O Presidente considera o Acordo de Bissau (rubricado semanas antes do acordo de Conakry em Outubro de 2016) um acordo entre os guineenses como instrumento para a saída da crise que assola o país há mais de dois anos.
O apelo de José Mário Vaz vem expresso em comunicado da Presidência da Repúblicada divulgado esta quarta-feira, 08 de Novembro de 2017, no qual afirma que a felicidade e o progresso do povo assentam-se necessariamente na paz social, na estabilidade sócio-política e na unidade nacional.
Na nota, Presidente Vaz perspectiva a erradicação da fome na Guiné-Bissau e promete conduzir o povo à felicidade e ao progresso.
O pronunciamento do Chefe de Estado surge um dia depois de ter concluído o seu périplo pelas regiões do país para acompanhar a situação de campos agrícolas, no âmbito da sua iniciativa Mon na Lama (recentemente transformada em Fundação Privada), um projeto iniciado na sua aldeia natal Calequisse, mas que diz pretender estender por todo o território nacional.
Ao PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas de 2014, o Chefe de Estado apela que abra os seus braços e as portas da sua sede para promover a reconciliação interna e oferecer uma oportunidade de paz social ao povo guineense.
No mesmo comunicado assinado pelo seu Conselheiro Porta-voz, Fernando Mendonça, lê-se que José Mário Vaz está preocupado com o bloqueio da ANP e por isso quer que a instituição facilite o fim do bloqueio institucional que “condiciona fortemente” o funcionamento do Estado.
No comunicado, o Presidente agradeceu aos Representantes residentes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) pelos apoios prestados às suas deslocações às regiões.
Às mulheres, aos jovens, aos artistas e aos grupos de mandjuandade, o Presidente Vaz elogia entusiasmo e capacidade de animação. Ao efetivo da ECOMIB, pela paciência e pelo alto grau de profissionalismo na manutenção da ordem e da segurança.
Por: Redação
OdemocrataGB
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