quarta-feira, 7 de novembro de 2018

GUINÉ-BISSAU ENTRE 13 ÚLTIMOS PAÍSES DO ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano 2018 apresentado esta quarta-feira em Bissau pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), coloca a Guiné-Bissau entre os 13 últimos na lista dos países da categoria “desenvolvimento humano baixo”

No relatório apresentado, a Noruega, a Suíça, a Austrália, a Irlanda e a Alemanha encontram-se nas primeiras posições do ranking dos 189 países e território do mais recente Índice de Desenvolvimento Humano divulgado no passado mês de Setembro pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento.

Em quanto isso, o Níger, a Republica Centro Africana, o Sudão do Sul, o Tchad e o Burundi ocupam os últimos lugares com o pior desempenho nos sectores da saúde, educação e rendimento.

Segundo o representante residente do PUND na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr, embora o país situa nesta posição mas houve “alguns” progressos em diversas áreas importantes para o desenvolvimento humano.

“Isso faz com que o índice do Desenvolvimento Humano aumentasse de 0,424 em 2016 para 0,455 em 2017”, sustenta.

No que se refere ao domínio do rendimento, apesar de ainda ser baixo, em comparação a outros países avaliado David McLachlan-Karr, afirmou que a Guiné-Bissau registou um crescimento do PIB de cerca de 3,8% em média nos últimos três anos.

“A Guiné-Bissau registou igualmente evoluções importantes no que toca à redução da mortalidade infantil e ao aumento do acesso à educação, principalmente no nível primário. De acordo com o último inquérito aos Indicadores Múltiplos (MICS 2014), na Guiné-Bissau morrem 55 crianças por cada 1000 nascidos vivos”, explica.

O representante diz ainda que a Guiné-Bissau deve melhorar alguns aspectos para potenciar o desenvolvimento humano na Guiné-Bissau que passa por uma maior estabilidade política e institucional, a consolidação do Estado de Direito democrático, um maior e melhor investimento na saúde materna e nos jovens que ainda têm acesso à educação ou ao emprego.

“Na população que vive em zonas mais remotas são áreas que podem potenciar o desenvolvimento humano na Guiné-Bissau. Neste contexto a agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável proporciona a todos os países uma oportunidade ímpar para alcançar progressos significativos no desenvolvimento humano e todos”, diz.

O relatório apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) demonstra que a Guiné-Bissau é o segundo país de expressão portuguesa na categoria de desenvolvimento "baixo".

Moçambique é o nono país com menor índice de desenvolvimento humano (IDH) do mundo e é considerado de exemplo. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

radiosolmansi.net

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