domingo, 28 de dezembro de 2025

Urnas encerradas na Guiné-Conacri para eleições presidenciais... As urnas para as eleições presidenciais na Guiné-Conacri fecharam, depois de uma votação pacífica, de acordo com a Agência France Presse.

Por LUSA 

As urnas encerraram após um dia de votação pacífica, mas com baixa participação, numas eleições destinadas a consolidar o retorno à ordem constitucional.

Quase 6,8 milhões de eleitores foram chamados a votar num de nove candidatos, incluindo o general Mamady Doumbouya, o favorito, que, no entanto, tinha prometido não concorrer após voltar ao poder na sequência de um golpe de Estado.

Entre os oito opositores estão Faya Millimono, líder do Bloco Liberal; Bouna Keïta, candidato do Comício do Povo Guineense (RPG na sigla em francês) e eleito deputado em 2020; Abdoulaye Yéro Baldé, líder do Frondeg, trabalhou no Banco Mundial, foi vice-governador do Banco Central e ex-ministro de Condé; Makalé Camara, líder do Fan, ex-ministra da Agricultura e dos Negócios Estrangeiros e única mulher entre os candidatos.

Candidatam-se ainda Ibrahima Abé Sylla, do partido Novo Compromisso pela República (NGR, na sigla em francês), foi ministro da Energia; Abdoulaye Kourouma líder do Renascimento e Desenvolvimento (RRD, na sigla em francês); Mohamed Nabé e Mohamed Tounkoura.

O escrutínio neste país vizinho da Guiné-Bissau está a ser organizado pelo Ministério da Administração Territorial e não por um órgão independente.

O apuramento dos votos foi iniciado após o encerramento da secção eleitoral número 1, na escola Federico Mayor, no centro da capital Conacri, às 18:00, hora local (a mesma que Lisboa).


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As urnas fecharam oficialmente hoje às 18h00 locais (17h00 em Lisboa), na República Centro-Africana (RCA), em eleições que decorreram pacificamente e nas quais o Presidente Faustin-Archange Touadéra procura um polémico terceiro mandato.


Somália declara nulo o reconhecimento da Somalilândia por Israel... O parlamento da Somália declarou hoje "nulo e sem efeito" o reconhecimento por Israel da região da Somalilândia como um Estado independente por violar o direito internacional.

Por LUSA 

O parlamento aprovou a "Resolução sobre a Rejeição e Prevenção da Violação por Israel da Soberania, Integridade Territorial e Independência da Somália", que reconhece que a Somalilândia "é parte inalienável do território da República Federal da Somália", segundo o texto publicado pelo Parlamento na sua conta da rede social Facebook e noticiado pelas agências internacionais.

A resolução sublinha que "qualquer reivindicação de independência ou reconhecimento internacional não tem fundamento legal" e insiste que "o reconhecimento de Israel é um ato ilegal que viola a independência e a soberania da República Federal da Somália".

"É contrário à Carta das Nações Unidas, à União Africana, à Liga Árabe, à Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e à Comunidade da África Oriental (EAC)", afirma, acrescentando que decisão representa "uma ameaça à paz e à segurança da região do Corno de África, além de pôr em risco a nível global".

Durante a sessão, o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, condenou o ataque de Israel à soberania do país e destacou que "tais ações nulas e sem efeito representam um risco de desestabilização desta região africana e de ressurgimento de elementos extremistas, minando o progresso significativo alcançado na luta contra o terrorismo internacional".

Numa nota escrita na sua conta do Twitter, reafirmou o compromisso "inabalável" da capital Mogadíscio com "a defesa da sua soberania e integridade territorial" e enfatizou que a Somalilândia "é parte inseparável da República Federal da Somália".

A sessão parlamentar ocorreu um dia depois de o próprio Presidente somali criticar a "agressão ilegal" de Netanyahu e sublinhar que ela "contraria o direito internacional". "A Somália e seu povo são um só: inseparáveis apesar da divisão que existe à distância", afirmou na mesma rede social.

A decisão de Israel, criticada pela comunidade internacional, foi, no entanto, aplaudida pelas autoridades da Somalilândia, cuja capital, Hargeisa, acolheu inúmeras celebrações e manifestações na sexta-feira, durante as quais alguns participantes exibiram bandeiras israelitas.

O governo israelita já tinha reconhecido a independência da Somalilândia, mas num contexto muito diferente: em 1960, durante os cinco dias de existência do chamado Estado da Somalilândia, em plena retirada colonial.

Com um território de 175.000 quilómetros quadrados, situado no extremo noroeste da Somália, a Somalilândia declarou unilateralmente a independência em 1991.

Desde então, funciona de forma autónoma, com moeda, exército e polícia próprios, e distingue-se pela relativa estabilidade em comparação com a Somália.

Embora mantenha contactos diplomáticos com diversos países, nenhum Estado-membro das Nações Unidas reconhecia a sua existência como país independente.

Um memorando de entendimento assinado em janeiro de 2024 pela Etiópia e pela Somalilândia - que garantiria a Addis Abeba o acesso ao Mar Vermelho em troca de uma percentagem da sua companhia aérea nacional, a Ethiopian Airlines, e do futuro reconhecimento da região - desencadeou uma grave crise diplomática entre os dois países.


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A União Europeia (UE) defendeu o respeito pela soberania e integridade territorial da Somália e apelou ao diálogo, após Israel ter reconhecido a região separatista de Somalilândia como Estado soberano.

Moscovo apela a Kyiv para que aceite retirada de tropas de Donetsk... A Rússia apelou hoje à Ucrânia para que aceite a retirada de tropas da região de Donetsk a fim de acabar a guerra, após uma conversa telefónica entre o Presidente russo e o homólogo norte-americano.

Por LUSA 

"Para pôr fim [ao conflito], Kyiv precisa de tomar uma decisão corajosa. Seria sensato tomar esta decisão em relação ao Donbass [que agrega a região de Donetsk] sem demora", declarou aos jornalistas o conselheiro diplomático do Kremlin, Yuri Ushakov.

A retirada das tropas ucranianas dos cerca de 20% da região leste de Donetsk que ainda controlam é uma das principais exigências da Rússia para o fim da guerra iniciada em 2022.

No encontro hoje com o homólogo norte-americano, na residência de férias de Donald Trump em West Palm Beach, na Florida, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, procura a aprovação para uma nova versão do plano de paz para a Ucrânia, apresentado por Washington há quase um mês.

