O líder da lista denominada “Ordidja di Consenso” à presidência do Movimento da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá afirmou, esta quarta-feira, 12 de julho 2017, que a organização da sociedade civil guineense ficou muito a quem das expectativas dos objetivos, ou seja, da essência da sua criação.
Para Fodé Caramba Sanhá, a cíclica instabilidade política no país contribuiu negativamente na vida da organização e, como consequência, acabou por deixar o movimento sem liderança sólida capaz de corresponder aos anseios dos cidadãos do país.
As observações Fodé Caramba Sanhá foram feitas ao semanário guineense ‘O Democrata’ depois da visita efetuada às instalações do referido jornal, para se inteirar do seu funcionamento.
A visita, segundo Fodé Caramba Sanhá, insere-se no âmbito de uma iniciativa levada a cabo pelo candidato da lista “Ordidja di Consenso” para inteirar-se dos reais problemas dos órgãos da comunicação social guineense, que nesta primeira fase está resumida apenas à imprensa escrita.
No entendimento de Fodé Sanhá, os recorrentes sobressaltos políticos que o país tem enfrentado de há um tempo a esta parte não têm ajudado ao Movimento da Sociedade Civil a desenvolver o seu trabalho relativamente à consolidação do Estado de direito democrático, bem como da estabilidade política e da progressão da economia nacional.
“Eu, pessoalmente, ninguém me pode conotar com qualquer que seja sensibilidade política, porque as pessoas conhecem-me bem na minha ação em termos da organização dos consumidores. Nunca misturei o trabalho da organização com o da política e é da mesma forma que vou liderar o Movimento da Sociedade Civil, caso ganhar as eleições”, assegurou.
Fodé Caramba Sanhá realça, no entanto, o trabalho dos órgãos da comunicação social guineense que diz “estão a ter pouca atenção pelas autoridades guineenses no concernente aos apoios financeiros”.
“A nossa candidatura tem dado muita atenção aos órgãos da comunicação social guineenses. Neste momento contamos com duas organizações da classe jornalística do país, Casa de Imprensa e Sindicato de Jornalistas, devido ao poder que têm na orientação da sociedade para se unir a volta do desenvolvimento económico e trazer as informações da comunidade para cidade”, notou.
Sanhá disse que as informações recolhidas sobre a situação dos órgãos da comunicação social podem servir-lhe de suporte para a elaboração de uma agenda própria para que, em caso da sua vitória na corrida à presidência do Movimento, possa estar em posição de se apropriar de um instrumento que lhe permita advogar junto das autoridades nacionais no sentido de dotar os órgãos de informação do país de meios financeiros necessários para desempenharem cabalmente o seu serviço público em benefício dos cidadãos da Guiné-Bissau.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Ncanha Na Ritche
OdemocrataGB
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