Por Fernando Casimiro
Têm "poder", sem terem sido eleitos pelo Povo e, ou, legitimados institucionalmente, de, inclusive, solicitar a um Procurador-Geral da República, o "perdão" a cidadãos alegadamente considerados como tendo cometido crimes contra o Estado.
Só mesmo o PAIGC, só mesmo gentes do PAIGC, continuam a estar acima da Constituição e das Leis da República, do Estado e das suas Instituições.
O que desde há vários anos temos vindo a denunciar como crimes: de sangue, de violação da consciência humana, dos valores e dos interesses da vida em sociedade; económicos, de tráfico de drogas e branqueamento de capitais, entre outros, em suma, de lesa-pátria e seus responsáveis directos ou indirectos, na Guiné-Bissau, acaba sempre, um dia, por ser "assumido" por membros da rede mafiosa que sempre dirigiu a Guiné-Bissau, mesmo com meias-verdades, entre o julgamento e a responsabilização de uns, "caidos em desgraça", e a santificação de outros, promovidos a novos porta-estandartes da rede mafiosa que sempre dirigiu a Guiné-Bissau!
Quem é quem, para mandar na Justiça, nas instituições judiciais, violando as Leis da República?
São estes indivíduos que chamam analfabetos, bandidos e mentirosos compulsivos (sem olharem para os espelhos que têm em casa), aos seus rivais nas negociatas que nos seus bons momentos eram abafadas, que hoje são conselheiros de um Chefe do Governo e do Presidente de um Partido político e candidato a Presidente da República?
Estamos, de facto, entregues à bicharada, na Guiné-Bissau...
Estamos, de facto, à mercê de influências de gentes e redes criminosas no dirigismo do poder político e judicial do Estado.
A política na Guiné-Bissau nada tem a ver com a defesa do Interesse Nacional e o serviço público, mas sim, com a promoção do "investimento" de interesses externos de redes criminosas, através dos seus "peões" guineenses, encaixados no Sistema da rede criminosa que sempre dirigiu o Estado!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 22.12.2019
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