O Presidente ucraniano apresentou esta semana a nova versão do documento, reformulada após duras negociações exigidas por Kyiv, que considerou a primeira versão muito próxima das exigências russas.

O novo documento abandona duas exigências fundamentais do Kremlin: a retirada das tropas ucranianas da região de Donetsk e um compromisso juridicamente vinculativo da Ucrânia de não aderir à NATO.

A Rússia rejeita uma simples pausa nas hostilidades, argumentando que iria permitir à Ucrânia rearmar-se.

Em vez disso, deseja trabalhar em prol de uma resolução definitiva das "causas profundas" do conflito, segundo Yuri Ushakov, que adiantou que a conversa telefónica entre Putin e Trump horas antes do encontro do Presidente norte-americano com o homólogo ucraniano decorreu "numa atmosfera amigável" e por iniciativa de Trump.

Putin e Trump concordaram em voltar a falar ao telefone após o encontro entre o Presidente norte-americano e Zelensky, adiantou o conselheiro diplomático do Kremlin, assinalando que "a Rússia e os Estados Unidos partilham a mesma opinião de que a proposta ucraniana e europeia de um cessar-fogo temporário (...) apenas prolongaria o conflito e levaria a um retomar das hostilidades".


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Donald Trump afirmou ter tido uma conversa por telefone “muito produtiva” com Vladmirir Putin. O Presidente dos Estados Unidos encontra-se este domingo com o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky.

Uma Nova Ordem Mundial (N.O.M.)?... Todos falam de uma Nova Ordem Mundial em que EUA, China e Rússia decidem dividir o mundo em três. Mas é uma visão algo simplista do que anda na cabeça dos líderes das três nações, e há muitas peças que não encaixam nessa lógica.

Puxadores de portas dos Tesla ligados a pelo menos 15 mortes em 10 anos... Os puxadores das portas elétricos dos Tesla têm vindo a ser questionados e alvo de investigações por parte de autoridades. E terão estado relacionados a pelo menos 15 vítimas mortais numa década.

Por LUSA 

Os automóveis da Tesla têm puxadores de portas eletrónicos que, por vezes, podem ficar inoperacionais - particularmente em situações de emergência, quando não há energia elétrica fornecida.

Recentemente, a Bloomberg investigou o caso e concluiu que existiram pelo menos 15 mortes em acidentes ocorridos na última década nos quais os ocupantes ou as equipas de socorro não foram capazes de abrir a porta de um veículo da Tesla e este incendiou.

Aquele órgão salienta que o número está a aumentar, sendo que metade das fatalidades ocorreram desde novembro do ano passado - ou seja, num espaço de cerca de um ano.

Nota a Bloomberg que não existem dados oficiais sólidos sobre pessoas que ficaram presas dentro de veículos devido às portas ficarem inoperacionais e perderam a vida. E, embora a Tesla não seja o único fabricante com problemas com este tipo de portas, é aquele que concentra o maior número de queixas.

Os puxadores das portas dos carros elétricos do fabricante liderado por Elon Musk são embutidos nas portas e de acionamento elétrico. A Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA) dos Estados Unidos da América lançou, em setembro, uma investigação a um possível defeito em centenas de milhar de Model Y. Há mecanismos de emergência por dentro (onde normalmente são abertas por via de um botão de acionamento elétrico), mas podem ser de difícil acesso e pouco intuitivos para os ocupantes.

Em setembro, o diretor de design da empresa garantiu que o conceito seria revisto, de modo a dotar as portas de um mecanismo de abertura manual. Já este mês, a Tesla garantiu que as portas vão abrir-se automaticamente caso seja detetado um acidente grave - embora possa não estar disponível em todos os modelos e regiões.

Tesla Model 3 investigado nos EUA por possível falha de segurança

Tesla Model 3 investigado nos EUA por possível falha de segurança

O Tesla Model 3 está sob investigação nos Estados Unidos da América por uma possível falha de segurança relacionada aos controlos de abertura de emergência das portas, que podem não ser facilmente acessíveis ou identificáveis.

Guiné-Conacri anuncia "neutralização" de grupo armado: "Trocas de tiros"... Os militares da Guiné-Conacri anunciaram hoje a "neutralização" de um grupo armado com "intenções subversivas", em Conacri.

Por LUSA 

Em comunicado, o Comando Operacional de Segurança Interna disse que a operação permitiu a "completa neutralização do grupo e a detenção de todos os envolvidos, após várias trocas de tiros".

Esta operação decorreu no sábado, na véspera das eleições presidenciais.

Segundo a mesma nota, os suspeitos integravam um "grupo armado com intenções subversivas", que atentava contra a segurança nacional.

As autoridades abriram uma investigação judicial para identificar "todas as ramificações" deste grupo e apurar responsabilidades.

Contudo, os militares ressalvaram que não existe uma ameaça imediata para a população e instaram a população a manter a calma e a prosseguir com as suas atividades normais.

Perto de sete milhões de eleitores da Guiné-Conacri escolhem hoje o Presidente entre nove candidaturas.

O atual líder do país, o general Mamady Doumbouya, candidata-se de forma independente, mas com o apoio do movimento Geração para a Modernidade e o Desenvolvimento (GMD, na sigla em francês).

Entre os oito opositores estão Faya Millimono, líder do Bloco Liberal; Bouna Keïta, candidato do Comício do Povo Guineense (RPG na sigla em francês) e eleito deputado em 2020; Abdoulaye Yéro Baldé, líder do Frondeg, trabalhou no Banco Mundial, foi vice-governador do Banco Central e ex-ministro de Condé; Makalé Camara, líder do Fan, ex-ministra da Agricultura e dos Negócios Estrangeiros e única mulher entre os candidatos.

Candidatam-se ainda Ibrahima Abé Sylla, do partido Novo Compromisso pela República (NGR, na sigla em francês), foi ministro da Energia; Abdoulaye Kourouma líder do Renascimento e Desenvolvimento (RRD, na sigla em francês); Mohamed Nabé e Mohamed Tounkoura.

Liga Árabe reúne-se de emergência após reconhecimento israelita da Somalilândia... A Liga Árabe, que integra 22 Estados-membros, incluindo a Somália, reúne-se hoje de forma extraordinária para analisar uma resposta ao reconhecimento por Israel de Somalilândia como Estado independente, um passo que classificam como "precedente perigoso" e "ameaça à paz".

