terça-feira, 12 de junho de 2018

O líder verdadeiro deve combater a mentira, a injustiça, a corrupção, a ganancia e o egoísmo; começando por ele mesmo, dando o exemplo e o testemunho prático para todos aqueles com os quais convive, como família, colegas de trabalho e pessoas em geral, desenvolvendo se possível as habilidades naturais de liderança de seus subordinados, que muitas vezes estão adormecidas


Se tanto a falsidade como a verdade tivessem um rosto só, viveríamos em paz, pois poderíamos considerar certo o oposto do que foi falado pelo mentiroso, mas o que acontece é que as inverdades têm muita força, mil formas e um campo ilimitado de expressões e benefícios próprios.

A capacidade linguística para ocultar informações, informar equivocadamente, provocar ambiguidade, misturar mentiras com verdades e criar falsas hipóteses, faz parte da natureza humana; isso não seria problema se não prejudicasse os outros e alimenta-se o ego dos falsários, estimulando a sua imitação. De acordo com a linguagem moderna, a palavra “mentira”, geralmente é uma forte expressão de reprovação moral, que através dos anos tem sido substituída por palavras menos impopulares, como falsidade, falta à verdade, inverdade, etc. É muito fácil chamar de mentiroso uma pessoa comum, o mesmo não acontece quando é uma pessoa conhecida, da nossa família ou nós mesmo. Em outras palavras, o princípio básico da mentira e até da omissão é o mesmo, o distanciamento da integridade, da moral e do perfeito amor – que é Deus. Provérbios 18:21 diz “Morte e vida estão no poder da língua, os que gostam de usá-la comerão os seus frutos” – cada um de nós responderá pela sua escolha. Alguém pode liderar um povo longe do amor e do autêntico interesse pelas pessoas? As vezes pode parecer que sim, mas pode ter certeza que é por pouco tempo. Isto por que ninguém consegue manter uma mentira eternamente, tem um momento em que a verdade se faz presente. Um Diagnóstico organizacional pode ajudar.

Seria interessante se pudéssemos identificar um mentiroso, mas nem os especialistas mais tarimbados acertam sempre: suas chances de sucesso costumam girar em torno de 65% ou um pouco mais, segundo eles. A principal dificuldade está no fato de que os sinais da mentira muitas vezes se confundem com vestígios de sinceridade, timidez, ansiedade e nervosismo. O ideal seria fazer compreender o malandro que os ganhos por ser honesto são maiores e duradouros, ou seja, se o malandro soubesse as vantagens de ser honesto, seria honesto por malandragem. O líder verdadeiro deve combater a mentira, a injustiça, a corrupção, a ganancia e o egoísmo; começando por ele mesmo, dando o exemplo e o testemunho prático para todos aqueles com os quais convive, como família, colegas de trabalho e pessoas em geral, desenvolvendo se possível as habilidades naturais de liderança de seus subordinados, que muitas vezes estão adormecidas. O líder verdadeiro precisa de um plano estratégico para direcionar e se adequar rapidamente as permanentes mudanças do ambiente.

Resumindo, precisamos de líderes verdadeiros, que trabalhem pelo bem-estar dos cidadãos e que fiquem satisfeitos unicamente com os recursos que recebem, sem ser gananciosos e egoístas, tanto nas empresas como no governo.Tenho encontrado e identificado excelentes líderes, que inclusive, não estavam sendo aproveitados pelas empresas onde trabalham e nem sabiam que tinham essa habilidade. Quem sabe não está na hora de renovar os governantes e líderes políticos do país.


Por Umaro El Mokthar Sissoco Embalo 

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