quarta-feira, 3 de setembro de 2025

"Se Zelensky estiver preparado, que venha a Moscovo", diz Putin... O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje estar disposto a reunir-se com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir uma solução para o conflito entre os dois países, mas impôs que o encontro decorra em Moscovo.

© Getty Images   Lusa   03/09/2025

"Se Zelensky estiver pronto, que venha a Moscovo e esse encontro terá lugar", declarou o líder do Kremlin em conferência de imprensa em Pequim, onde participou nas comemorações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. 

Putin, cujas declarações à imprensa russa foram transmitidas em direto pela televisão no seu país, confirmou que o líder norte-americano, Donald Trump, lhe pediu para se reunir com Zelensky.

"Donald pediu-me para realizar a reunião, se possível. Respondi que sim, é possível", indicou.

O Presidente russo referiu que nunca descartou a possibilidade de um encontro com o homólogo ucraniano, embora tenha questionado se a reunião faria "algum sentido".

Ao mesmo tempo, voltou a colocar em causa a legitimidade de Zelensky ao manter-se no cargo para além do seu mandato.

No entanto, a Ucrânia, que se encontra sob lei marcial desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, não consegue organizar eleições representativas, uma vez que parte do seu território está ocupado e o que não está é atingido diariamente por bombardeamentos.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Ao fim de mais de três anos da invasão russa da Ucrânia, as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kiev têm fracassado, apesar das iniciativas do Presidente norte-americano, Donald Trump, para aproximar as partes.

O líder russo, Vladimir Putin, exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kiev considera inaceitáveis, reivindicando pelo seu lado um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança.


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O presidente russo, Vladimir Putin, vê "alguma luz ao fundo do túnel" em relação a um acordo para o conflito na Ucrânia, mas avisou hoje que Moscovo alcançará os seus objetivos militares se as negociações falharem.


🇬🇼BISSAU: Plataforma de Recrutamento no âmbito do quarto Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH4)/INE-GB

https://recrutamento.inegb.com/index.html

Governo Entrega Kits Eleitorais à Comissão Nacional de Eleições... O Governo procedeu esta quarta-feira (03.09) à entrega oficial dos kits eleitorais à Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), M’pabi Cabi. A iniciativa insere-se no âmbito da preparação das eleições legislativas e presidenciais, previstas para o próximo dia 23 de novembro.

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Kim Jong-un: Norte-coreanos limpam vestígios de ADN de Kim após encontro com Putin... A equipa do líder norte-coreano foi vista a limpar tudo aquilo em que este tocou, depois de uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Pequim. O momento ficou gravado num vídeo.

© Reprodução Yunashev_live   Notícias ao Minuto com Lusa  03/09/2025

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reuniram-se, esta quarta-feira, em Pequim, onde participaram numa parada militar que assinalou o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Após o encontro, há já um pormenor que está a dar que falar - a equipa do norte-coreano foi vista a limpar tudo aquilo em que este tocou. 

As imagens, partilhadas por um canal russo no Telegram e amplamente partilhadas na rede social X, onde já se tornaram virais, mostram funcionários a 'destruir' todos os vestígios da presença de  Kim Jong-un naquele local. 

Foi levado um copo do qual o líder norte-coreano bebeu e, com recurso a toalhetes húmidos, um funcionário limpou a cadeira e todas as partes de mobiliário na qual tocou durante o encontro com o presidente russo. 

"Após as negociações, a equipa que acompanhava o líder da Coreia do Norte destruiu cuidadosamente todos os vestígios da presença de Kim", relatou o jornalista russo Alexander Yunashev no seu canal do Telegram, Yunashev Live.

"Eles levaram o copo de que ele bebeu, limparam o estofo da cadeira e as partes do mobiliário que o líder coreano tocou", apontou ainda.

Tal como destaca a imprensa internacional, Kim Jong-un protege afincadamente o seu ADN, que poderia revelar as suas fragilidades médicas. Não é claro, contudo, se os seus receios se predem com os russos ou até mesmo com os serviços secretos chineses. 

Sabe-se que o líder norte-coreano teme traidores e desertores, já tendo enfrentado várias tentativas de assassínio. Para viajar até Pequim, por exemplo, usou o seu emblemático comboio blindado, que é apelidado por analistas de "fortaleza ambulante", é há muito símbolo de poder, segurança e tradição na liderança norte-coreana.

As operações de segurança em torno de  Kim Jong-un são igualmente apertadas na Coreia do Norte, onde todas as suas aparições públicas são cuidadosamente controladas. 

De realçar que os presidentes da Rússia e da Coreia do Norte reuniram-se hoje em Pequim para conversações bilaterais, depois de participarem numa parada militar que os juntou ao líder da China, Xi Jinping. O encontro decorreu na casa de hóspedes de Diaoyutai, após uma receção oficial. 

Perante jornalistas, no início da reunião, Putin elogiou a bravura e o heroísmo dos soldados norte-coreanos que, segundo afirmou, combateram ao lado das tropas russas para repelir uma incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, no oeste da Rússia.

De acordo com avaliações das autoridades sul-coreanas, Pyongyang terá enviado cerca de 15 mil soldados para a Rússia desde o ano passado, além de grandes quantidades de equipamento militar, incluindo mísseis balísticos e artilharia, para apoiar a invasão russa da Ucrânia, que entra agora no terceiro ano.

Na sua intervenção inicial, Kim afirmou que a cooperação entre os dois países se "fortaleceu significativamente" desde a assinatura de um pacto de parceria estratégica em junho do ano passado, durante uma cimeira em Pyongyang.

Sem referir diretamente a guerra na Ucrânia, o líder norte-coreano sublinhou: "se houver algo que possa fazer por si e pelo povo da Rússia, se houver mais que precise de ser feito, considerarei isso um dever fraternal, uma obrigação que devemos certamente assumir, e estarei preparado para fazer tudo o que for possível para ajudar".

Já depois do encontro, Putin convidou-o a visitar a Rússia. 


Leia Também: "Até breve". Putin convida Kim Jong-un para visitar Rússia

China mostra mísseis nucleares, drones e lasers a Xi, Putin e Kim... A China revelou hoje, durante um desfile militar, um míssil balístico intercontinental capaz de transportar uma ogiva nuclear, entre uma série de novos equipamentos que permitem mostrar a força de dissuasão face aos Estados Unidos.

© JADE GAO/AFP via Getty Images   Lusa   03/09/2025 

O evento em Pequim, acompanhado de perto por observadores militares, contou com a presença de vários líderes estrangeiros, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. 

Num discurso proferido antes do desfile, que marcou os 80 anos da vitória chinesa sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Presidente chinês, Xi Jinping, destacou o caráter irreversível do renascimento do país.

O que há de mais moderno em equipamentos militares chineses desfilou então na imensa praça Tiananmen, centro nevrálgico de Pequim, sob os aplausos de uma multidão entusiasmada e ao som de música triunfal.

Principais armas exibidas durante o desfile militar, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP):

Uma nova arma nuclear

Entre as novidades estava o DF-5C, um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) com dimensões impressionantes, que provocou os aplausos da multidão.

Apresentadas em imponentes camiões com cores camufladas, estas armas, que podem transportar simultaneamente várias ogivas nucleares, símbolos de dissuasão por excelência, pertencem à série Dongfeng ("Vento do Leste").

De acordo com o jornal estatal Global Times, o DF-5C, nova versão do DF-5 já existente, é capaz de atingir qualquer lugar da Terra.

"Ele fica de guarda o tempo todo para dissuadir com eficácia, prevenir guerras (...) e contribuir para a estabilidade mundial", afirmou o tabloide, conhecido pelo tom nacionalista.

Drones submarinos

Foram apresentados dois drones submarinos de dimensões impressionantes e em forma de torpedos, o AJX002 e o HSU100.

O primeiro será destinado ao reconhecimento, disse à AFP o especialista em equipamento naval de defesa Alex Luck.

O segundo "é mais misterioso, mas pode ser capaz de lançar minas sem tripulação", admitiu.

A China ainda está atrás dos Estados Unidos em termos de poder de projeção da marinha de superfície.

Mas, de acordo com o 'site' especializado Naval News, possui o maior programa do mundo de "robôs submarinos autónomos de grande porte sem tripulação", com pelo menos cinco tipos já lançados ao mar.

"Águias" antinavios

Com vários metros de comprimento e montados em camiões, quatro novos mísseis antinavios - YJ-15, YJ-17, YJ-19 e YJ-20 - também foram apresentados no desfile em Pequim.

YJ é a abreviatura de "Ying Ji" ("ataque da águia" em chinês).

Estes mísseis podem ser lançados a partir de embarcações ou aviões e foram concebidos para infligir danos críticos a grandes navios.

Os modelos YJ-17, YJ-19 e YJ-20 podem ser hipersónicos, ou seja, voar a pelo menos cinco vezes a velocidade do som.

Estas armas podem desempenhar um papel crucial contra a marinha norte-americana ou em caso de conflito em zonas sensíveis do estreito de Taiwan ou no mar da China Meridional.

Arma laser

Muito comentadas na internet antes do desfile e, portanto, muito aguardadas, foram exibidas em longos veículos militares várias armas laser LY-1, dispositivos brancos com ecrãs azuis.

Descritas numa conta na internet ligada ao exército chinês como o "sistema de defesa aérea a laser mais poderoso do mundo", estas armas já haviam sido observadas em 2024, mas "sem imagens nítidas", disse Alex Luck.

O sistema LY-1 destina-se a ser instalado em navios e parece, no mínimo, "estar em fase de testes avançados", acrescentou Luck.

Também em desenvolvimento nos Estados Unidos, estas armas ditas "de energia direcionada" (AED) podem infligir danos significativos com grande precisão, com um custo por disparo relativamente reduzido.

Navios sem tripulação

Além dos drones submarinos, vários barcos sem tripulação foram apresentados, entre os quais navios de superfície destinados a diferentes operações militares.

Estes drones também podem ser pilotados por militares "para entrar e sair dos portos" e são projetados especialmente para garantir operações de remoção de minas, disse Alex Luck.

O desfile também permitiu apresentar vários drones aéreos e terrestres, que completam uma ampla gama de capacidades nessa área, especialmente para garantir o transporte de material e munições, bem como o reconhecimento.


APÓS TRÊS ANOS DE PRISÃO PREVENTIVA, BUBO NA TCHUTO VAI AO JULGAMENTO AMANHÃ

Por Rádio Sol Mansi  03.09.2025

O Tribunal Militar Superior agendou para amanhã, quinta-feira, 4 de setembro, às 10h00, o aguardado julgamento do ex-chefe da Armada guineense, contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, detido desde a alegada tentativa de golpe de Estado ocorrida em 1 de fevereiro de 2022.

Bubo Na Tchuto encontra-se em prisão preventiva há mais de três anos, sem acusação formal. A situação tem sido alvo de críticas por parte da defesa e de organizações de direitos humanos, sobretudo após a Corte Suprema Militar ter ordenado a libertação imediata de todos os detidos sem acusação formal medida que, segundo o advogado Marcelino Intupé, tem sido aplicada de forma seletiva.

O advogado denuncia que os direitos fundamentais do seu constituinte continuam a ser sistematicamente violados, uma vez que o próprio Tribunal Militar tem ignorado o acórdão que determinava a libertação de Na Tchuto há mais de um ano.

Apesar das reservas em torno das condições institucionais para a realização do julgamento, Intupé admite que existem garantias mínimas para que a audiência prossiga, visto que o processo será conduzido pelo Tribunal da Primeira Instância Militar.

Questionado sobre o possível desfecho do caso, o advogado demonstrou confiança de que a legalidade será respeitada durante a audiência, apesar da longa espera e das alegadas irregularidades registadas anteriormente.

Ucrânia/Rússia: Rússia quer zonas ocupadas reconhecidas para garantir "paz duradoura"... Chefe da diplomacia ucraniana reagiu: "Isto prova que o apetite do agressor só aumenta quando não é submetido à pressão e à força. É tempo de atingir a máquina de guerra russa com novas sanções".

© Getty Images   Lusa   03/09/2025

O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, insistiu hoje que a Rússia procura o reconhecimento internacional sobre as regiões ucranianas anexadas de forma a garantir uma "paz duradoura". 

O homólogo ucraniano, Andrii Sybiga, reagiu imediatamente às declarações de Lavrov.

Sybiga disse através das redes sociais que a Rússia não alterou os objetivos e "ultimatos antigos" e que não mostra vontade de se envolver em negociações.

"Isto prova que o apetite do agressor só aumenta quando não é submetido à pressão e à força. É tempo de atingir a máquina de guerra russa com novas sanções", acrescentou o chefe da diplomacia ucraniana.

Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, exigiu que Kyiv ceda à Rússia as quatro regiões ucranianas que afirma ter anexado desde setembro de 2022, além da Península da Crimeia, anexada em 2014.

Moscovo exige também que a Ucrânia renuncie aos planos de adesão à Aliança Atlântica.

Estas condições são inaceitáveis para a liderança ucraniana e para os países aliados de Kyiv.

A Ucrânia exigiu que o Exército russo se retire totalmente dos territórios ocupados.

Na semana passada, a diplomacia da Turquia afirmou que a Rússia continua a exigir que a Ucrânia ceda o Donbass (leste da Ucrânia), que não controla totalmente, mas está disposta a congelar o conflito no sul do país ao longo das atuais linhas da frente.

O governo turco acolheu três rondas de negociações entre representantes russos e ucranianos este ano em Istambul.

O Exército russo ocupa cerca de um quinto do território ucraniano.

Moscovo reivindica a anexação de cinco regiões: as do leste de Donetsk e Lughansk, que formam o Donbass; as do sul de Kherson e Zaporijia; e a Crimeia, que foi ocupada em 2014.

Durante as negociações em Istambul, no início do ano, os negociadores russos exigiram a retirada total da Ucrânia destas cinco regiões como pré-condição para o fim do conflito.


Leia Também: Ucrânia reivindica captura de localidade em Donetsk à Rússia

Xi, Putin e Kim juntos na China. Trump não gostou de 'aviso' e já reagiu... Líderes mundiais assistiram a uma parada militar para assinalar o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. "O povo chinês é um povo que não teme a violência, é autossuficiente e forte", avisou o presidente chinês, no seu discurso. Trump não gostou do encontro e fez questão de enviar "cumprimentos".

© Sergey Bobylev / RIA Novosti/Anadolu via Getty Images   Notícias ao Minuto com Lusa  03/09/2025 

Os últimos dias têm sido de grande agitação na China. Depois da Organização de Cooperação de Xangai, que reuniu vários líderes mundiais, seguiu-se uma parada militar, em Pequim, que juntou ao presidente chinês, Xi Jinping, os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Quem não gostou foi Donald Trump, que fez questão de expressar isso mesmo.

A parada, para assinalar o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, teve início após um discurso do presidente chinês, no qual afirmou que o "rejuvenescimento da nação chinesa é imparável".

"O rejuvenescimento da nação chinesa é imparável e a nobre causa da paz e do desenvolvimento da humanidade triunfará certamente", declarou Xi Jinping, num discurso perante dezenas de milhares de pessoas na Praça de Tiananmen.

"O mundo volta a enfrentar uma escolha entre a paz e a guerra, o diálogo e o confronto", acrescentou o líder chinês, num momento de crescentes tensões geopolíticas e desafios à ordem internacional do pós-guerra.

Num discurso breve, Xi recordou as vítimas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e apelou à erradicação das causas da guerra, para evitar a repetição da História. A principal mensagem, contudo, foi de afirmação do papel da China no mundo: "O povo chinês é um povo que não teme a violência, é autossuficiente e forte", disse.

"Seguiremos o caminho do desenvolvimento pacífico e trabalharemos de mãos dadas com os povos de todos os países para construir uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade", sublinhou.

Seguiu-se a parada, com tropas a marchar em passo ritmado na avenida Chang'an, para a revista do chefe de Estado, que também preside à Comissão Militar Central. Xi percorreu o alinhamento militar numa limusina preta clássica, saudando os soldados e colunas de mísseis e veículos blindados, enquanto estes respondiam em uníssono com lemas como "Servimos o povo".

O evento contou com a exibição de mísseis, caças modernos e outros equipamentos militares, muitos dos quais mostrados ao público pela primeira vez, num sinal do crescente peso que a China quer assumir no palco internacional.

A cerimónia começou com uma salva de 80 tiros de artilharia e a execução do hino nacional, 'Marcha dos Voluntários', composto em 1935 durante a resistência à invasão japonesa.

Xi chegou à Porta de Tiananmen com os convidados de honra, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Os três subiram juntos à tribuna de honra, após saudarem individualmente cinco veteranos da Segunda Guerra Mundial, alguns com mais de 100 anos.

"Calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un"

Durante o desfile, o presidente norte-americano, Donald Trump, fez questão de se pronunciar e questionou, nas redes sociais, se Xi reconheceria o contributo dos soldados dos Estados Unidos no conflito, e ironizou: "Transmita os meus calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América".

Na sua intervenção, note-se, Xi não mencionou os Estados Unidos, mas agradeceu o apoio dos países estrangeiros que ajudaram a China na resistência contra a invasão japonesa.

É de notar que o reencontro entre os três líderes acontece duas semanas após Trump ter-se reunido com Putin no Alasca, num encontro que terminou sem acordo para um cessar-fogo na Ucrânia.

É de realçar que, também nas redes sociais, o presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, criticou o "culto a ditadores" e as redes de polícia secreta em regimes autoritários. 

"O fascismo abrange o nacionalismo extremo, a procura de um grande rejuvenescimento nacional ilusório, o controlo interno rígido do discurso, a repressão da diversidade social, a criação de redes de polícia secreta e o culto descarado a ditadores", escreveu William Lai, na rede social Facebook.

Pequim, recorde-se, considera Taiwan uma "parte inalienável" do território chinês e não descarta o uso da força para anexar a ilha, um dos objetivos de longo prazo de Xi após ter assumido o poder em 2012. 


Leia Também: Trump acusa Xi de "conspirar contra EUA" juntamente com Rússia e Coreia

O Presidente norte-americano acusou os líderes da China, Rússia e Coreia do Norte de "conspirarem contra os EUA", enquanto Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un assistiam a um desfile militar em Pequim.


Venezuela diz que vídeo de ataque a barco com drogas foi criado com IA... Segundo o ministro das Comunicações e da Informação da Venezuela, o vídeo de um ataque dos EUA a um barco de traficantes, partilhado por Trump, foi criado com Inteligência Artificial.

© Reprodução/X  noticiasaominuto.com  03/09/2025 

A Venezuela defendeu, na terça-feira, que um vídeo partilhado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mostra um ataque das Forças Armadas norte-americanas contra os "narcoterroristas" do Tren de Aragua (TDA), é falso e que as imagens foram criadas por Inteligência Artificial. 

Em causa está um vídeo partilhado pelo presidente norte-americano na sua rede social, a Truth Social, no qual anunciou que as tropas norte-americanas tinham realizado "um ataque cinético contra narcoterroristas", que resultou na morte de "onze terroristas". 

O ataque ocorreu enquanto os terroristas estavam no mar, "em águas internacionais, transportando narcóticos ilegais, a caminho dos Estados Unidos".

Mas, para a Venezuela, o vídeo - que pode ver na galeria acima - é falso e criado por Inteligência Artificial. Segundo o ministro das Comunicações e da Informação, Freddy Ñáñez, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, terá mesmo "mentido ao seu presidente".

"Parece que Marco Rubio continua a mentir ao seu presidente. Depois de o colocar num beco sem saída, agora apresenta como 'prova' um vídeo com IA (confirmado)", escreveu na rede social Facebook.

O ministro acrescentou uma resposta do Gemini, o assistente de IA da Google, que afirma que, "de acordo com o vídeo fornecido, é muito provável que tenha sido criado por Inteligência Artificial".

Também o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de enviarem navios de guerra para as águas ao largo da Venezuela porque querem os "recursos naturais" do país, incluindo petróleo, gás e ouro, e não por quererem acabar com o tráfico de droga. 

"A juventude dos Estados Unidos não acredita nas mentiras do mandachuva da Casa Branca, Marco Rubio, porque quem manda na Casa Branca é Marco Rubio, a máfia de Miami, que quer sujar as mãos do Presidente Donald Trump com sangue", disse o chefe de Estado.

Sublinhe-se que mais de quatro mil militares, incluindo aproximadamente dois mil fuzileiros navais, juntamente com aeronaves, navios com capacidade antimíssil, foram mobilizados por Washington para patrulhar as águas próximas da Venezuela e das Caraíbas para combater os cartéis de droga.

Marco Rubio garantiu na semana passada que a iniciativa de Washington conta com o apoio de países como a Argentina, Paraguai, Equador, Guiana e Trinidade e Tobago, e que os seus governos manifestaram disponibilidade para colaborar em ações conjuntas contra o narcotráfico.

A tensão já levou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a apelar aos Estados Unidos e à Venezuela para que "resolvam as diferenças por meios pacíficos".


Trump anuncia que ataque dos EUA dirigido a "narcoterroristas do Tren de Aragua" fez 11 mortos... As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque contra "os narcoterroristas" do Tren de Araguapor no qual morreram 11 "terroristas". O presidente do EUA alerta: "Que isso sirva como aviso a qualquer um que esteja a pensar em trazer drogas para os Estados Unidos da América. CUIDADO!!".

Por  SIC Notícias    

O presidente dos Estados Unidos anunciou nas redes sociais que na manhã desta terça-feira as Forças Armadas norte-americanas realizaram um ataque contra "os narcoterroristas" do Tren de Araguapor no qual morreram 11 "terroristas".

"Por minha ordem, as Forças Armadas dos EUA realizaram um ataque cinético contra narcoterroristas do Tren de Aragua [TDA], identificados positivamente, na área de responsabilidade do SOUTHCOM", escreveu Donald Trump na Truth Social.

"O TDA é uma Organização Terrorista Estrangeira (...), operando sob o controle de Nicolas Maduro, responsável por homicídios em massa, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e atos de violência e terror em todo os Estados Unidos e no Hemisfério Ocidental", acrescentou.

Segundo o presidente dos Estados Unidos, o ataque ocorreu enquanto os terroristas estavam no mar, "em águas internacionais, transportando narcóticos ilegais, a caminho dos Estados Unidos" e deste resultaram "11 terroristas mortos em combate", mas nenhum elemento das Forças dos EUA foi ferido no ataque.

O presidente do EUA termina alertando: "Que isso sirva como aviso a qualquer um que esteja a pensar em trazer drogas para os Estados Unidos da América. CUIDADO!!".

Donald Trump já tinha confirmado, numa conferência de imprensa na Casa Branca, que as forças americanas dispararam contra um "barco que transportava droga" e acabara de sair da Venezuela, enquanto os Estados Unidos realizavam um desdobramento militar na região das caraíbas, um ataque denunciado por Caracas.

"Literalmente destruímos um barco, um barco que transportava drogas, muita droga. E vocês verão e lerão sobre isso. Aconteceu há alguns momentos", afirmou o presidente à imprensa durante uma intervenção no Salão Oval, antes de acrescentar que "estas [drogas] provêm da Venezuela".

 

Trump elogiou o "incrível" chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, que o manteve informado sobre o ataque ao suposto navio venezuelano, um movimento confirmado pouco depois pelo secretário de Estado, Marco Rubio, através de uma mensagem na rede social X.

Os EUA deslocaram oito navios militares com mísseis e um submarino de propulsão nuclear para áreas de mar próximo das costas da Venezuela para combater o tráfico de drogas, que "contaminam" as ruas do país norte-americano.

Em resposta, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu esta segunda-feira que o seu país enfrenta o que considera a "maior ameaça que se viu" na América "nos últimos cem anos" e assegurou que a sua nação se declararia "em armas" se "fosse agredida".

LUZ ELÉTRICA CHEGA A MAMPATA FORRÉA ATRAVÉS DA SUBESTAÇÕES DE SALTINHO

Baba Bonmo  02-09-2025 

Pela primeira vez na história, a aldeia de Mampata Forréa recebeu energia elétrica a partir da subestação de Saltinho, no quadro do projeto da OMVG.

Na noite desta terça-feira, por volta das 20 horas, os postes de iluminação pública acenderam em simultâneo, assim como os contadores pré-pagos instalados nas residências. 

O momento foi marcado por manifestações de alegria dos moradores, sobretudo das crianças. 

Os técnicos da empresa ESTEG acompanharam os ensaios de corrente elétrica e recorreram a drones para registar em vídeo as reações da população. 

As imagens mostram um ambiente de grande emoção, num acontecimento considerado histórico para a comunidade.

@Morlaye sylla L'enfant de kania   Une première depuis l’Indépendance , la joie des habitants de Mampata et plusieurs autres villages de la Guinée Bissau de voir l’éléctricité dans leurs communautés grâce au Said Raïs Umaro Sissoco Embaló.
L’éléctrification de toute la Guinée Bissau est em marche. Deuxième mandat assuré💪🇬🇼🇬🇳☝


#comunidade

Saúde Pública: GUINÉ-BISSAU REGISTA PRIMEIRO CASO SUSPEITO DE MPOX NA REGIÃO DE BAFATÁ E REFORÇA PLANO DE RESPOSTA DIANTE DA AMEAÇA QUE JÁ ATINGIU SENEGAL E GÂMBIA

Por  Rádio Sol Mansi

A Guiné-Bissau identificou na semana passada o primeiro caso suspeito de Mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) na região de Bafatá, conforme anunciou esta terça-feira o diretor-geral do Serviço de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis, Alberto Luís Papique.

O responsável revelou que uma equipa do Ministério da Saúde Pública já se encontra no terreno para investigar o caso, enquanto o país se mobiliza para preparar um plano nacional de resposta à possível chegada da doença.

“Estamos a trabalhar na elaboração de um plano de resposta para o eventual surgimento da doença no país ”, afirmou Papique à margem do encerramento de um encontro transfronteiriço entre representantes da saúde da Guiné-Bissau, Mali, Senegal e República da Guiné.

Casos de Mpox já foram relatados recentemente no Senegal e na Gâmbia, dois países vizinhos da Guiné-Bissau, o que aumentou o nível de alerta das autoridades sanitárias nacionais.

O Ministério da Saúde Pública promete continuar a monitorizar a situação e reforçar as medidas de prevenção e vigilância epidemiológica para evitar uma eventual propagação da doença no território nacional.


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O Diretor-Geral da Prevenção e Promoção da Saúde, Armando Sifna defende fortalecimento da saúde comunitária e aposta na cooperação regional.