"Nós, em vez de nos sentarmos na nossa casa e discutirmos como irmãos para encontrar soluções para os problemas que temos e resolvê-los internamente, preferimos entregar os problemas a outras pessoas. Isso coloca-nos numa má posição. Perdemos o respeito dos outros e perdemos outras coisas que nem imaginamos", afirmou José Mário Vaz.
O Presidente guineense falava aos jornalistas momentos depois de aterrar no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, proveniente da Nigéria, onde participou, em Abuja, na 55.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organização que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau.
Sobre as decisões tomadas na cimeira em relação à Guiné-Bissau, José Mário Vaz salientou que não têm nada de especial.
"A solução que foi encontrada em Abuja é a de que o Presidente fica até à realização das eleições presidenciais de 24 de novembro", disse.
Durante a cimeira, os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigiram ao Presidente guineense a nomeação do novo Governo até 03 de julho, bem como a escolha de um novo Procurador-Geral da República, também durante a próxima semana.
"Estou disponível para me sentar e dialogar com os meus irmãos. Encontramos solução para qualquer problema através do diálogo", disse aos jornalistas.
A crise política continuava na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.
Na quinta-feira, a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) aprovou uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
Num discurso proferido sábado durante a cimeira, o Presidente guineense pediu à CEDEAO para tomar uma posição clara e realista em relação à sua continuidade como chefe de Estado guineense.
Por NAOM
Este é o resultado de um presidente mentiroso, que não respeita as leis da república e quer governar como os monarcas do século XV. E agora hein, senhor aprendiz feiticeiro? Aqui se faz, aqui se paga. A Guiné-bissau é um país sagrado.
ResponderEliminarO autor deste “post” fica com muita pena, muita tristeza e muito chocado ao par, lendo as conversas registadas neste artigo cá comentado e atribuídas a esse nosso Ex So Presi, Dr. JOMAV ainda no poder. Infelizmente!
ResponderEliminarCito: “Presidente da Guiné-Bissau insiste no diálogo para resolver problemas”; ou "Nós [bissau-guineenses], em vez de nos sentarmos na nossa casa e discutirmos como irmãos para encontrar soluções para os problemas que temos e resolvê-los internamente, preferimos entregar os problemas a outras pessoas. Isso coloca-nos numa má posição. Perdemos o respeito dos outros e perdemos outras coisas que nem imaginamos". Fim da citação.
Comparadas aos seus atos no terreno, palavras tristes e chocantes ao par, por serem provas claras da ignorância tremenda ou de grande falsidade desse nosso Ex So Presi, ainda do poder.
Então, não sabe que mesmo em casa, para se sentar e discutir como irmãos há que ser construída, quer dizer, preestabelecida, uma ORDEM PÚBLICA. Que se faz já nesse nível nuclear mais restrito das comunidades dos seres humanos, apenas pelas Leis e pelo seu respeito irrestrito.
Bom, pode não se topar por isso, porque aí, não se fala das Leis, mas sim das convenções, normas, regras e códigos de conduta moral e da ética. Elementos primeiros (constituição não escrita) reguladores das relações interpessoais humanas nesse mais ínfimo nível, desde que se vai para além de um indivíduo isolado na sua “Ilha de Robison Crusoe”.
Quem tem consciência disso, sabe, de que nunca, mas nunca mesmo, nenhum agrupamento humano pode existir e funcionar sem conflitos, na harmonia, no sossego, levando a vida em paz, no amor, cooperação fraterna e na solidariedade grande, em segundo nenhum, sem o respeito irrestrito das Leis. Elementos construtores da sua ORDEM PÚBLICA.
Sendo assim, o que esse nosso Ex So Presi, Dr. JOMAV devia ter tido como conversa nessa situação, na qual se encontra nesse momento, era, de todos bissau-guineenses ‘INSISTIREM NO RESPEITO IRRESTRITO E CUMPRIMENTO ESCRUPULOSO DAS SUAS LEIS DA REPÚBLICA’. Até podia ter sido o cerne do seu discurso da despedida do poder, do Palácio da República.
Enfim, tudo para dizer que, ele, se tivesse agido assim, se tivesse respeitado as nossas Leis da República, sendo coerente, já se teria despedido do poder e saído do Palácio da Presidência da República. Porque é exatamente isso, a falta do respeito das nossas Leis da República por ele mesmo e seus apoiantes que, neste preciso momento e situação, tem colocada e continua a colocar toda a Guiné-Bissau com toda sua gente do POVO BOM, como disse, “NUMA MÁ POSIÇÃO. [COM GRANDE PERDA DO] RESPEITO DOS OUTROS E [PERDENDO MUITAS] OUTRAS COISAS QUE NEM [SE PODE IMAGINAR].
Vergonha, muita vergonha, levando à tristeza, mas também chocante ao par, seu género mau, muito mau e falso, deste nosso Ex So Presi, Dr. JOMAV.
Pela honestidade intelectual, infalível...
Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita