Por Secuna Baldé
No novo acordo de pesca, a UE pagará à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros anuais durante cinco anos. Permitindo, assim que navios de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França pesquem em águas guineenses: atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).
No anterior acordo, que expirou em novembro de 2017, a Guiné-Bissau recebia 9,5 milhões de euros anuais.
Pode-se dizer que houve um aumento considerável...será?!
Ora vejamos,
Ao Senegal a União Europeia paga pelo acordo de pesca 939 mil dólares nas operações de supervisão das águas territoriais senegalesas para combater a pesca ilegal e promover a cooperação científica no setor da pesca. Autorizando apenas 38 navios a operar nas águas territoriais.
À Mauritânia, a União Europeia paga 110 Milhões para que 100 navios europeus tenham a licença que os autorizam a operar nas águas territoriais.
Os guineenses mais atentos devem estar se perguntando:
Quantos barcos terão permissão para pescar nos nossos mares?
Porque pagam menos à Guiné-Bissau e pescam mais espécies?
Se é a própria UE que ajuda na fiscalização do nosso mar territorial, quem garantirá que eles pescarão as espécies e a quantidade acordada? Ou melhor dizendo: Como é possível o fiscal se fiscalizar?
Porque é que um governo designado especificamente para realizar as eleições legislativas se preocupa em assinar acordos dessa magnitude?
Porque não paramos de nos apequenar!?
As questöes levantadas aqui säo pertinentes. E, seria bom se algum conhecedor da matéria podia explicar quais os elementos que foram tomados ou que devem ser tomados em conta, e quais os elementos tem Guiné para desequilibrar a balança nesse processo.
ResponderEliminarPorque, opinar sem ter informaçöes, limita os possíveis análises que deviam ser feitos antes dar a opiniäo.