sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Partidos do Governo de Faustino Umbali pedem saída da CEDEAO da Guiné-Bissau

MADEM-G15, PRS e APU-PDGB acusam a CEDEAO de ingerir num Estado soberano

Os partidos que suportam o Governo da Guiné-Bissau empossado ontem pelo Presidente, José Mário Vaz, escreveram uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a exigir a retirada imediata da Comissão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) do páis a quem que acusam de ingerência na soberania do país e de apoiar o Governo demitido.

O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), o Partido da Renovação Social (PRS) e a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) disseram estar "surpreendidos com a grosseira ingerência de soberania" de "alguns responsáveis" da CEDEAO, ao "interceder a favor de interesses de uma das partes".

A CEDEAO, lê-se na carta enviada a António Guterres, “foi convidada a mediar a crise política resultante do bloqueio e encerramento abusivo do Parlamento da Guiné-Bissau”, em 2012, mas “não foi convidada a decidir pelos guineenses, muito menos a suspender a aplicação das Leis da Guiné-Bissau, a ingerir ou definir a organização de um Estado Soberano”.

“Por este motivo, os partidos políticos que representam a maioria no parlamento rejeitam esta mediação e solicitam a retirada imediata da CEDEAO da mediação da Guiné-Bissau”, defendem aquelas formações políticas, indicando a Guterres que a CEDEAO está a violar "preceitos básicos da boa mediação" e "o princípio da soberania guineense".

O Governo liderado por Faustino Imbali é integrado pelo MADEM-G15, que possui sete ministérios e 5 escretarias, o PRS, com cinco ministérios e seis secretarias, e o APU-PDGB assume três pastas ministeriais e duas secretarias.

O Executivo tem 17 ministérios e 14 secretarias, assumidos por 24 homens e sete mulheres.

VOA

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "Os partidos que suportam o Governo de Faustino". Onde? Qual Governo? Um Governo formado por um autor político inexistente legalmente e por compromissos contratualmente assumidos local e internacionalmente, também não existe. É Governo INEXISTENTE. O Igual ao nulo, vazio ou nada, "Nix". Pode-se recorrer a todas as ginásticas arranjatórias, isso aí continuará assim, inamovível.

    Portanto, não se metam com mais outras coisas de "buska palavra" para vos complicar ainda mais a situação. Basta de confusão. Batem a retirada antes que tudo seja tarde e deixem a CEDEAO/ECOMIB/UA/UE/CPLP/UNIOBIS etc. cumprirem as funções pelas quais estão cá.

    Obrigado.
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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