Por LUSA 

A reunião, ao nível dos representantes permanentes dos Estados-membros da organização pan-árabe, deverá igualmente rejeitar o reconhecimento israelita, que, segundo políticos e analistas árabes, se insere numa tentativa de Israel encontrar um território para deslocar a população palestiniana da Faixa de Gaza.

O encontro foi convocado depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros de cerca de 20 países árabes e islâmicos terem condenado "categoricamente", num comunicado conjunto, o reconhecimento de Somalilândia por Israel, sublinhando que se trata de "uma região situada na República Federal da Somália" e não de um Estado independente.

A nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, alerta para "as graves repercussões desta ação sem precedentes para a paz e a segurança no Corno de África e na região do mar Vermelho", bem como para os seus efeitos na paz e segurança internacionais, acusando Israel de demonstrar "um claro e total desrespeito pelo direito internacional".

No comunicado, os signatários rejeitam ainda "de forma categórica" qualquer ligação entre esta decisão e planos para deslocar o povo palestiniano para fora do seu território, considerando essa possibilidade inaceitável "na forma e no conteúdo".

O documento é assinado pelos chefes da diplomacia do Egito, Arábia Saudita, Turquia, Argélia, Irão, Paquistão, Iraque, Qatar, Jordânia, Kuwait, Líbia, Omã, Comores, Djibuti, Gâmbia, Palestina, Nigéria, Somália, Sudão e Iémen, bem como pela Organização da Cooperação Islâmica, que reúne 57 Estados.

O comunicado foi emitido após Israel ter reconhecido oficialmente, na sexta-feira, a Somalilândia como um "Estado independente e soberano", como anunciou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

De acordo com um comunicado emitido pelo seu gabinete, a decisão enquadra-se "no espírito dos Acordos de Abraão", promovidos por iniciativa do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o seu primeiro mandato, que permitiram a normalização das relações diplomáticas entre Israel e vários países árabes a partir de 2020.

Esses acordos foram assinados entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, o Barém, o Sudão e Marrocos, com mediação norte-americana.

A Somalilândia, protetorado britânico até 1960, declarou unilateralmente a independência da Somália em 1991, após a queda do regime de Mohamed Siad Barre, mas não é reconhecida pela comunidade internacional, apesar de dispor de Constituição, moeda e Governo próprios.

Nas últimas décadas, foram lançadas várias tentativas de diálogo entre a Somália e a Somalilândia sobre o estatuto da região, sem resultados concretos.

A Somália vive desde 1991 numa situação de instabilidade e conflito, marcada pela ausência de um poder central efetivo e pela atuação de milícias islamistas, como o grupo Al Shabab, e líderes locais que detêm poder militar e político.


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O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza na segunda-feira uma sessão urgente após o reconhecimento da Somalilândia por parte de Israel, indicou hoje o embaixador israelita nas Nações Unidas, Danny Danon, na rede social X.



Sete milhões de eleitores da Guiné-Conacri escolhem hoje o presidente... Perto de sete milhões de eleitores da Guiné-Conacri escolhem hoje o presidente entre nove candidaturas, esperando-se que o atual chefe de Estado, que tem governado com mão-de-ferro, ganhe o escrutínio, por falta de uma oposição forte.

Por LUSA 

O atual líder do país, o general Mamady Doumbouya, candidata-se de forma independente, mas com o apoio do movimento Geração para a Modernidade e o Desenvolvimento (GMD, na sigla em francês).

Entre os oito opositores estão Faya Millimono, líder do Bloco Liberal; Bouna Keïta, candidato do Comício do Povo Guineense (RPG na sigla em francês) e eleito deputado em 2020; Abdoulaye Yéro Baldé, líder do Frondeg, trabalhou no Banco Mundial, foi vice-governador do Banco Central e ex-ministro de Condé; Makalé Camara, líder do Fan, ex-ministra da Agricultura e dos Negócios Estrangeiros e única mulher entre os candidatos. 

Candidatam-se ainda Ibrahima Abé Sylla, do partido Novo Compromisso pela República (NGR, na sigla em francês), foi ministro da Energia; Abdoulaye Kourouma líder do Renascimento e Desenvolvimento (RRD, na sigla em francês); Mohamed Nabé e Mohamed Tounkoura.

O escrutínio neste país vizinho da Guiné-Bissau está a ser organizado pelo Ministério da Administração Territorial e não por um órgão independente.

As urnas vão estar a funcionar entre as 07:00 e as 18:00 (o mesmo horário em Lisboa), mas a data do anúncio dos resultados não foi ainda comunicada.


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sábado, 27 de dezembro de 2025

Nigéria carimba oitavos, Senegal adia apuramento e Benim sonha na CAN2025... Em mais um dia de competição na Taça das Nações Africanas, ficou-se a conhecer mais um apurado para os oitavos de final da prova, com a Nigéria a somar mais um triunfo, enquanto Benim vence e sonha e Senegal 'empata' contas do apuramento.

Por LUSA. 27/12/2025

Já é conhecido mais um apurado para os oitavos de final da Taça das Nações Africanas 2025. Este sábado foi mais um dia de competição em Marrocos, com a CAN a estar a todo o gás rumo ao final da fase de grupos.

A prova foi retomada logo pela hora de almoço, com o Benim a defrontar o Botsuana, num jogo que acabou com uma vitória por 1-0 para a turma orientada pelo germânico Rohr, que dominou todos os momentos de uma partida decidida com um único golo apontado por Yohan Roche, aos 28 minutos.

Este resultado faz com que Benim possa acreditar no apuramento, nem que seja pela via dos melhores terceiros classificados, já que os quatro melhores da última posição dos pódios dos grupos seguem em frente.

Isto acontece porque Senegal e República Democrática do Congo, possível adversário de Portugal no Campeonato do Mundo de 2026, que se realizará nos Estados Unidos da América, Canadá e México, empataram a uma bola, deixando tudo em aberto para a última jornada da fase de grupos.

Os golos da partida foram apontados por dois nomes bem conhecidos do futebol europeu, já que Cedric Bakambu, avançado do Real Betis, inaugurou o marcador para o lado dos congoleses, aos 61 minutos, com Sadio Mané, craque do Al Nassr e antigo jogador do Liverpool, a empatar as contas oito minutos depois, colocando as duas equipas com quatro pontos à entrada para o derradeiro jogo antes da fase a eliminar.

