quinta-feira, 18 de abril de 2024

‼ Chefe do Exército do Quénia morre em queda de helicóptero

Por DW Português para África  18/04/2024
O chefe do Exército do Quénia, Francis Omondi Ogolla, e nove outros militares morreram hoje na sequência da queda de um helicóptero no oeste do país, anunciou o Presidente queniano, William Ruto.

"Hoje, às 14:20, a nossa nação sofreu um trágico acidente aéreo na região de Sindar (...), no condado de Elgeyo Marakwet. É com profunda tristeza que anuncio a morte do general Francis Omondi Ogolla, chefe das Forças de Defesa do Quénia", declarou o chefe de Estado queniano no final de uma reunião do Conselho de Segurança que tinha convocado com caráter de urgência. 

"Com ele no acidente estavam 11 outros soldados corajosos, nove que também morreram com ele e dois sobreviventes", acrescentou. 

Os oficiais militares deslocavam-se à região, situada a 400 quilómetros de Nairobi, a capital, nomeadamente para "visitar as tropas destacadas no North Rift no âmbito da operação Maliza Uhalifu" ("acabar com o crime" em suaíli), destinada a combater os grupos de criminosos que semeiam o terror na região, acrescentou.
Francis Omondi Ogolla, de 61 anos, foi nomeado chefe das Forças Armadas em 29 de abril de 2023 por William Ruto.

Algumas semanas mais tarde, Ruto defendeu a sua escolha, respondendo àqueles, incluindo no seu círculo íntimo, que acusaram Francis Omondi Ogolla de tentar impedir a sua vitória nas eleições presidenciais de agosto de 2022.

O presidente da comissão eleitoral (IEBC), Wafula Chebukati, tinha afirmado que o então número dois do exército fazia parte de um grupo de pessoas que lhe tinham pedido para não declarar William Ruto vencedor contra Raila Odinga.

"Quando vi o seu currículo, ele era a melhor pessoa para ser (um) general", disse William Ruto à imprensa na altura.

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EUA bloqueiam adesão da Palestina à ONU como Estado de pleno direito

© ANGELA WEISS/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto com Lusa  18/04/24
O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana.

Os Estados Unidos vetaram, esta quinta-feira, a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que determinava a inclusão da Palestina no organismo enquanto Estado de pleno direito.

O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana, sem a intervenção da ONU, de acordo com a agência Reuters.

O Reino Unido e a Suíça abstiveram-se, enquanto os restantes 12 membros do Conselho de Segurança votaram a favor.

É que, recorde-se, a Palestina é atualmente um Estado observador da ONU, estatuto que foi lhe concedido pela Assembleia Geral, em 2012. Para se tornar membro do organismo em pleno direito, o pedido terá de ser aprovado pelo Conselho de Segurança e, depois, por pelo menos dois terços da Assembleia Geral.

Esta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou que "as recentes escaladas [no conflito] tornam ainda mais importante apoiar os esforços de boa fé para encontrar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestiniano totalmente independente, viável e soberano".

"O fracasso em avançar no sentido de uma solução de dois Estados só aumentará a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas em toda a região, que continuarão a viver sob a constante ameaça de violência", complementou.

Por seu turno, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, apontou que os palestinianos não cumprem os requisitos para se tornarem membros plenos da ONU, entre eles um território definido, com uma população permanente, um governo e capacidade para estabelecer relações com outros Estados.

"Quem é que o Conselho está a votar para reconhecer e conceder o estatuto de membro pleno? O Hamas em Gaza? A Jihad Islâmica em Nablus? Quem?", questionou.

Antes, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, já tinha dado conta das intenções do país em vetar a resolução, também devido à falta de condições para a Palestina poder ser considerada um Estado-membro da ONU.

"O [movimento islamita palestiniano] Hamas, uma organização terrorista, é que está a exercer o poder e a influência" na Faixa de Gaza, sustentou Padel.

O responsável afirmou ainda que, se a Palestina fosse autorizada a aderir à ONU, os Estados Unidos retiraram o seu financiamento ao organismo.

Os Estados Unidos são atualmente o país que mais contribui para a ONU, tendo entregado à organização mais de 18 mil milhões de dólares (16,9 mil milhões de euros) no ano passado.

