Depois de uma relativa acalmia, a problemática da Policia Judiciária volta a tona.
Tudo porque, numa carta anónima e aberta datada, ontem, dirigida ao actual ministro da Justiça, Iaia Djaló que a Notabanca teve acesso, hoje em Bissau.
Na missiva, o colectivo dos sub-inspectores, agentes e segurança interna da PJ afirmou que foi surpreendido com o despacho datado no dia 20 de Abril que suspendeu todos os actos administrativos ligados com preenchimentos de vagas.
Conforme a carta, o processo foi requerido por alguns inspectores coordenadores e agentes.
O grupo alerta ao novo titular da pasta da Justiça sobre o clima de tenção, ódio e de divisão vigente na PJ perpetrada pelos inspectores coordenadores.
A carta sublinha ainda que, os mesmos não estão em condições éticas e morais para assumirem a direcção da Policia Judiciária, caso contrário poderá desembocar consequências imprevisíveis.
O colectivo afirma que está munido de informação, através de uma fonte fidedigna a proposta para a nomeação ao cargo do director nacional da PJ, um dos inspectores coordenadores.
Em reacção a comissão do colectivo dos Agentes e Técnicos da Investigação Criminal da PJ mostra-se consternada com a carta dirigida ao ministro da Justiça.
A comissão chefiada por Graciano Biaguê disse estar surpreendida com o teor da missiva, sem identificação do subscritor, patrocinada pela actual direcção da instituição e Procurador-geral da República.
A comissão acusa a direcção da PJ incapacidades promover coesão interna na instituição, criando um clima de prepotência.
Na carta, a comissão afirma que a missão da PJ é de investigação criminal e não andar nos corredores dos Ministérios para saber das nomeações dos diretores-gerais.
Fonte: Notabanca; 09.05.2018
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