Grupo C encontra segundo apurado para oitavos de final da CAN2025

A Nigéria fez do seu duelo com a poderosa Tunísia uma festa 'rija', com uma vitória por 3-2 que carimbou a passagem das super águias aos oitavos de final da Taça das Nações Africanas, juntando-se ao Egito como únicos classificados a uma jornada do fim da fase de grupos.

O resultado começou a ser construído por intermédio de Victor Osimhen, aos 44 minutos, depois de uma assistência perfeita de Ademola Lookman, dando vantagem ao conjunto liderado por Chelle pouco antes do intervalo.

A segunda metade começou como a primeira terminou. Wilfred Ndidi aproveitou um nova passe de Ademola Lookman para dobrar a vantagem, quando ainda não se tinham jogado cinco minutos após o regresso dos balneários.

A margem voltou a crescer minutos depois, quando o próprio Ademola Lookman trocou de papéis com Victor Osimhen e carimbou o 3-0, fazendo parecer que este jogo tinha virado um passeio para a Nigéria.

Mas isso não poderia estar mais longe da verdade, já que a Tunísia não baixou os braços até ao final da partida, respondendo quase de imediato, sete minutos depois, com Montassar Talbi a reduzir e dar esperança aos tunísios até ao derradeiro apito do árbitro.

Ali Abdi, defesa do Nice, ainda voltou a dar razões para sorrir aos adeptos presentes nas bancadas, mas o seu golo da marca da grande penalidade foi insuficiente para completar a reviravolta que dava um empate no encontro.

No outro jogo do grupo C, Uganda e Tanzânia empataram a uma bola, com golos de Uche Ikpeazu e Simon Msuva, respetivamente, e praticamente sentenciaram as suas hipóteses de seguirem em frente, precisando de vencer na última jornada para sonhar com a passagem à próxima fase da CAN2025.

Polícia detém 70 cidadãos em São Petersburgo por rezarem por Zelensky... As forças de segurança russas detiveram em São Petersburgo cerca de 70 membros de uma seita religiosa que dedicavam as suas orações ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e ao exército ucraniano, informou hoje o portal de notícias independente Holod.

Por LUSA 

Na sexta-feira, a polícia invadiu uma reunião da organização religiosa pró-iraquiana Escola do Princípio Unificado e deteve cerca de 70 participantes, acusando-os de difundir informações falsas sobre as Forças Armadas da Rússia, refere aquele portal, citado pela agência espanhola EFE.

A organização era composta na sua maioria por professores e docentes de escolas de diversas regiões da Rússia, embora a maioria fosse residente de São Petersburgo.

Segundo os meios de comunicação social russos, os líderes da seita promoveram ideias contrárias à posição oficial russa sobre o conflito com a Ucrânia e denegriram os soldados russos e os cidadãos que os apoiavam.

Além disso, também rezavam para que os cidadãos russos não sejam mobilizados para a guerra, assim como pelo exército ucraniano e pelo seu presidente.

Os membros da seita eram obrigados a revelar a sua posição contra a guerra às suas famílias.

Os presos enfrentam penas até 10 anos de prisão.

A seita religiosa, cujas práticas eram baseadas na ortodoxia cristã mas incorporavam rituais esotéricos e místicos, foi fundada na Ucrânia.


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A Ucrânia iniciou os preparativos para a realização das eleições presidenciais, na véspera do Presidente Zelensky reunir-se com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump.


Governo nigeriano diz que ataques dos EUA na Nigéria visaram jihadistas.... Os ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos, na quinta-feira na Nigéria, visaram militantes do grupo Estado Islâmico, disse hoje um porta-voz do presidente nigeriano.

Por LUSA 

Em declarações à agência de notícias AFP, o responsável do governo da Nigéria disse que os alvos foram militantes do grupo Estado Islâmico que vieram do Sahel para colaborar com o grupo jihadista local

"O Estado Islâmico encontrou uma maneira de usar o Sahel para ajudar o Lakurawa e os bandidos, fornecendo-lhes equipamentos e treino", disse Daniel Bwala, porta-voz do presidente Bola Tinubu.

A Nigéria está a coordenar os esforços com os Estados Unidos e são esperados mais ataques das forças armadas norte-americanas, disseram hoje altos funcionários nigerianos, que pediram para não serem identificados.

Os Estados Unidos não se pronunciaram publicamente sobre possíveis novos ataques, mas o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, incluiu as palavras "mais por vir" numa publicação na rede social X, em que anunciou o ataque no dia de Natal.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por outro lado republicou o anúncio do ataque na sexta-feira, sem mais comentários.

Trump regressou à Casa Branca com a promessa aos eleitores norte-americanos de retirar os Estados Unidos dos conflitos em todo o mundo, mas dedicou grande parte do primeiro ano do segundo mandato à política externa e nem sempre no tabuleiro da diplomacia.

O Presidente norte-americano fez uso da força por várias vezes, desde em ataques contra alegados terroristas na Somália, Iémen e Síria até ao ataque massivo a instalações nucleares do Irão e terminou o ano envolvendo-se militarmente a Venezuela, num forte bloqueio naval e aéreo, envolvendo cerca de 15 mil tropas e o maior porta-aviões do mundo em operações que, até agora, resultaram na apreensão de petroleiros e ataques a embarcações e execuções de alegados traficantes de droga.

O ataque atingiu a região de Sokoto, no noroeste da Nigéria, uma área onde um bispo católico local afirmou em outubro que os cristãos não estão a enfrentar perseguições.

O ministério nigeriano da Defesa disse que os alvos estavam ligados ao grupo Estado Islâmico e ministro da Informação da Nigéria, Mohammed Idris, afirmou no X que os ataques foram lançados a partir de navios no Golfo da Guiné e utilizaram drones MQ-9 Reaper.

Terão sido disparadas 16 munições guiadas por GPS, que neutralizaram elementos do Estado Islâmico que tentavam entrar no país pelo corredor do Sahel.

O país de cerca de 230 milhões de pessoas, o mais populoso da África, está dividido de forma praticamente igual entre populações muçulmanas e cristãs e é dilacerado pela violência há décadas.

