quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A humildade ainda é a parte mais bela da sabedoria.

Quando chamo de MESTRES à certos compatriotas, não o faço por arrastos, bajulação ou culto de personalidade. 

NA FOTO: KOFFI ANAN (ex-Secretario Geral das Nações Unidas) e UMARO EMBALO.
Faço-o porque as ideias mais corretas, as analises mais precisas e mais realistas impoem-se pela sua força.

Quando vi e vejo investidas e manipulações descaradas de compatriotas contra o novo Primeiro Ministro, utilizando fogo de artilharia pesada tentando desacredita-lo a todo o custo, fico a pensar na pequenez e na ausência de Deus nessas pessoas.

Hoje, venho em jeito de "CORDA SINTIDO" (acordar incautos), publicar um excerto do MESTRE Didinho, sempre e para sempre actual:

"Os equívocos são tantos, relativamente às faculdades/capacidades e competências, no ajuizar de valores, por parte de uns e de outros, tendo em conta o dirigismo nacional, ou seja, quem, entre todos os guineenses, está à altura ou não, de fazer parte desse dirigismo, como se isso fosse um concurso de aptidões; de valências curriculares, ou de apresentação de cartas de recomendação, por passagens institucionais: nacionais, entre estatais e partidárias; regionais/internacionais etc., etc.

Uns tantos guineenses, ainda que, com formação académica de nível superior, obcecados pelo poder, continuam a equivocar toda uma sociedade, lançando, sempre que lhes convém, a teoria da necessidade de o país ser dirigido pelos mais capazes, (sem argumentar se são de facto os melhores) numa única perspectiva, dos que têm um diploma de formação superior estar no poder.

Será que, ser mais capaz, para fazer parte do dirigismo nacional, advém de ter ou não uma formação superior?
Bem, vamos partir do princípio que sim.
O que dirão os licenciados e mestres, pretendentes aos lugares cimeiros do dirigismo nacional, sabendo que a Guiné-Bissau há muito que tem Doutores em diversas áreas do conhecimento?
Acharão esses Licenciados e Mestres que estarão em pé de igualdade, a nível de capacitação para o tal dirigismo nacional, que os Professores Doutores e Doutores guineenses?

Será que o nosso país, a Guiné-Bissau, está como está, por não ter quadros superiores no seu diirigismo ao longo destes 40 anos de independência?

Pergunto eu: Será que, um dia destes não estaremos a equacionar quem se diplomou, com que grau, com que classificação e em que Universidade do Mundo, para a atribuição "honorífica" de cargos do poder dirigente do Estado?

Que raio de complexos estamos a incutir na nossa sociedade, no nosso povo?

Porque razão todos aqueles que se sentem capazes por terem uma formação académica de nível superior e especializados nas diversas áreas do conhecimento, não se sentem aptos para ajudar o país e todo o povo do qual fazem parte, nas suas, ou através das suas áreas de formação/especialização, sendo que, todos apenas acham que podem servir o país e o povo, estando directamente ligados ao poder político?

Na Guiné-Bissau, pelos vistos, os médicos e os professores (ainda que esta classe seja mais diversificada) são dos poucos que sacrificam os seus interesses pessoais/familiares, para, em benefício de toda uma população, demonstrarem que, uma coisa é a formação académica, enquanto complemento do percurso de aprendizagem de todo e qualquer ser humano, com o objectivo de servir e ser recompensado pelo serviço prestado e outra, é o exibicionismo assente num protagonismo barato característico de uma suposta ambição política, na Guiné-Bissau, conotada com a ganância, pois que, todos querem mandar e desfrutar dos privilégios do poder, ao invés de serem empreendedores a nível do sector privado, ou almejarem ser quadros técnicos na função pública, capazes de ajudar a reorganizar e a sustentar uma administração pública de qualidade e ao serviço dos cidadãos.

-Nenhum país se faz desenvolver/prosperar apenas com quadros superiores; nenhum partido consegue atingir os seus objectivos, apenas tendo no seu seio quadros superiores!"

Respeitaveis compatriotas,

Sejamos filhos de Deus. Tenhamos o mestre dos homens nos nossos corações.

Quando Deus tem um plano pra vida da gente, não ha vento que o anule, nem maldade ou inveja que o impeça de acontecer!

O que Deus escreve, ninguem apaga!!!
Tenhamos pena deste povo que vive a 43 anos, refém de um sistema podre, primitivo, o qual o nosso ilustre jornalista João de Barros chamou de QUADRILHA.

Por favor leiam o artigo do Jõao de Barros publicado no GBissau.com em Setembro passado, para assim reavaliar o momento actual .

Que Deus abençõe a Guiné-Bissau.

Guy Embalo via facebook



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