sábado, 10 de fevereiro de 2018

Se a Assembleia Nacional Popular também é o órgão representativo de todos os cidadãos guineenses, porque é que não participa nas reuniões de mediação promovidas pelo Presidente da República?

O Presidente da República, a exemplo da Assembleia Nacional Popular não é um órgão de soberania eleito por sufrágio universal e secreto, com poderes e competências constitucionais?

O povo guineense não elegeu o seu Presidente da República?

Então porque é que a sua representatividade não é aceite pela Assembleia Nacional Popular, já que, o que está em causa é a busca de soluções de Interesse Nacional?

Ou será que a Assembleia Nacional Popular deixou de ser um órgão de soberania, representativo de todos os cidadãos guineenses, passando a ser uma sucursal de um partido político, representativo dos interesses desse partido político e não de todos os cidadãos guineenses?

Se temos que ser nós guineenses a resolver esta crise, como todos os mediadores internacionais têm dito e repetido, então, acho bem que cada guineense comece a assumir a sua responsabilidade, pois a Guiné-Bissau, como já disse e repito é a soma dos interesses de todos os guineenses E NÃO DOS INTERESSES DE UM GRUPO OU DE GRUPOS DE GUINEENSES!

Se deixarmos perdurar esta crise, poderemos vir a ser confrontados com mais problemas, de consequências imprevisíveis, mas que, não serão novidade no nosso processo de democratização.

Estamos a tempo de exigir aos políticos, que se entendam, que dialoguem, que promovam a boa fé e a confiança nas suas discussões e que viabilizem a Guiné-Bissau, permitindo e garantindo a tranquilidade/segurança e o bem-estar das populações.

Positiva e construtivamente.

"A Assembleia Nacional Popular é o supremo órgão legislativo e de fiscalização política representativo de todos os cidadãos guineenses. Ela decide sobre as questões fundamentais da política interna e externa do Estado."

Didinho 10.02.2016

Fernando Casimiro

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