Escândalo de corrupção descoberto no parlamento da Ucrânia... A agência anticorrupção da Ucrânia (NABU) e a procuradoria adjunta (SAPO) anunciaram hoje que descobriram uma trama de compra de votos no parlamento nacional em que estavam envolvidos vários deputados no ativo, sem divulgar nomes.

Por LUSA 

"Após uma operação encoberta, a NABU e a SAPO descobriram um grupo organizado que incluía deputados em exercício", anunciou a NABU no Telegram.

Segundo a investigação, os membros do grupo recebiam sistematicamente benefícios ilegais pelo voto na Assembleia Suprema da Ucrânia", acrescentou a NABU, que dará mais detalhes em breve.

As duas agências têm a missão prioritária de descobrir o mais mínimo escândalo de corrupção que possa pôr em perigo o compromisso do Governo ucraniano para combater este tipo de delitos.

O penúltimo afetou diretamente o Governo de Volodymyr Zelensky, quando o empresário Timur Mindich, se serviu da estreita relação com destacados responsáveis, como o secretário do Conselho de Segurança, Rustem Umerov, para conseguir "importantes somas de dinheiro", através de contratos públicos.

Trata-se do maior escândalo de corrupção no Governo ucraniano desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, apesar de durante este período se terem descoberto outras tramas como a que implicou o Ministério da Defesa, em 2023.


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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que vai falar com os seus aliados europeus, antes de se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump.



Condutores de táxi e camiãos em conferência de imprensa

Governo encerra campanha de comercialização e exportação da castanha de caju 2025. O Ministro do Comercio e Industria aproveitou para lançar boas perspectivas para 2026.

 

Kim Jong-un louva sangue derramado ao lado dos russos na Ucrânia... A Coreia do Norte e a Rússia partilham "sangue, vida e morte" na guerra na Ucrânia, enfatizou o líder norte-coreano Kim Jong Un, na sua mensagem de Ano Novo ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Por LUSA 

Em mensagem publicada sexta-feira pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, Kim afirmou que 2025 foi um "ano verdadeiramente significativo" para a aliança entre Pyongyang e Moscovo, fortalecida por terem "partilhado sangue, vida e morte na mesma trincheira".

Segundo os serviços de informação sul-coreanos e ocidentais, Pyongyang enviou milhares de soldados para combater ao lado de Moscovo durante a invasão da Ucrânia, que começou há quase quatro anos.

Na mensagem de Ano Novo de Vladimir Putin a Kim Jong-un, o líder russo comemorou a "entrada heroica" dos soldados norte-coreanos na guerra da Ucrânia.

A felicitação, enviada no passado dia 18 de dezembro, destaca ainda o tratado de parceria estratégica assinado entre os líderes no ano passado e apela ao reforço da "relação de amizade e aliança" bilateral.

A Coreia do Norte só em abril confirmou o envio de tropas para apoiar a campanha militar russa contra a Ucrânia e a morte de soldados norte-coreanos em combate.

No início de dezembro, Pyongyang admitiu ter enviado, em agosto de 2025, tropas para a região de Kursk, na Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia e na altura sob ocupação de forças ucranianas.

A presença de militares norte-coreanos permitiu à Rússia passar à ofensiva para desalojar as tropas ocupantes ucranianas.

Pelo menos nove soldados de um regimento de engenharia foram mortos durante este destacamento de 120 dias, como reconheceu Kim Jong Un num discurso proferido em 13 de dezembro, após o regresso da unidade.

As estimativas de baixas divulgadas pelos serviços de informações sul-coreanos apontam para 2.000 mortos entre as unidades de Pyongyang, que terão chegado a ter no terreno entre 15 mil e 20 mil soldados.

O líder norte-coreano enviou felicitações de Ano Novo a Vladimir Putin um dia depois de ter ordenado o aumento da produção de mísseis para 2026.

Pyongyang aumentou significativamente os seus testes de mísseis nos últimos anos, que, segundo os analistas, visam melhorar as suas capacidades de ataque de precisão, desafiar os Estados Unidos e a Coreia do Sul e testar armas para exportação para a Rússia, sua aliada.

A Coreia do Norte e a Rússia estreitaram os seus laços desde que Moscovo invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Além de enviar tropas para combater pela Rússia, Pyongyang fornece a Moscovo projéteis de artilharia, mísseis e sistemas de foguetes de longo alcance.

Em troca, a Rússia envia à Coreia do Norte ajuda financeira, tecnologia militar e fornecimentos de alimentos e energia, de acordo com analistas.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.  


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Onze pessoas ficaram feridas em Kyiv após um ataque de drones russos na madrugada deste sábado. Pelo menos, um terço da capital está sem aquecimento. A ofensiva acontece numa altura em que Trump e Zelensky se preparam para uma reunião sobre o acordo de paz com a Rússia.


Nigéria disponível a acertar com EUA novos ataques contra extremistas... As autoridades nigerianas estão abertas a articular com as forças armadas norte-americanos novos ataques em solo nigeriano contra os grupos extremistas islâmicos, depois do secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, dar a entender essa possibilidade.

Por LUSA 

"Acredito que isso é algo contínuo e estamos a trabalhar com os EUA", afirmou o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Yusuf Tuggar, à Channels Television na sexta-feira. "É uma nova fase de um antigo conflito", acrescentou.

A Nigéria está a coordenar os esforços com os EUA e são esperados mais ataques das forças armadas norte-americanas, de acordo com altos funcionários nigerianos, que pediram para não ser identificados.

Os Estados Unidos não se pronunciaram publicamente sobre possíveis novos ataques, mas o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, incluiu as palavras "mais por vir" numa publicação na rede social X, em que anunciou o ataque no dia de Natal.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por outro lado republicou o anúncio do ataque na sexta-feira, sem mais comentários.

Trump regressou à Casa Branca com a promessa aos eleitores norte-americanos de retirar os Estados Unidos dos conflitos em todo o mundo, mas dedicou grande parte do primeiro ano do segundo mandato à política externa e nem sempre no tabuleiro da diplomacia.

O Presidente norte-americano fez uso da força por várias vezes, desde em ataques contra alegados terroristas na Somália, Iémen e Síria até ao ataque massivo a instalações nucleares do Irão e terminou o ano envolvendo militarmente a Venezuela, num forte bloqueio naval e aéreo, envolvendo cerca de 15 mil tropas e o maior porta-aviões do mundo em operações que, até agora, resultaram na apreensão de petroleiros e ataques a embarcações e execuções de alegados traficantes de droga.

