Representante residente do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país disse, esta quarta-feira (25), que o bom desenvolvimento nas finanças públicas permitiu a Guiné-Bissau cumprir, pela primeira vez, o programa do fundo
Óscar Melhado falava aos jornalistas após encontro com o presidente da república José Mário Vaz, avança ainda que o trabalho feito nas finanças públicas de disciplinar as receitas, de fazer despesa e começar a fazer “melhor organização” em aspectos do salário e também na implementação da reforma permitiu uma boa execução das coisas públicas.
“Eu dou uma boa nota a Guiné-Bissau porque esta é pela primeira vez que a Guiné-Bissau vêem com um cumprimento do programa e a quarta avaliação muito provável que será aprovado por conselho de administração que vai ser em dois de Dezembro próximo então veio dar os parabéns ao presidente (José Mário Vaz) por esta execução, esta execução é muito importante em bom desenvolvimento da finança pública”, refere.
Representante residente do FMI assegurou por outro lado que o mais importante é continuar com a disciplina nas finanças públicas guineenses, tratando as receitas que tem que proceder os acordo das leis e fazendo as despesas que tem que fazer particularmente em infra-estruturas e despesa social, educação e saúde.
“O segundo elemento muito importante é dada importância que tem o sector do Caju na economia da Guiné-Bissau, a direcção estratégica do sector de Caju deve ser regulamentado com regras claras para anunciar que agora vai haver uma campanha de Caju em 2018 onde a concorrência vai ser mais importante e não vai ser em exclusividade como no ano passado para melhorar o preço aos produtores”, explica.
O representante garantiu por outro lado que a equipa do FMI que terminou a missão no país no princípio do Outubro corrente congratulou-se com as acções enviadas pelas autoridades para reforçar o sector bancário e assegurar o cumprimento das normas, incluindo o requisito do capital recém-aumentado.
A organização incentiva ainda o Governo a agir para fortalecer os mercados financeiros e elaborar um plano nacional de inclusão financeira.
Para o FMI, será importante dedicar a margem orçamental recém-criada, de forma eficaz, as prioridades sociais e infra-estruturais.
Os progressos alcançados no âmbito da gestão financeira deveram ser alargados a reforma estruturais do sector público, o que inclui a restruturação da empresa pública EAGB, para melhorar o abastecimento de água e o fornecimento da electricidade.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi
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