Pelo menos 16 pessoas morreram no ataque a um mercado da região centro-norte do Burkina Faso, perpetrado por homens armados não identificados, segundo as autoridades.
O ataque aconteceu sábado à tarde na localidade de Moméné, na região de Zimtanga, informou hoje a rádio local Oméga.
Segundo as informações, homens armados irromperam no mercado local e dispararam contra as pessoas.
Este ataque acontece no momento em que se estava a começar a estabelecer um período de calma na região e os habitantes a regressar, depois do aumento de ataques de grupos extremistas 'jihadistas' que tinham tido lugar no início de outubro de 2019 nas localidades de Zimtanga.
O Burkina Faso tem sofrido ataques de fundamentalistas islâmicos desde abril de 2015, quando um grupo afiliado da Al Qaeda sequestrou um guarda de segurança numa mina no Norte do país, o qual continua desaparecido.
O número de atentados aumentou e a situação agravou-se sobretudo em 2019, ano em que se multiplicou por dez o número de pessoas deslocalizadas devido a violência 'jihadista', segundo dados do Conselho Norueguês de Refugiados.
O Burkina Faso é um dos países mais pobres na região do Sahel, em África, e enfrenta diversos ataques de grupos extremistas 'jihadistas'.
O país faz parte do grupo G5 do Sahel, junto a Mali, Mauritânia, Níger e Chade, que combate o terrorismo 'jihadista' na região.
NAOM
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