Em declarações à ANG, este responsável disse que a sua organização fez uma denúncia relativamente a má qualidade e da existência de impurezas nessa cerveja nociva para o consumo humano, situação, segundo Sanhá, confirmada pelos serviços de inspecção do Ministério da Saúde Pública.
“Foram descobertas muitas embalagens prontos para serem comercializadas que se encontravam na mesma situação. E na altura de averiguação do armazém de estoque deste produto, o advogado da empresa mandou fechar os portões impedindo a equipa do Ministério da Saúde de concluir o seu trabalhos”, afirmou.
Bambo Sanhá disse que solicitara também a intervenção da Polícia Judiciária, que “acabou por confirmar a denúncia da ACOBES”.
De acordo com secretário-geral de ACOBES, as impurezas encontradas na cerveja não precisam de ser observadas no laboratório, porque qualquer um consegue vê-las à olhos nús.
"A própria empresa confirmou a existência de impurezas no produto perante todas as entidades que acompanharam o acto da vistoria nos armazéns, nomeadamente o Ministério de Saúde e a PJ", disse o Secretário-geral de ACOBES.
Segundo Bambo Sanhá, a PJ pediu documentos para confirmar o local de produção, engarrafamento e o certificado de qualidade da referida cerveja mas até então a empresa não lhe deu nada.
Sanhá exorta ao Ministério de Saúde e o Ministério Publico para assumirem as suas responsabilidades perante este facto que considera de preocupante.
“A vida das pessoas estão em risco, e as medidas devem ser tomadas por quem de direito. Nenhuma receita de impostos desta empresa é mais importante que a vida de cidadãos consumidores”, sustenta Bambo.
Pede aos comsumidores de bebibas para serem mais atentos certificando os prazos de validade.
Sanhá lamenta o facto de até então o país não dispor de laboratório para analisar a qualidade dos produtos de consumo.
ANG/CP/LPG//SG
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