Bissau, 13 Mar 18 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANINGB) disse esperar ganhos para todos os intervenientes no processo, desde agricultores, intermediários, exportadores até ao estado guineense.
O desejo foi manifestado segunda-feira por Quecuto Baio em declarações à ANG sobre as expectativas da proxima campanha de comercialização da castanha de caju
Disse que neste momento nada está ser feito porque ninguém quer arriscar, devido ao silêncio por parte das entidades responsáveis para a organização do processo, mas que, contudo, acredita que, desta vez, todos vão tirar proveito da venda da castanha de caju.
Por isso, Quecuto Baio recomenda a divulgação de todas as regras e mididas, sobretudo o preço básico por cada quilo na cerimónia oficial de abertura da campanha para evitar a sua alteração a meio do percusso à semelhança do ano passado em que cerca de 60 por cento dos intermediários ficaram prejudicados com a alteração brusca do preço de 500 para 1000 mil francos por cada quilograma.
Por outro lado,o presidente da (ANINGB) revelou que a Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços criou uma comissão, cuja missão é de conversar com o Presidente da República, José Mário Vaz sobre a proxima campanha de comercialização da castanha de caju.
Quecuto Baio pediu o reforço de segurança durante a comercialização de caju para evitar os roubos de sacos que se verificam quase todos os anos durante o transporte da castanha das diferentes regiões para Bissau.
O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e as exportações atingiram no ano passado cerca de 200 mil toneladas, sendo a Índia o principal comprador da castanha guineense.
ANG/LPG/SG
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