domingo, 8 de março de 2020

GUINÉ-BISSAU - A SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA

Segundo informações veiculadas pela comunicação social portuguesa o Conselho de Segurança das Nações Unidas pressionou a CEDEAO para resolver rapidamente o problema criado pelo candidato derrotado na segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau ao contestar, no Supremo Tribunal de Justiça, STJ, guineense, os resultados finais apresentados pela Comissão Nacional de Eleições, CNE, após a contagem das actas das comissões regionais, devidamente validadas por todos os observadores nacionais e internacionais e pelo Ministério Público.

Como o STJ continua, ao fim de sessenta e cinco dias, após do primeiro anúncio dos resultados pela CNE, a não dar resposta, a CEDEAO comunicou que fará chegar uma delegação de alto nível a Bissau para dialogar com a CNE e o STJ afim de resolver rápida e definitivamente o contencioso.

Ora a CEDEAO já tinha anteriormente marcado presença junto da CNE quando solicitou a reconfirmação do apuramento nacional, tal como exigia o STJ. Nessa altura a CEDEAO fez-se representar por um alto quadro da organização que assistiu e validou a repetição, pela terceira vez, e mais tarde uma quarta, de todo o processo posto em causa pelo STJ.

Agora, será de toda a justiça, que a CEDEAO imponha a presença de um juiz, da organização, nas reuniões do STJ para igualmente verificar se todos os requisitos e interpretações técnicas, à luz da Constituição guineense, vão de encontro aos princípios de isenção e justiça que devem nortear o colectivo de juízes.

No caso de este processo falhar, por qualquer motivo, a CEDEAO terá outra alternativa. Dotar os juízes do STJ, que receberam avultados valores para elaborarem um acórdão que fosse de encontro às exigências do candidato derrotado, com os valores necessários para devolverem as quantias do suborno e assim ficarem livres para decidirem, sem pressão, de forma justa e isenta.

Tenho a plena convicção que caso a CEDEAO  utilize um destes métodos, até à próxima quarta-feira teremos o contencioso resolvido com a verdadeira JUSTIÇA que o caso impõe.

Coisas da Terra Coisas da Gente
Fernando Gomes





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Fiquei hoje a saber, através do jornal "Público", que se serviu do Twitter do candidato derrotado  na segunda volta das eleições presidenciais, também não sabia que um jornal com o prestígio do "Público" redige notícias tendo como base informações recolhidas nas redes sociais, onde facilmente o titular, quando lhe convém, argumenta que lhe piratearam a conta, mas isso são contas de outro rosário.

Mas voltando ao assunto principal, o derrotado diz, segundo o "Público", que o "Golpe na Guiné-Bissau é uma nova investida narcomilitar".

Até dá um certo jeito arrastar os militares guineenses para o pântano da droga já que não ficaram do seu lado.

De facto é preciso muita desfaçatez para acusar quem quer que seja sobre este assunto, senão vejamos. 

Quem foi que nomeou como consultor um tal Zambrano, de nacionalidade colombiana, com direito a visto diplomático, que tem vários processos pendentes nos tribunais sul americanos por tráfico de droga e está referenciado pela polícia espanhola?

Quem facilitou a fuga do mesmo individuo e da sua mulher, quando a polícia judiciária guineense começou a apertar o cerco aos narcotraficantes, após a descoberta de centenas de quilos de cocaína?

Quem recusou liminarmente a construção, a custo zero para o governo guineense, de uma estação de radar para monitorizar os movimentos das embarcações que se aproximavam da costa guineense e entravam no estreito entre a ilha de Jeta e Caió?

Quem recusou a aquisição, igualmente a custo zero, de lanchas rápidas de fundo plano para interceptar as embarcações que transportam a droga?

Todas estas acções tinham como pano de fundo o governo de Aristides Gomes, cujo conselheiro especial, e que ordenava toda a estratégia governativa, era o candidato agora derrotado nas eleições presidenciais, mera coincidência.

Agora que Caió já está referenciada pela polícia guineense, que tal deslocar o local de descarga para a zona de Kabrousse? O local até está controlado por amigos de confiança, só que, agora existe um enorme problema, o governo é outro e não alinha, o Presidente da República usa todos os poderes que lhe são atribuídos pela Constituição e tem boas relações com o Presidente Senegalês, o STJ tem de tomar uma decisão sobre o processo eleitoral a curto prazo, pois está a ser pressionado pela comunidade internacional.

Ao ver a casa a ruir, e antes que fosse apanhado como o ministro das finanças, a melhor solução foi fugir para Portugal, onde tem alguns "amigos" a quem prometeu mundos e fundos, e levar a cabo uma estratégia de comunicação de crise aproveitando a necessidade de uma certa comunicação social privada, que não olha a meios para vender mais papel ou melhorar as audiências.

Uma coisa é certa a mentira tem a perna curta e tudo o que a comunicação social portuguesa possa dizer, apoiada ou não em afirmações de outrem, e que, coloquem em causa o honorabilidade de um País ou duma personalidade tem sempre o Direito de Resposta, desde que tal seja exigido pelo ou pelos visados.

Não será difícil desmascarar os mentirosos.

Coisas da Terra Coisas da Gente,

Fernando Gomes




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