segunda-feira, 22 de abril de 2013

Amigos da Guiné-Bissau de Paris com boas perspectivas para o futuro do país

                                 

 Os Amigos da Guiné-Bissau reuniram-se na capital francesa para uma conferência-debate, um ano após o golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012.
Balanço e perspectivas para a Guiné-Bissau foi o tema central da conferência.

Várias ideias saíram desta conferência-debate, a que assistiram e intervieram os guineenses da diáspora.
Para Jorge Albino Monteiro, porta-voz do Colectivo dos Cidadãos, Simpatizantes e Amigos da Guiné-Bissau em Paris, o país está parado há já um ano, e em nome do colectivo pede a realização de eleições o mais rapidamente possível. 
Opinião diferente tem Djaló Pires, ministro dos negócios estrangeiros do governo deposto, para quem é necessário erradicar o medo e o poder dos militares, antes de se pensar em eleições na Guiné-Bissau. Primeiro é preciso uma força de intervençao pacífica das Nações Unidas no país.
Também presente nesta conferência esteve o jornalista António Aly Silva, ontem convidado na antena da RFI sobre o mandado de captura internacional por tráfico de droga a António Indjai, chefe do estado maior das Forças Armadas.

Hoje António Aly Silva e colocou em causa o possível interesse e proveito da União Europeia no tráfico de droga que passa pela Guiné-Bissau.
Já Valdir Medina, membro da direcção do Colectivo dos Amigos da Guiné-Bissau, lamenta que esta situação de corrupção e sucessivos golpes de estado já dure há mais de 30 anos, e também ele pede uma missão de acompanhamento por parte das Nações Unidas.
RFI Guiné-Bissau -Artigo publicado em 20 de Abril de 2013 - Atualizado em 22 de Abril de 2013
André Ferreira

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