Nos últimos meses, o Presidente criticou a Nigéria por ataques contra cristãos no país e no dia de Natal, quando anunciou a intervenção, escreveu que "já antes tinha avisado estes terroristas de que, se não acabassem com o massacre de cristãos, pagariam caro e esta noite pagaram", escreveu na sua rede social, Truth Social.

Na sexta-feira, Trump manteve o mesmo registo e argumento, em declarações ao Politico, explicando que o ataque estava originalmente agendado para quarta-feira, mas ele mesmo determinou que fosse adiado por um dia por razões simbólicas.

"Eles iam fazer isso [o ataque] antes. E eu disse: 'Não, vamos dar um presente de Natal'. (...) Eles não estavam à espera, mas atacámo-los com força. Todos os acampamentos foram dizimados", disse.

As autoridades nigerianas rejeitaram veementemente a caracterização do inquilino da Casa Branca, em jeito de uma nova cruzada, afirmando que a ameaça é proveniente de terroristas e faz parte de uma agitação mais ampla naquela região de África, caracterizada pela complexidade política.

"Rótulos simplistas não resolvem ameaças complexas", escreveu Tuggar na sexta-feira. "O terrorismo na Nigéria não é um conflito religioso; é uma ameaça à segurança regional", acrescentou.

O chefe da diplomacia nigeriana disse que os ataques das forças norte-americanas foram baseados em informações de inteligência do Governo em Abuja e seguiram-se a uma conversa com o secretário de Estado Marco Rubio.

Rubio conversou com o seu homólogo nigeriano várias vezes na quinta-feira antes dos ataques, escreveu a Bloomberg, que cita sem identificar uma fonte norte-americana conhecedora do assunto.

Os Estados Unidos não divulgaram detalhes sobre os ataques - para além de um vídeo de um míssil a ser lançado de um navio de guerra, numa publicação do Pentágono nas redes sociais - ou sobre os danos causados.

O ataque atingiu a região de Sokoto, no noroeste da Nigéria, uma área onde um bispo católico local afirmou em outubro que os cristãos não estão a enfrentar perseguições.

O ministério nigeriano da Defesa disse que os alvos estavam ligados ao grupo Estado Islâmico e ministro da Informação da Nigéria, Mohammed Idris, afirmou no X que os ataques foram lançados a partir de navios no Golfo da Guiné e utilizaram drones MQ-9 Reaper. Foram disparadas 16 munições guiadas por GPS, que neutralizaram elementos do Estado Islâmico que tentavam entrar no país pelo corredor do Sahel, disse.

"Dado o que sabemos até agora sobre os ataques, são, em grande parte, um sinal de algo maior", disse à Bloomberg Confidence MacHarry, analista de segurança da SB Morgen Intelligence em Lagos. "É muito provável que os ataques futuros causem mais danos".

O país de cerca de 230 milhões de pessoas, o mais populoso da África, está dividido de forma praticamente igual entre populações muçulmanas e cristãs e é dilacerado pela violência há décadas.

"Parece que chegámos a um ponto em que as autoridades nigerianas finalmente perceberam que não podem fazer isto sozinhas, que precisam de ajuda, e o governo dos Estados Unidos parece mais do que disposto a dar essa ajuda", considerou à agência Ebenezer Obadare, investigador sénior de estudos africanos no Conselho de Relações Exteriores, em Washington.

Em novembro, Trump ameaçou com uma ação militar se os ataques continuassem. Pouco depois, terroristas raptaram mais de 200 crianças de uma escola católica, que foram libertadas no início desta semana.


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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que foram dizimados todos os campos 'jihadistas' visados pelas forças norte-americanas nos ataques na Nigéria, acrescentando ter ordenado a ofensiva no dia de Natal.


A melhor altura do dia para ter relações sexuais, segundo a sua idade... Especialistas revelam qual a melhor altura do dia para ter relações sexuais, isto segundo a sua idade. Será que é algo que está de acordo consigo ou costuma ter outro tipo de horários? Saiba tudo.

Por noticiasaominuto.com 

Será que a hora a que tem relações sexuais é a melhor para si? Ao jornal Metro alguns especialistas apontam aquilo que são as melhores alturas do dia para relacionar-se com o seu parceiro, isto segundo a idade que tem.

Será que é algo que está de acordo com o que costuma fazer? Claro que esta ideia dos especialistas acaba por ser algo indicativo e de acordo com alguns estudos e inquéritos. Poderá até bater certo em alguns casos, mas nada de ser algo que todos devem seguir à risca.

Veja as horas e os momentos do dia que os especialistas indicam ser o melhor para ter relações sexuais de acordo com a idade que tem.

Relações sexuais entre os 20 e os 30 anos
Mike Kocsis, especialista em saúde hormonal e fundador da Balance My Hormones, explicou que este é o período em que as hormonas estão mais fortes e a fertilidade está no auge. "Tem uma libido mais alta, especialmente durante o período da ovulação, e tem mais energia e uma resposta emocional mais intensa à intimidade", começa por explicar.

Explica que é costume acordar com muita energia que este acaba por ser o momento ideal para fazê-lo. Por outro lado, a sexóloga April Maria aponta que nestas idades o ideal é ter relações sexuais “sempre que a vontade surgir”.

E entre os 30 e os 40, qual a melhor altura para ter relações?
Os especialistas apontam que esta poderá ser uma altura mais complicada devido a algumas responsabilidades, como trabalho, filhos e alturas de mais stress. Assim, explicam que uma alternativa é criar uma rotina e, de certa forma, marcar as relações. "O sexo pode deixar de ser impulsionado por picos hormonais e passar a ser motivado por confiança, ligação e vínculo estimulado pela ocitocina”, continua o especialista. 

E entre os 40 e os 50, qual o melhor momento do dia?
Nesta fase, as prioridades podem ser outras e é importante ter isso em conta para conseguir ter momentos a sós com o seu companheiro. No que diz respeito a horas ou momentos do dia, a sexóloga April Maria diz que o período da manhã pode voltar a ser o seu preferido.

“O sexo matinal pode ​​voltar à moda ou pode descobrir que os fins de semana, as pausas de almoço ou aqueles momentos espontâneos são os que melhor se adequam à sua relação.”

As quedas nas hormonas podem revelar algum cuidado e preocupação que precisa de ter nesta fase da vida. “Pode fazer com que se sinta menos disposto a ter relações sexuais insatisfatórias, incentivando uma maior autoconsciência e comunicação com os parceiros”, diz Mike Kocsis.

Quanto ter relações entre os 50 e os 60 anos?
Mais uma vez, a manhã pode revelar-se como o momento ideal nestas idades. “O sexo aos 50 anos tem menos a ver com frequência e mais com sensualidade, que pode incluir formas não sexuais de intimidade, como carícias, comunicação e contato pele a pele.”

Explica ainda que de manhã, e até ao meio dia, são alturas em que tem mais energia e que deverá aproveitar da melhor forma. “Quando a energia está mais alta e o corpo mais descansado, pode ser mais prazeroso e acessível, mas é sempre importante ouvir o seu corpo e o que lhe parece certo é essencial”, continua April Maria.

E depois dos 60 anos?
A sexóloga revela que com esta idade as tardes e o início das noites podem ser a melhor altura para explorar a sua intimidade. “Desacelerar é fundamental, assim como explorar novas formas de sentir prazer fora dos padrões sociais", continua a especialista.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Dezenas de ataques na Índia contra cristãos no Natal... A organização de defesa dos direitos humanos United Christian Forum (UCF) afirmou hoje que a comunidade cristã na Índia foi alvo de mais de 700 ataques este ano, com dezenas de incidentes este Natal.

Por LUSA 26/12/2025

A.C. Michael, coordenador da organização não-governamental (ONG) no país, disse à agência espanhola EFE que durante as festas de Natal foram relatados ataques contra igrejas, escolas cristãs, grupos de canto natalício e vendedores de artigos de Natal, bem como atos de vandalismo em centros comerciais, incluindo a queima de árvores de Natal e outras decorações festivas. 

Com perto de 30 ataques registados entre 21 e 25 de dezembro, o total de incidentes este ano pode situar-se entre os 730 e os 740, um número que tem crescido continuamente, segundo o responsável da UCF.

"Até mesmo celebrar o Natal usando um gorro de Pai Natal está a tornar-se difícil para os cristãos na Índia" e a situação "está a tornar-se um grande desafio para os cristãos viverem em paz ou praticarem a sua fé", acrescentou.

As organizações internacionais de direitos humanos associam a intensificação destes ataques à ascensão do nacionalismo hindu, apoiado pelo atual Governo. 

Antes do Natal, foram registados 706 ataques contra a comunidade cristã, segundo a UCF, uma ONG que disponibiliza uma linha de apoio para pessoas que enfrentam ameaças de violência na Índia. 

Os cristãos representam menos de 3% da população indiana, a maior do mundo com mais de 1,4 mil milhões de pessoas. 

Os estados de Chhattisgarh e Uttar Pradesh registaram o maior número de incidentes, com 157 e 184 casos, respetivamente, até novembro. 

O receio é menos acentuado em grandes cidades como Nova Deli, Bombaim, Bangalore, Chennai e Calcutá. 

Uma parte significativa dos cristãos na Índia pertence às castas Dalit e grupos tribais, que, segundo relatos de organizações internacionais, estão entre mais expostos a acusações de conversão forçada e violência coletiva. 

Os incidentes foram reportados em vários pontos do país e em alguns casos resultaram em detenções e pedidos de reforço da segurança por parte de organizações cristãs. 

Segundo o Relatório Mundial sobre a Liberdade Religiosa de 2025, a Índia tornou-se um exemplo primordial de "perseguição híbrida", na qual a repressão legal imposta pelo Governo se combina com ataques e ações de multidões ligadas ao nacionalismo hindu contra minorias religiosas, especialmente cristãos e muçulmanos. 

A UCF alertou que muitos ataques contra cristãos não são denunciados ou são simplesmente ignorados pela polícia. 

"A polícia não se preocupa connosco. Protegem sempre os autores da violência, e esse é o problema", disse o coordenador nacional da UCF.  

"São, na sua maioria, hindus, frequentemente ligados a organizações próximas do partido no poder", acrescentou o representante à EFE.

Desde que o Partido Bharatiya Janata (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, chegou ao poder em 2014, foram aprovadas ou reforçadas leis anticonversão em pelo menos 12 estados --- um desenvolvimento que os relatórios internacionais associam à relação da formação nacionalista com o grupo paramilitar de extrema-direita Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS).  

Em resposta a esta situação, a UCF enviou hoje uma carta ao primeiro-ministro, relatando todos os casos e solicitando a sua intervenção imediata para proteger os direitos e a dignidade da comunidade cristã na Índia. 

Trump diz ter dizimado os campos 'jihadistas' visados no ataque na Nigéria... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que foram dizimados todos os campos 'jihadistas' visados pelas forças norte-americanas nos ataques na Nigéria, acrescentando ter ordenado a ofensiva no dia de Natal.

Por  LUSA 26/12/2025

O republicano adiantou ao 'site' informativo Politico que o ataque estava originalmente agendado para quarta-feira, mas determinou que fosse adiado por um dia por razões simbólicas.

"Eles iam fazer isso [o ataque] antes. E eu disse: 'Não, vamos dar um presente de Natal'. (...) Eles não estavam à espera, mas atacámo-los com força. Todos os acampamentos foram dizimados", frisou.

Trump confirmou ainda ao Politico que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o visitará este fim de semana.

Os Estados Unidos realizaram ataques mortais na quinta-feira no noroeste da Nigéria contra 'jihadistas' que a administração Trump acusa de massacrar cristãos.

O Governo e as Forças Armadas da Nigéria afirmaram ter lançado ataques aéreos em conjunto com os Estados Unidos contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no noroeste do país africano.

"Os ataques basearam-se em informações fidedignas e num cuidadoso planeamento operacional, visando enfraquecer a capacidade operacional dos terroristas, minimizando simultaneamente os danos colaterais", indicou o porta-voz das Forças Armadas nigerianas, tenente-general Samaila Uba.

Noutro comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Nigéria assinalou que as autoridades nigerianas mantêm "uma cooperação estruturada em matéria de segurança com parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos, para enfrentar a persistente ameaça do terrorismo e do extremismo violento".

A confirmação surgiu depois de Trump ter anunciado, na quinta-feira, que as tropas norte-americanas tinham lançado um ataque "poderoso e mortal" contra acampamentos do EI no noroeste da Nigéria.

