A Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu prorrogar o mandato da Força ECOMIB até 31 de março de 2018.
Para o efeito, a Conferência de Etiópia de 27 de Janeiro convida o Presidente José Mário Vaz a nomear um Primeiro-ministro consensual e às partes signatárias do Acordo de Conakri, a CEDEAO dá um prazo que deve durar até 31 de janeiro de 2018.
Caso contrário, ameaça avançar com sanções coletivas e individuais a partir de 1 de fevereiro de 2018 contra todas as pessoas ou organizações que impedem o processo de encerramento da crise na Guiné-Bissau.
A Conferência obriga o Presidente da Comissão da organização a implementar as referidas sanções e na sequência dessa posição decide criar um comité de acompanhamento de sanções composto por Togo, Guiné-Conacri e a Comissão da CEDEAO.
No documento, a CEDEAO diz que a Conferência decidiu avançar para as sanções, porque entendeu que depois do período de um (1) mês concedido pela 52ª Sessão Ordinária realizada em 16 de dezembro de 2017 em Abuja, não se registou nenhum progresso significativo para efectivar as ações acordadas, por isso convidou as partes da Guiné-Bissau a implementar o Acordo de Conakry.
A reunião de Etiópia faz, neste sentido, um apelo à União Africana, à CPLP, à União Europeia e às Nações Unidas para que apoiem a CEDEAO na implementação efetiva de suas sanções.
Finalmente, o comunicado dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO conclui que o relatório do Presidente do Conselho de Ministros sobre a implementação do Acordo de Conakry pelas partes signatárias da Guiné-Bissau foi apreciado.
E, por conseguinte, elogiaram os Presidentes Alpha CONDE e Faure Essozimna GNASSINGBE pelo envio de uma missão ministerial à Guiné-Bissau nos dias 17 e 18 de janeiro de 2018 para realizar consultas com todas as partes interessadas.
Por: Redação
OdemocrataGB
Sem comentários:
Enviar um comentário