O resultado final da missão que o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz confiara aos líderes religiosos, foi revelado à imprensa esta segunda-feira, 08 de Janeiro 2018, pelo porta-voz do grupo Padre Domingos da Fonseca, depois de uma audiência com o Presidente da República no palácio presidencial.
Padre Domingos da Fonseca disse ainda que se a Guiné-Bissau estar bem, significa que todos os guineenses viverão em melhores condições, assim como “os nossos filhos, netos e bisnetos”. Afirmou que todos os guineenses partilham o mesmo desejo.
“Fomos chamados pelo Presidente da República, para pagarmos o nosso quinhão na busca de uma solução para a saída desta crise, como líderes religiosos. É isso que fizemos. Entregámos o primeiro relatório da missão, mas na ocasião, o Chefe de Estado nos informou que a sua preocupação não estava resolvida, tangente a reintegração dos ‘15’ deputados dissidentes do PAIGC e demais expulsados no partido libertador”, explica ao repórter do Jornal O Democrata.
Para responder a preocupação levantada pelo Presidente da República, os líderes religiosos lançaram uma nova ofensiva junto dos atores envolvidos na atual crise com vista a reintegração dos ‘15’ deputados e outros militantes expulsos do PAIGC, mas não resultou em nada, fato que comunicaram ao Chefe de Estado na tarde de hoje, 08 de Janeiro de 2018.
Recorde-se que na sua mensagem de boas festas de Natal aos funcionários da presidência da República, José Mário Vaz tinha afirmado que ‘desta vez são os líderes religiosos que vão unir e reconciliar os guineenses e acabar com a crise’, justificando que são figuras que orientam a fé de todos os guineenses, tendo informado que os líderes religiosos têm um papel fundamental para a saída desta crise iniciada a 12 de Agosto de 2015, com a queda de então governo do PAIGC liderado pelo Engenheiro Domingos Simões Pereira.
Por: Sene Camará
Foto: SC
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