A resolução em prol da admissão do Estado palestiniano nas Nações Unidas foi apresentada pela Argélia, em nome do Grupo Árabe da ONU, e já suscitou um apoio unânime dos países muçulmanos e dos não-alinhados, além de alguns europeus, como é o caso de Espanha.



Leia Também: EUA preparam-se para vetar na ONU resolução sobre admissão da Palestina 

Lagarto com 170 anos será repatriado da Escócia para a Jamaica

© University of Glasgow
Por Notícias ao Minuto   18/04/24 

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888.

O exemplar de um lagarto gigante da Jamaica com 170 anos será repatriado para o seu país de origem, a partir da Escócia, no âmbito da implementação de medidas de justiça restaurativa.

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888, de acordo com a Sky News.

O mesmo meio adiantou que uma equipa da Universidade das Índias Ocidentais (UWI) e do Instituto da Jamaica (IOJ) rumará até Glasgow para recuperar o espécime, no que será a primeira repatriação de um exemplar da história natural das Caraíbas.

A decisão surge na sequência de um entendimento entre a UWI e a Universidade de Glasgow, que tem como objetivo promover a colaboração na investigação e na educação, além de abordar o legado histórico do colonialismo.

O desaparecimento do lagarto gigante da Jamaica terá sido uma consequência da plantação de cana-de-açúcar, que levou à perda do seu habitat natural e introduziu predadores, como ratos, na ilha.

O animal, que regressará à Jamaica a 24 de abril, será depositado no Museu de História Natural do país, onde integrará a coleção nacional de flora e fauna.

O Ministério do Interior deteve mais de 40 pessoas na sequência do conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau.

  Radio Voz Do Povo

Alto Comissáriado de Nações Unidas para os Direitos Humanos na África Ocidental, tomou notas sobre as ondas de violações de Direitos Humanos, que se vive na Guiné-Bissau, afirmou o presidente da LGDH

  Radio TV Bantaba

José Carlos Macedo Montero - Assunto: Carta aberta à Direcção Superior do partido

Tony Zamora Induta reage sobre conflito entre Ponta Zamora Induta e Djaal de Baixo.

  Rádio Capital Fm  18.04.2024

EUA e Reino Unido impõem novas sanções ao Irão após ataque a Israel

© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
POR LUSA  18/04/24

Estados Unidos e Reino Unido impuseram hoje novas sanções ao Irão, numa altura de crescente preocupação de que o ataque sem precedentes de Teerão a Israel possa desencadear uma guerra mais vasta no Médio Oriente.

ODepartamento do Tesouro norte-americano disse que visou 16 pessoas e duas entidades no Irão que produzem motores que alimentam os 'drones'.

Inclui os 'drones' Shahed, que o Irão utilizou no ataque contra Israel do passado sábado, 13 de abril, e que também têm sido usados pelas forças russas na guerra contra a Ucrânia.

O Reino Unido tem como alvo várias organizações militares iranianas, pessoas e entidades envolvidas nas indústrias de 'drones' e mísseis balísticos do Irão, segundo as agências norte-americana AP e francesa AFP.

"Continuaremos a utilizar a nossa autoridade em matéria de sanções para combater o Irão com novas ações nos próximos dias e semanas", afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

O ataque do Irão a Israel surgiu em resposta ao que Teerão diz ter sido um ataque israelita ao consulado iraniano na Síria, no início do mês, que causou 16 mortos, incluindo dois comandantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O chefe militar israelita disse na segunda-feira que Israel vai responder ao ataque iraniano, enquanto os líderes mundiais alertaram para a necessidade de contenção, tentando evitar uma espiral de violência.

Os líderes da União Europeia (UE) também prometeram aumentar as sanções contra o Irão, visando as entregas de 'drones' e mísseis aos grupos que Teerão patrocina em Gaza (Hamas), no Iémen (Houthis) e no Líbano (Hezbollah).

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou hoje que o atual regime de sanções do bloco será reforçado e alargado para punir Teerão e ajudar a evitar futuros ataques a Israel.

Ao mesmo tempo, pediu contenção a Israel.

"Não quero exagerar, mas estamos à beira de uma guerra, uma guerra regional no Médio Oriente, que vai enviar ondas de choque para o resto do mundo e, em particular, para a Europa", avisou.

"Por isso, parem com isso", pediu Borrel, citado pela AP.

A situação no Médio Oriente será discutida pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira, em Paris, com o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, e o comandante do exército libanês, Joseph Aoun.

