A Nigéria anunciou hoje ter frustrado um "plano sinistro" do grupo radical Boko Haram que previa fazer uma série de ataques coordenados em vários estados do país.
"O plano era de realizar ataques armados e atentados-suicida com explosivos no território federal, nos estados de Abuja, Kano, Kaduna, Niger, Bauchi, Yobe e Borno", afirmou Tony Opuiyo, porta-voz da agência nacional de informação.
O presumível cérebro destes ataques planeados, conhecido como Husseini Mai-Tangaran, foi preso a 31 de agosto na cidade do norte de Kano, fazendo com que vários outros jihadistas fossem presos, segundo a mesma fonte.
Mai-Tangaran é apresentado como um especialista em explosivos, um comandante "bem conhecido" do ramo do Boko Haram dirigido por Abu Mus'ab al-Barnawi, a fação reconhecida pelo grupo extremista Estado Islâmico.
De acordo com o Governo nigeriano, ele está também envolvido no ataque contra a mesquita de Kano, em novembro de 2014, que causou mais de 120 mortos.
Apesar de os serviços de segurança nigerianos anunciarem frequentemente terem frustrado planos do Boko Haram, essas prisões raramente são seguidas por julgamentos e condenações judiciais.
Mas, se os anúncios das autoridades fossem confirmados, isso demonstraria que os combatentes islâmicos recuperaram confiança nas suas capacidades militares.
Os ataques recentes indicam que a capacidade de incómodo do Boko Haram ainda persiste.
Pelo menos sete pessoas morreram num ataque contra um campo de deslocados em Ngala (nordeste da Nigéria), perpetrado pelo Boko Haram, segundo habitantes e milícias que combatem os rebeldes.
Este campo, perto da fronteira com os Camarões, abriga 80 mil pessoas.
Em ataques distintos, na quarta e na quinta-feira, membros do Boko Haram mataram oito pessoas em ataques contra aldeias agrícolas nos arredores de Maiduguri, bastião histórico dos 'jihadistas'.
A rebelião do Boko Haram, que dura há mais de oito anos, causou cerca de 20 mil mortos e 2,6 milhões de deslocados, além de uma crise humanitária.
De acordo com as Nações Unidas, perto de dois milhões de pessoas sofrem de subnutrição aguda e 6,9 milhões precisam de assistência humanitária, no nordeste da Nigéria.
Na terça-feira, a organização de defesa dos direitos humanos declarou o aumento dos ataques do Boko Haram fez perto de 400 vítimas civis desde abril, "mais do dobro dos cinco meses anteriores" na Nigéria e nos Camarões.
Por Lusa
sábado, 9 de setembro de 2017
Cólera atinge "proporções preocupantes" na República Democrática do Congo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou hoje, em Kinshasa, preocupação com uma epidemia de cólera que surgiu em julho e já atingiu 20 das 26 províncias da República Democrática do Congo, matando 528 pessoas.
"A epidemia de cólera na República Democrática do Congo atinge proporções preocupantes, com 20 das 26 províncias afetadas pela doença", afirmou a OMS em comunicado.
"Mais de 1.500 casos suspeitos" são registados por semana desde o fim de julho e, até 02 de setembro, "as autoridades já recensearam no total 24.217 casos suspeitos, com 528 mortes", indicou o gabinete da OMS no país.
A epidemia atinge várias cidades do leste, oeste e norte. "O risco de propagação ainda permanece muito elevado na região de Kasai (centro), onde as condições sanitárias e de segurança aumentam a vulnerabilidade", considerou a organização.
A última epidemia de cólera na região de Kasai remonta a 2003.
A OMS "comprometeu-se a dar, no imediato, uma contribuição financeira de 400 mil dólares (cerca de 332 mil euros) para o envio de equipas técnicas para as zonas prioritárias" com o objetivo de apoiar as autoridades congolesas na luta contra a epidemia.
No entanto, é "essencial que o saneamento, a higiene individual e coletiva sejam postos em prática e que as populações mais expostas ao risco de contaminação tenham acesso a água potável", afirmou Allarangar Yokouidé, chefe da OMS na República Democrática do Congo.
Em 2016, uma epidemia de cólera provocou a morte de 817 pessoas em território congolês, segundo a OMS.
NAOM
"A epidemia de cólera na República Democrática do Congo atinge proporções preocupantes, com 20 das 26 províncias afetadas pela doença", afirmou a OMS em comunicado.
"Mais de 1.500 casos suspeitos" são registados por semana desde o fim de julho e, até 02 de setembro, "as autoridades já recensearam no total 24.217 casos suspeitos, com 528 mortes", indicou o gabinete da OMS no país.
A epidemia atinge várias cidades do leste, oeste e norte. "O risco de propagação ainda permanece muito elevado na região de Kasai (centro), onde as condições sanitárias e de segurança aumentam a vulnerabilidade", considerou a organização.
A última epidemia de cólera na região de Kasai remonta a 2003.
A OMS "comprometeu-se a dar, no imediato, uma contribuição financeira de 400 mil dólares (cerca de 332 mil euros) para o envio de equipas técnicas para as zonas prioritárias" com o objetivo de apoiar as autoridades congolesas na luta contra a epidemia.
No entanto, é "essencial que o saneamento, a higiene individual e coletiva sejam postos em prática e que as populações mais expostas ao risco de contaminação tenham acesso a água potável", afirmou Allarangar Yokouidé, chefe da OMS na República Democrática do Congo.
Em 2016, uma epidemia de cólera provocou a morte de 817 pessoas em território congolês, segundo a OMS.
NAOM
NUNO NABIAN ACUSA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE FAZER POLÍTICA DE COMPRA DE CONSCIÊNCIA
Líder da Assembleia do Povo Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), acusou esta sexta-feira (08 de Setembro) o presidente da República de fazer a política de compra de consciência e “o povo guineense deve dizer basta”.
