Umaro Sissoco Embaló pediu demissão
Analistas apontam saída dentro e fora do Acordo de Conacry
O Presidente guineense e líderes dos partidos políticos desdobram-se em reuniões após o pedido de demissão do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló na sexta-feira, 12.
O Partido da Renovação Social e o Grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, que suportam o Governo, estiverem reunidas durante este fim-de-semana, numa iniciativa separada, com vista a escolher o substituto do primeiro-ministro demissionário.
Neste particular, há duas correntes políticas diferentes: uma que defende solução, através do cumprimento do Acordo de Conacri, e a outra que advoga uma saída política fora do referido instrumento.
Anselmo Mendes, docente e analista polético, é uma das vozes que acreditam numa solução, sem passar pelo Acordo de Conacri.
“Não vejo que o Acordo de Conacri seja um instrumento importante para encontrar uma nova figura para liderar o Governo da Guiné-Bissau. Entendo que deve ser encontrada uma saída fora do acordo”, sustenta Mendes.
Opinião contrária tem Francisco Major Mendes, professor universitário, para quem, o Acordo de Conacri é o único instrumento político válido, para superar a crise.
“O passo seguinte e consequente seria o Presidente da República aceitar o pedido de demissão do primeiro-ministro e nomear um novo Chefe do Governo, na pessoa de Augusto Olivais”, defende Major Mendes.
Entretanto, Anselmo Mendes ressalva que s”e houver uma forma de resolver o problema da Guiné-Bissau, sem passar pelo acordo de Conacri, será bem-vinda”.
Fontes da VOA indicam que os líderes políticos devem encontrar uma saída para a crise, sob pena de aplicações de sanções, por parte da CEDEAO, pelo não cumprimento do acordo.
VOA
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