A visita dos dois dirigentes libaneses foi anunciada pela presidência francesa, segundo a AFP.

Ocorre num contexto de fortes tensões internas e regionais, com o Líbano mergulhado numa grave crise política e ameaçado pelo risco de escalada no Médio Oriente após o ataque iraniano a Israel.

Desde o fim do mandato do Presidente Michel Aoun (sem laços familiares com Joseph Aoun), em 31 de outubro de 2022, os deputados libaneses não conseguiram chegar a acordo sobre um sucessor.

O Parlamento libanês está dividido entre o campo do movimento islâmico pró-iraniano Hezbollah e os seus opositores.

Desde o início do conflito em Gaza, em 07 de outubro de 2023, o Líbano tem sido palco de trocas de tiros regulares entre o Hezbollah e Israel.

Um comandante local do Hezbollah foi morto na terça-feira no sul do Líbano pelo exército israelita, com o poderoso grupo apoiado pelo Irão a reivindicar também a responsabilidade por ataques no norte de Israel.

O Líbano também tem de lidar com a presença no seu território de dois milhões de sírios que fugiram da guerra civil no país, o maior número de refugiados 'per capita' do mundo.

França. Decisão de Burkina Faso de expulsar diplomatas sem fundamento

© iStock

POR LUSA   18/04/24 

A França criticou hoje a expulsão de três diplomatas e funcionários franceses do Burkina Faso por por alegadas "atividades subversivas", afirmando que a decisão não tem "nenhuma base legítima".

"A decisão tomada pelas autoridades do Burkina Faso não tem qualquer fundamento legítimo. Só podemos deplorá-la", declarou o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, considerando "infundadas" as acusações feitas contra os franceses.

Na terça-feira, o adido militar Gwenaïelle Habouzit, e os conselheiros políticos Guillaume Reisacher e Hervé Fournier, que trabalham na embaixada francesa no Burkina Faso, foram declarados 'persona non grata' e "convidados a abandonar o território do Burkina Faso" até o dia de hoje, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso numa nota enviada à embaixada francesa em Ouagadougou, cuja cópia foi hoje consultada pela AFP.

As relações entre a França e o Burkina Faso deterioraram-se desde a chegada ao poder do capitão Ibrahim Traoré, em setembro de 2022, através de um golpe de Estado - o segundo em oito meses.


Leia Também: Três diplomatas franceses declarados 'persona non grata' no Burkina Faso 

Um conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau resultou numa perda humana. As aldeias envolvidas enfrentam tensões há algum tempo, mas a situação agravou-se recentemente, culminando num trágico incidente.

 

Radio Voz Do Povo

Juventude Africana Amilcar Cabral _ JAAC, em Conferência de Imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Lixo na avenida Caetano Semedo (Estrada de Bor), moradores e utentes de feria de Caracol pedem intervenção urgente da Câmara Municipal de Bissau

 Radio TV Bantaba

UCRÂNIA: O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

© Lusa

POR LUSA   18/04/24 

 Shmygal diz que se a Ucrânia "cair" poderá haver uma III Guerra Mundial

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

"Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança", alertou Shmygal em declarações ao canal britânico, em Washington.

O primeiro-ministro ucraniano observou que uma hipotética queda do seu país diante da Rússia levaria a "muitos conflitos, muitos tipos de guerras e, no final, isto poderia levar à III Guerra Mundial".

Shmygal apelou ainda ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o projeto de lei sobre os fundos destinados a ajudar a Ucrânia, que se encontra há tempos bloqueado.

O político ucraniano manifestou um "otimismo cauteloso" sobre a possibilidade da Câmara dos Representantes dos EUA aprovar a medida, que engloba 61 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros) a serem atribuídos a Kyiv.

A Câmara dos Representantes norte-americana deverá votar este sábado um pacote de ajuda à Ucrânia que incluiria também Israel e o Indo-Pacífico.

O presidente dos EUA, Joe Biden, comprometeu-se a assinar imediatamente a medida se os legisladores autorizarem os fundos, depois de vários meses de atrasos no Congresso norte-americano.


Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".

© Lusa
Por Lusa  18/04/24
 Alterações climáticas de "origem humana" responsáveis por calor no Sahel
Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".


De 01 a 05 de abril, Mali e Burkina Faso sofreram uma vaga de calor excecional, tanto em termos de duração como de intensidade, com temperaturas superiores a 45°C que causaram um grande número de mortes nestes países.