Nuno Gomes Nabiam falava aos jornalistas depois de um períplo na Europa para contactos com estruturas do partido na diáspora, disse igualmente que “ na democracia não pode haver só um único mandante e este presidente quer transformar este país no seu quintal. O seu comportamento não passa de uma criança de 5 anos por ter criado problemas para o país em derrubar e nomear vários governos. Pediu 90 dias numa manobra de “ fintar a comunidade internacional”.
Entretanto, questionou que, “passados 90, dias qual a solução apresentado pelo presidente?” para depois afirmar que José Mário Vaz não quer cumprir o acordo de Conacri por causa do compromisso com os 15 deputados expulsos do PAIGC e com o Partido da Renovação Social”, diz.
Nabiam acusou o chefe de estado de estar a fazer política de compra de consciências dos guineenses, para isso “ devemos dizer basta a este presidente que nos só nos criou problemas e agora está sem solução para resolvê-la”, pediu.
Sobre o contacto na europa, Nuno Gomes Nabiam, falou da grande aderência por parte dos emigrantes à política do APU, último partido político criado no país.
Sublinha-se que Nuno Gomes Nabiam chegou de avião comercial Air Atlantic juntamente com o presidente Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama e presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
Por: Nautaran Marcos Có/ Marcelino Iambi
Radiosolmansi
DSP DO PAIGC REGRESSA AO PAÍS CONVICTO NA REAFIRMAÇÃO DOS VALORES DEMOCRÁTICOS
Presidente do PAIGC questionou hoje em Bissau, até quando que o povo guineense vai admitir os seus direitos subvertidos, suas espectativas adiadas e democracia subjugada em detrimento de grupos.
Nas instalações do Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira”, na capital guineense, a quando do seu regresso ao país, esta tarde, Domingos Simões Pereira (DSP) fez uma observação política o fim do prazo de noventa dias que o chefe de Estado pediu a Comunidade Internacional, para desbloquear o país, no lamaçal se encontra. Mas que até hoje não passa de um jogo de pingue-pongue. Dá cá toma lá. Lalalilóoo.
Simões Pereira descreveu algumas reservas do partido na diáspora, sobretudo em várias vertentes sociais e políticas indicando que a diáspora guineense constitui uma reserva ao desenvolvimento do país. Daí que é importante, conforme disse, partilhar com ela sobre a visão política do país.
Lembramos que, o líder do PAIGC deixou Bissau, após ter encontro a porta fechada no Palácio da Republica, com Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Para sábado, dia 09, DSP participa na sede nacional do partido ao lançamento de mais uma força política de apoio ao PAIGC, denominada, “Movimento Vontade Na Darma”. Onde fará mais uma intervenção política sobre evolução política do país.
Por Notabanca
Nas instalações do Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira”, na capital guineense, a quando do seu regresso ao país, esta tarde, Domingos Simões Pereira (DSP) fez uma observação política o fim do prazo de noventa dias que o chefe de Estado pediu a Comunidade Internacional, para desbloquear o país, no lamaçal se encontra. Mas que até hoje não passa de um jogo de pingue-pongue. Dá cá toma lá. Lalalilóoo.
Simões Pereira descreveu algumas reservas do partido na diáspora, sobretudo em várias vertentes sociais e políticas indicando que a diáspora guineense constitui uma reserva ao desenvolvimento do país. Daí que é importante, conforme disse, partilhar com ela sobre a visão política do país.
Lembramos que, o líder do PAIGC deixou Bissau, após ter encontro a porta fechada no Palácio da Republica, com Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Para sábado, dia 09, DSP participa na sede nacional do partido ao lançamento de mais uma força política de apoio ao PAIGC, denominada, “Movimento Vontade Na Darma”. Onde fará mais uma intervenção política sobre evolução política do país.
Por Notabanca
PAIGC DISPÕE DE NOVO MOVIMENTO DE APOIO
Mais uma força política de apoio ao PAIGC, ser lançada sábado, 09 de setembro, em Bissau.
Trata-se do “Movimento Vontade Na Darma, (MVD). Unidos na PAIGC pa Sirbi Guiné!.
MVD “é um espaço que reúne representantes de mais de duas centenas de movimentos de apoio ao PAIGC, instituído em 2014, com objetivo fortalecer o partido, através da divulgação do projeto eleitoral”.
Apoiado nesta primeira fase pelo Secretariado do partido do Sector Autônomo de Bissau, o MVD “procura promover ainda a participação das bancadas e grupos de mandjuandades, tanto das que já atuam nas varias eleições, como daqueles que desejam integrar pela primeira vez aos libertadores, rumo às eleições de 2018”.
O ato contará com o lider do PAIGC, Domingos Simões Pereira, na sede nacional dos libertadores.
Fonte: Notabanca; 08.09.2017
Trata-se do “Movimento Vontade Na Darma, (MVD). Unidos na PAIGC pa Sirbi Guiné!.
MVD “é um espaço que reúne representantes de mais de duas centenas de movimentos de apoio ao PAIGC, instituído em 2014, com objetivo fortalecer o partido, através da divulgação do projeto eleitoral”.
Apoiado nesta primeira fase pelo Secretariado do partido do Sector Autônomo de Bissau, o MVD “procura promover ainda a participação das bancadas e grupos de mandjuandades, tanto das que já atuam nas varias eleições, como daqueles que desejam integrar pela primeira vez aos libertadores, rumo às eleições de 2018”.
O ato contará com o lider do PAIGC, Domingos Simões Pereira, na sede nacional dos libertadores.
Fonte: Notabanca; 08.09.2017
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