28.319 confirmadas como infetadas, e há 3.198 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

CSR // FPA

Lusa/Fim

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