Segundo o Pentágono, os ataques implicaram o lançamento de cerca de uma dezena de mísseis Tomahawk a partir de um navio da Marinha dos Estados Unidos destacado no golfo da Guiné e provocaram "múltiplas vítimas" no estado de Sokoto, perto da fronteira com o Níger.

Em novembro, Trump denunciou, sem apresentar provas, uma alegada matança de cristãos na Nigéria, anunciou a designação do país como "de especial preocupação" (categoria reservada a nações envolvidas em violações graves da liberdade religiosa) e ameaçou realizar uma possível intervenção militar.

O Governo nigeriano assegurou que tomava nota das declarações do Presidente republicano, mas afirmou que essas acusações "não refletiam a realidade no terreno".

O nordeste da Nigéria sofre ataques do grupo extremista islâmico Boko Haram desde 2009, violência que se agravou a partir de 2016 com o surgimento de uma cisão, o Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP).

Ambos os grupos pretendem impor um Estado de inspiração islâmica na Nigéria, país maioritariamente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.

Dados oficiais indicam que o Boko Haram e o ISWAP mataram mais de 35.000 pessoas, incluindo muçulmanos, e provocaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, sobretudo na Nigéria, mas também em países vizinhos como Camarões, Chade e Níger.


Leia Também: EUA afirmam que ataques na Nigéria foram aprovados por governo de Lagos

Os Estados Unidos disseram hoje que os ataques aéreos realizados no dia de Natal contra grupos extremistas islâmicos na Nigéria foram aprovados por Lagos.


O novo Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Mamadu Badji, convocou para segunda feira 29 de Dezembro, uma reunião extraordinária do Conselho Diretivo do Ministério para analisar, com caráter de urgência, a situação da colocação de professores em todo o território nacional.

Por Ministério da Educação Nacional, 

A decisão surge num contexto marcado por dificuldades persistentes no início e na normalização do ano letivo, sobretudo em várias regiões do país onde se registam défices significativos de docentes, afetando diretamente o funcionamento das escolas públicas e a qualidade do ensino. 

O Conselho Diretivo foi chamado a fazer um diagnóstico detalhado da situação atual, incluindo:

O levantamento do número real de professores em falta por região e por nível de ensino;

A identificação de escolas mais afetadas, especialmente nas zonas rurais;

A análise dos constrangimentos administrativos, financeiros e logísticos que têm atrasado as colocações.

De referir que o novo Ministro da Educação  defendeu  durante a transferencia de poderes com o seu antecessor 

 a necessidade de soluções estruturais e sustentáveis, indo além das respostas de emergência. 

Nesse sentido, orientou os serviços técnicos a trabalharem num plano de médio prazo que inclua:

Melhoria dos mecanismos de planeamento e gestão do pessoal docente;

Criação de critérios mais transparentes para a colocação e mobilidade dos professores;

Valorização e motivação da carreira docente, especialmente para quem aceita trabalhar em zonas de difícil acesso.

Expectativa da comunidade educativa

A convocação do Conselho Diretivo foi bem recebida por diferentes setores da comunidade educativa, que veem na iniciativa um sinal de abertura e de ação imediata por parte do novo titular da pasta da Educação. Professores, encarregados de educação e gestores escolares esperam que as decisões tomadas se traduzam rapidamente em resultados concretos no terreno.

O Ministério da Educação garantiu que, nos próximos dias, serão tornadas públicas as principais deliberações da reunião, bem como um calendário de implementação das medidas urgentes para assegurar que todas as escolas disponham de professores suficientes e qualificados.

Com esta iniciativa, o ministro Mamadu Badji reafirma o seu compromisso de colocar a educação no centro das políticas públicas, reconhecendo que sem professores devidamente colocados não é possível garantir um sistema educativo funcional e inclusivo.

A justiça, por outros meios necessários ... Na Guiné-Bissau- ainda temos pessoas não decentes livres e que deviam estar (nos presidiários) do país neste preciso momento.

Por Juvenal Cabi Na Una.

Se, eu fosse o Manjor e General Horta Inta, o Ministério Público ia ter um PGR Militar e Juízes Militares nos tribunais do país durante toda transição. 

Alto comando Militar faria todo possível para abrir uma investigação de larga escala sobre todos os resgates financeiros fraudulentos que foram efetuados no país entre políticos corruptos e ditos empresários Bandidos, e assim, com o ónus da prova categórica na plena luz do dia e prender todos os envolvidos e beneficiários dos bilhões. Sei que é de árduas investigações, mas é como eu disse na frase em cima, o Ministério Público devia ter um PGR militar neste momento e- os tribunais com juízes militares. 

É possível aliás, tudo é possível quando há vontade. Pouco interessa se não tem precedente histórico.

Sem dúvida é isso que devia ser feito mas, como eles nada sabem fazer em Bissau- Guineense, somos vergonha histórica da África. Os militares deveriam trabalhar em busca da "prova que faltava", saber para quê é que não esclarece nada sobre resgates financeiros ilegais anos e anos. Uma vez que o poder político corrupto do país há décadas na Administração Pública não tem outro objetivo coletivo senão roubar país e o povo, e continua iludir as pessoas verdadeiramente fantásticas, que vivem numa maliciosa e falsa construção argumentativa para defender o indefensável, por isso, visam ocultar o único facto corrupto que está inequivocamente demonstrado no país .

 A ignorância e fanatismo do nosso povo ilustra apenas o desespero e não de que, à falta das evidências ou provas para prender Bandidos na Guiné-Bissau, sempre são denunciadas evidências fortes e irrefutáveis sobre roubo nos cofres públicos, nunca houve ou sequer argumentos de factos para manter Bandidos livres, mas cada vez, se vê Bandidos obrigados a recorrerem às invenções, às mentiras e calúnias para manterem livres a flutuarem na arruinada económica do país. 

Ficámos agora a saber que as instruções judiciais estão no mercado político, ambiente que permite os Bandidos minar os princípios democráticos, como a soberania nacional, vontade popular e o Estado de direito. 

Todavia, o que me parece mais importante dizer neste momento é que já é altura de Alto comando Militar assumir fazer essa investigação sobre tais resgates financeiros fraudulentos, e não continuar a 

fingir que não vemos o que está à vista de todos: porque tudo isto aconteceu com a cumplicidade das próprias autoridades judiciais no país. 

Os Bandidos soltos colocam em perigo Estabilidade do país e futuro da nação.