As observações dos cientistas e as comparações dos modelos de temperatura "mostram que ondas de calor observadas em março e abril de 2024 na região teriam sido impossíveis" sem um aquecimento global de 1,2°C "de origem humana", indicou um relatório de cientistas da rede World Weather Attribution (WWA).

O documento salientou que um episódio como o que afetou o Sahel durante cinco dias em abril só ocorre "uma vez em cada 200 anos".

As vagas de calor são comuns no Sahel nesta época do ano, mas a vaga de calor de abril "teria sido 1,4°C mais fria (...) se os seres humanos não tivessem provocado o aquecimento global através da queima de combustíveis fósseis", afirmaram os autores do relatório.

"Estas tendências vão manter-se com o aquecimento futuro", acrescentaram.

A duração e a gravidade desta vaga de calor conduziram a um aumento do número de mortes e de hospitalizações registadas nestes países, apontou a WWA, apesar de as populações do Mali e do Burkina Faso "estarem aclimatadas às temperaturas elevadas".

Embora "seja impossível" contabilizar o número exato de vítimas devido à falta de dados disponíveis nos países em causa, "é provável que tenham ocorrido centenas, se não milhares, de outras mortes relacionadas com o calor", afirmou a WWA.

Desde os anos de 1970, os países do Sahel têm sido confrontados com secas, bem como com episódios de precipitação intensa a partir dos anos de 1990.

A diminuição da disponibilidade de água e de pastagens, acentuada pelo desenvolvimento das terras agrícolas, perturbou a vida das populações pastoris e favoreceu o aparecimento de grupos armados que se apoderaram de vastas extensões de território no Mali, no Burkina Faso e no Níger.


Leia Também: Mais de 80 partidos e organizações apelam à realização de eleições no Mali  

UE envia sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia em "dias e semanas"

© Reuters
Por Lusa 18/04/24
O presidente do Conselho Europeu revelou hoje que é "uma questão de dias e semanas" até os países da União Europeia (UE) enviarem os sistemas de defesa antiaérea que a Ucrânia tem incessantemente pedido.

"Isto não é uma questão de meses, é uma questão de dias e semanas", disse Charles Michel, em declarações aos jornalistas no final do primeiro dia de reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.

O presidente do Conselho Europeu revelou que já há países a equacionar "utilizar mais dos 'stocks' de sistemas de defesa antiaérea que têm disponíveis", acedendo a um pedido que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem feito incessantemente nas últimas semanas.

"É muito importante cumprirmos com as nossas promessas e posso assegurar-vos que todos os intervenientes estão a fazer os possíveis para acelerar [a produção de munições]. Num período curto conseguimos aumentar as nossas capacidades de defesa ao nível da produção, mas precisamos de fazer mais", completou Charles Michel.

O presidente do Conselho Europeu reaproveitou as palavras que Zelensky tem repetido: "Não precisamos de mais palavras, eles precisam de mais armas".

O Presidente ucraniano tem pedido sistemas de defesa antiaérea, em simultâneo com mais munições de artilharia, para tentar repelir as ofensivas russas com 'drones' (veículos não tripulados) aéreos e mísseis.

Volodymyr Zelensky reforçou o pedido nos últimos dias após vários países apoiarem Israel a proteger o seu território de uma ofensiva iraniana com 'drones' -- os mesmos utilizados pela Rússia já que Teerão os fornece -- e mísseis balísticos.

Zelensky chegou a pedir um "Iron Dome" ("Cúpula de Ferro") semelhante ao que Telavive tem ao seu dispor para proteger o território ucraniano, que há meses está a ser fustigado por ataques aéreos, enquanto o gelo dificulta avanços terrestres.

Ainda na quinta-feira, a primeira-ministra da Estónia defendeu que os países da União Europeia podem enviar os sistemas de defesa antiaérea que têm.

O presidente do Conselho Europeu também revelou que os líderes concordaram com a imposição de sanções às empresas iranianas que fabricam 'drones' e mísseis.

Sobre a interferência russa nas eleições europeias, assunto que foi denunciado pelos primeiros-ministros da Bélgica e República Checa, Chalres Michel considerou que "é um desafio para todos os Estados-membros" combater a influência que Moscovo está a tentar exercer.

"É um sinal claro de que temos sido ingénuos", completou.


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