Campanha eleitoral 2ª volta: SIMÕES PEREIRA PROMETE CONSTRUIR CAMINHO-DE-FERRO QUE VAI LIGAR GABÚ A SUB-REGIÃO

O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGa), Domingos Simões Pereira, prometeu, em parceria com o executivo guineense, construir o caminho-de-ferro que fará a ligação entre a região de Gabú e o resto da sub-região bem como construir indústrias para transformação local dos recursos naturais.

Domingos Simões Pereira falava num comício popular na cidade de Gabu, leste da Guiné-Bissau, tendo assegurado ainda que dedicará, em colaboração com o governo, todos os dias do seu mandato não só na afirmação das mulheres como também na busca de soluções para as grandes questões que as mulheres guineenses enfrentam no seu dia a dia como preocupações. Afirmou ainda na sua intervenção no comício que caso for eleito Presidente da República no  domingo, 29 de dezembro, o seu próximo desafio será o de  combater a pobreza social e dar resposta às questões sociais e resolver problemas das camadas sociais mais desfavorecidas (profissionais da educação e tecnicos de saude) da função pública, através de um contrato social para que possam ganhar a dignidade necessária e, consequentemente, transformar os seus setores de atuaçao em áreas mais produtivas do país.

O também presidente do PAIGC referiu que caso seja eleito no dia 29 de dezembro, sucesso de qualquer guineense será sucesso de todos os guineenses. E sublinhou, no entanto, que colocá-lo no poder significará dar poder ao povo e que os jovens guineenses terão a oportunidade de olhar o futuro e amanhã com muita confiança. 

Para Simões Pereira, o povo tem que estar a altura de celebrar aquilo que é ponto de união entre todos os guineenses. Garante neste sentido que, enquanto Presidente da República, não concorrerá contra o sonho da juventude, mulheres ou desenvolvimento, mas sim, promoverá todas as forças vivas da nação no desenvolvimento do país.

“Construir uma nação guineense mais sólida será a resposta mais adequada para todos aqueles que se julgam ser possível desenvolver a Guiné-Bissau.
No entanto, deixou um recado ao Movimento para Alternancia Democrática (MADEM-G15) de que com a sua eleição a venda de bolsas para a perigrinação à cidade santa de Meca não terá lugar mais na Guiné-Bissau.

Assegurou neste sentido que trabalhará de mãos dadas com o governo para colocar à disposição do país três biliões  de dólares americanos, não um bilião conseguido na mesa redonda de Bruxelas. Disse ter recebido garantias dos guineenses no exterior que já manifestaram o seu interesse em trabalhar com ele para mobilizar fundos para desenvolver a Guiné-Bissau.

Outra aposta referenciada no seu comício “é acabar com mortalidade materna e infantil, construir na cidade de Gabú fábricas de descasque do arroz e caminho de ferro que fará ligação entre Gabu e o resto da sub-tegião, bem como construir indústrias para transformação local dos nossos recursos naturais”.

Segundo Domingos Simões Pereira,  para que tal aconteça será necessário escolher no dia 29 de dezembro o Presidente da República que não deixará o país em más lençois no exterior.

Por: Filomeno Sambú

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