Por: Jorge Herbert
Um partido e os seus elementos que só sobrevivem estando no poder. E quando lá não estão, tudo fazem para bloquear e asfixiar economicamente o país e o seu povo, nem que para isso tenham que usar uma vergonhosa diplomacia negativa no exterior, contra o próprio país.
Investem tudo e mais alguma coisa para ganhar as eleições. Aliás já é facto corrente nas bocas dos guineenses de que é difícil competir com o PAIGC durante a campanha eleitoral. Fretam aviões, transportam quantidades significativas de material para apenas e só para ganharem as eleições.
O povo este, remetido intencionalmente pelo próprio PAIGC à miséria e ao obscurantismo, não questiona de onde vem o dinheiro para a aquisição de todos esses materiais motorizados e não motorizados! Ninguém pede contas ao PAIGC na Guiné-Bissau! O único que o quis fazer foi Jomav, acabando por incompatibilizar-se com eles, ao ponto de derrubar o governo que queria fazer o que queria e deixava de querer, a seu belo prazer, sem prestar contas à quem quer que seja.
Neste mundo que dizem que não existem almoços grátis, ninguém questiona sobre o que esperam receber de volta, os estrangeiros que investem na vitória do PAIGC nas eleições! Que interesses estão por trás de tamanho investimento na campanha do PAIGC?!
E, se o PAIGC voltar a ganhar as eleições, de forma justa ou fraudulenta, à Guiné-Bissau voltará à mesma cantiga. Aqueles que são próximos ao PAIGC tudo terão, entrarão no esquema de corrupção a que o PAIGC está habituado, dos negócios dos passaportes diplomáticos aos falsos resgates das dívidas dos amigos ou ao investimento nos negócios particulares dos amigos. O povo esse, continuará a viver de esquemas e a morrer num hospital qualquer por falta de recursos, porque os djintons do PAIGC, esses se tiverem algum achaque, voam para a Europa. A educação continuará a ser retrógrada e desorganizada, porque os filhos dos djintons do PAIGC continuarão a estudar no estrangeiro.
E o povo ficará a espera das próximas eleições, para poderem viver mais uma festa com fim anunciado no dia a seguir às eleições...
Ilustre autor deste artigo cá comentado, ok, pode estar contra o PAIGC. Legítimo. Mas pensa que isso é suficiente, para achar normal que, num país dotado de um regime democrático como o nosso, se crie governos de iniciativa presidencial (4X sem sucesso), na situação de uma maioria absoluta saída das urnas, plena e integralmente implantada no parlamento? Para tudo vir criar uma situação de instabilidade institucional com uma duração de mais de 3 anos. Acha normal isso?
ResponderEliminarProceder-se a isso pondo na oposição, o Partido vencedor das eleições (PAIGC neste caso), e ainda achar normal, que esse Partido não devia se opor a esta situação.
Então, So Ilustre, que tipo de país democrático seria um país assim feito? Viu alguma vez um país assim no nosso mundo moderno?
Resposta: Não! Nenhum! Não existe desde o início da atual era das democracias modernas na Inglaterra em 1689; nos Estados-Unidos em 1776; em França em 1789, passando pelo Haiti em 1801 até a nossos dias.
Por isso, Ilustre conterrâneo, pense e reflita bem. Não se deixe levar pelas emoções políticas de se estar muito demais contra um Partido ao ponto de negar a existência e respeito dos mais elementares princípios de Democracias modernas. Não pode ser. Cria-se assim só casos de precedências maus, nocivos para o futuro, mais nada.
Obrigado.
Pela honestidade intelectual, infalível...
Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita
Sr. A. Keita, pelo amor de Deus ainda acredita que o PAIGC pode desenvolver a Guiné-Bissau.
ResponderEliminarO líder do PAIGC é simples fachada dos oligarcas da Guiné.
Depois das eleições vão lhe cobrar muito caro.E quem paga? o povo da Guiné.
Alguma vez algum partido fretou aviões para trazer materiais de campanha?
paigc nunca quis investir na educação dos guinienses para mantê-los na miséria e no obscurantismo.
paigc tem vícios crónicos.
essa tua frase "Não se deixe levar pelas emoções políticas..." é pura chantagem à moda do paigc
Bem haja Jorge Herbert
Sr. Osvaldo Vieira, a resposta é afirmativa. Sim eu acredito. Acredito por respeitar o povo bissau-guineense. E mais, por acreditar evidentemente no seu génio e seu bom senso. Este povo, do qual sou parte integrante.
EliminarAcredito nesse povo, que, em 5 eleições legislativas multipartidárias havidas até aqui na Guiné-Bissau, 4X respondera positiva e afirmativamente a esta sua questão. Portanto, acredito porque o povo também acredita.
Mas ora, que não me venha dizer que se trata aí, todos, da gente "analfabeta" que não sabe decidir, porque não sabe o que é bom e mau para ela. Eu não ando em tais águas.
Mas a questão de fundo, é outra. Em relação à implantação de uma verdadeira democracia. A base de tudo, enquanto o desenvolvimento (a construção do país, investimento na educação…), desde que adotamos e instalamos, de facto, esse regime governativo em 1994.
Porque sabe Sr. Osvaldo Vieira, não existe e nunca existiu em país algum do nosso mundo da história moderna, dotado evidentemente de um REGIME DA DEMOCRACIA PARLAMENTAR REPRESENTATIVA E DE ESTADO DE DIREITO, tal como o nosso; devendo ser bem-sucedido (a Guiné-Bissau jamais constituirá neste caso uma exceção), onde se pode viver e se vive na estabilidade governativa e, num ambiente de Paz verdadeira e duradoura, condições sine qua non do progresso permanente; sem que haja neste país, o respeito e aplicação irrestritos, das normas constitucionais estabelecidas (a ordem pública), as leis decorrentes destas, as normas emanadas por sua vez destas leis, as regras procedimentais estabelecidas a partir destas outras, os compromissos contratuais assumidos local e internacionalmente, e, as “praxis políticas e burocráticas” adotadas, tendo dado provas de justeza no terro, na execução efetivamente dos atos de implementação de tudo isso. Não existe. E eis a raiz central de tudo.
Aceitando este pressuposto, a interrogação de fundo a qual me refiro é esta: como é que um democrata pode estar a lutar contra um Partido, que durante 3 anos e 6 meses tem vindo a lutar com unhas e dentes por este objetivo; apoiando os grupos e Partidos que são contra e na sua praxis políticas concretas no terreno, agiram durante esse tempo todo de 3 anos e 6 meses contra este objetivo. Não estou a falar de 45 anos, nem de 500 anos. Estou a falar de hoje para 3 anos e 6 meses atrás. Como?
O Sr. Osvaldo Vieira, acha, com toda a seriedade que serão os tais grupos de gente e Partidos desrespeitadores, sem escrúpulo, das normas constitucionais e leis da República, os que vão “desenvolver a Guiné-Bissau […], investir na educação” etc., nos próximos 4 anos?
Tem paciência! Por isso, mais uma vez, também para si, a mesma conversa: pense e reflita bem. Não se deixe levar pelas emoções políticas de se estar muito demais contra um Partido (neste caso o PAIGC), ao ponto de negar a existência e respeito dos mais elementares princípios de Democracias modernas. Não pode ser. Cria-se assim só casos de exemplos maus, nocivos, evidentemente, para o desenvolvimento do nosso país, a Guiné-Bissau.
Obrigado.
Pela honestidade intelectual, infalível...
Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita