sexta-feira, 21 de novembro de 2025

A CLAREZA DO ESTADISTA E A CONFIANÇA RENOVADA NUM SEGUNDO MANDATO

A Guiné-Bissau encontra-se num momento decisivo da sua história recente. Num país onde a política é frequentemente marcada por ruídos, intrigas e tentativas de manipulação da opinião pública, tornou-se evidente, ao longo desta campanha, que o Presidente Umaro Sissoco Embaló conseguiu afirmar-se como a voz mais sólida, mais esclarecida e mais coerente do debate nacional. 

A defesa pública do seu primeiro mandato não foi apenas um exercício de comunicação — foi um acto de pedagogia de Estado, uma demonstração inequívoca de maturidade política e uma reafirmação da sua legitimidade enquanto líder nacional.

O que se viu nestas semanas foi um Presidente que não se escondeu atrás de discursos vazios, nem recorreu à vitimização fácil. Pelo contrário: respondeu, com clareza e responsabilidade, a todas as dúvidas, distorções e falsidades que circularam sobre a sua governação. Explicou cada momento crítico, enquadrou cada decisão difícil e desmontou, uma a uma, as narrativas construídas pelos seus adversários. E fê-lo sem agressividade gratuita, sem perturbações emocionais e sem perder o foco nos interesses superiores do país.

Essa capacidade de esclarecer, com firmeza e serenidade, é reveladora de uma qualidade que poucos líderes políticos detêm: o matreirosmo político aliado ao sentido de Estado. Não se trata de astúcia oportunista, mas de saber navegar nas correntes complexas da política nacional, compreender o peso das instituições e agir sempre com a visão de quem sabe que a estabilidade do país está acima de qualquer cálculo partidário.

É isso que explica por que razão o Presidente surge hoje perante o eleitorado como um líder mais maduro, mais completo e mais preparado do que em 2019. Cinco anos depois, o país viu nascer obras concretas, assistiu a reformas estruturantes e, sobretudo, testemunhou o esforço contínuo para afastar a Guiné-Bissau dos ciclos destrutivos que sempre impediram o seu progresso. Esta evolução não é retórica: é prática, visível e sentida.

Por isso, quando o Presidente defende o seu primeiro mandato, não o faz para justificar-se — fá-lo para recordar que houve rumo, que houve decisões, que houve coragem e que houve Estado. Fá-lo para mostrar que, mesmo perante bloqueios, sabotagens políticas e interesses obscuros, o país avançou. E fá-lo, acima de tudo, para demonstrar que a Guiné-Bissau precisa de continuidade, não de retrocessos.

Num contexto eleitoral em que alguns actores recorrem ao medo, ao boato e à manipulação para tentar recuperar a influência perdida, a postura do Presidente contrasta de forma gritante: ele eleva o debate, clarifica a verdade e demonstra, pelos factos e não por promessas vazias, que um segundo mandato não é apenas desejável — é indispensável. A confiança que muitos guineenses depositam hoje no Chefe de Estado nasce exactamente dessa combinação rara de experiência, conhecimento e firmeza.

A Guiné-Bissau não pode continuar a ser refém de projectos improvisados, nem voltar às mãos daqueles que transformaram o país em terreno fértil para golpes internos, instabilidade permanente e paralisia institucional. Esta eleição é, afinal, uma escolha entre um futuro consolidado e um passado turbulento. Entre estabilidade e retrocesso. Entre o caminho que já começou e a incerteza que alguns pretendem impor.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló demonstrou, durante esta campanha, que não apenas compreendeu as lições do seu primeiro mandato, como está preparado para as colocar ao serviço de uma nova etapa histórica. O país precisa disso. Os guineenses sabem disso. E a democracia agradecerá esse passo firme rumo à maturidade e à estabilidade que há décadas buscamos.

O futuro da Guiné-Bissau exige confiança — e essa confiança, hoje, tem nome.

Bxo, 21 de Novembro de 2025

Óscar Barbosa "Cancan"



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