quarta-feira, 3 de abril de 2024

ATAQUE EM MOSCOVO: Rússia espera que França não esteja ligada a ataque terrorista em Moscovo

© Russian Defense Ministry / Handout/Anadolu via Getty Images

POR LUSA    03/04/24 

O ministro da Defesa russo disse hoje, após uma conversa telefónica com o ministro francês das Forças Armadas, esperar que "os serviços secretos franceses" não estejam envolvidos no ataque terrorista em Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

"O regime de Kyiv não faz nada sem a aprovação dos seus supervisores ocidentais. Esperamos que, neste caso, os serviços secretos franceses não estejam por trás disto", afirmou Sergeï Choïgou, num comunicado à imprensa do seu ministério, onde relata a chamada.

Paris já tinha afirmado que, durante esta conversa, o ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, tinha "lembrado a disponibilidade da França" para o "aumento de intercâmbios" com a Rússia na luta contra o "terrorismo", após o ataque de 22 de março, reivindicado pelo EI.

Nesse dia, homens armados entraram numa sala de concertos, abriram fogo contra a multidão e incendiaram o edifício, num ataque reivindicado pelo EI que provocou pelo menos 144 mortos e 360 feridos.

O Kremlin admitiu que "radicais islamitas" estiveram por trás do ataque, mas, ao mesmo tempo, denunciou o alegado envolvimento da Ucrânia, coordenado pelo Ocidente.

O ministério russo voltou também, mais uma vez, às recentes afirmações controversas do presidente francês, Emmanuel Macron, que estimou em fevereiro que o envio de topas para a Ucrânia não poderia "ser excluído".

"Sergueï Shoïgu indicou que se [estas declarações] forem concretizadas, criarão problemas para a própria França", afirmou o ministério russo.



Leia Também: Rússia argumenta que EUA partilham culpa no ataque em sala de concertos 




Reação de EMGFA tudo sobre as informações vinculada nas redes sociais sobre tentativa de golpe de estado.


 Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: Sociedade civil guineense denuncia aumento de casos de feminicídio

© Lusa

POR LUSA   03/04/24 

Organizações da sociedade civil e personalidades guineenses denunciaram hoje, numa vigília na Casa dos Direitos em Bissau, o aumento de casos de feminicídio no país e alertaram as autoridades para que tomem medidas.

A vigília, que juntou cerca de trinta pessoas, serviu em particular para denunciar o assassínio, no espaço de duas semanas, de duas mulheres nas comunidades rurais de Gabú, no leste da Guiné-Bissau.

Uma mulher de 53 anos foi "barbaramente assassinada a tiro" na localidade de Nhampassaré, após ter sido violada por um homem de 55 anos.

Na localidade de Sintchã Demba, uma mulher de 46 anos foi assassinada à facada pelo marido.

"Este duplo crime odioso num horizonte temporal de apenas duas semanas constitui um sinal preocupante e sobretudo revela o crescimento do nível do feminicídio" na Guiné-Bissau, destacou a Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Promotora da iniciativa, em que se cumpriram cinco minutos em silêncio e os presentes estiveram vestidos com roupas pretas e empunhando velas acesas , a Liga Guineense dos Direitos, na voz do seu presidente, Bubacar Turé, considerou ser urgente o país introduzir no Código Penal o crime de feminicídio.

"Só em 2022 cinco mulheres foram barbaramente assassinadas na Guiné-Bissau sem que os autores tenham sido julgados", sublinhou Bubacar Turé.

A antiga ministra da Saúde Pública, Magda Robalo, participou na iniciativa e observou que a sociedade guineense "deve dizer um basta" a situações que colocam em causa a vida da mulher.

"Dantes aleijava-se a mulher sem que nada acontecesse, agora mata-se", disse Robalo, em referência à Mutilação Genital Feminina, ainda praticada na Guiné-Bissau apesar de o país possuir uma lei que a criminaliza.

Mais do que denunciar, Magda Robalo apelou às autoridades para trabalharem na prevenção deste crime de ódio baseado no género.

A vigília contou também com a presença, entre outras personalidades, de um elemento da delegação da União Europeia em Bissau.


Discurso de novo Primeiro Ministro de Senegal Ousmane Sonko depois da sua nomeação


 Radio Voz Do Povo 

Organizações da Sociedade civil realizam cinco minutos de silêncio em homenagem às mulheres que foram barbaramente assinadas na região de Gabu.


 Rádio Capital Fm 


Presidente do Sindicato Nacional dos Professores Sinaprof, Domingos Carvalho, anuncia nova vaga de greve


 Radio TV Bantaba

Juventude Africana Amilcar Cabral "JAAC" encoraja a Direção Superior do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) juntar à Fórum para Salvação da Democracia liderado por Braima Camara. JAAC fala da Campanha de Caju e apela governo assumir as suas responsabilidades

NÔ BISSAU  Apr 3, 2024

NATO é "instrumento de paz", mas "pronta para a guerra"

© Getty Images

POR LUSA   03/04/24  

O Presidente da República defendeu hoje, ao assinalar os 75 anos da NATO, a importância do diálogo euro-atlântico e o "reforço da sua componente europeia", enquadrando esta organização como "instrumento de paz", mas "pronta para a guerra".

Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa considera que se vive uma conjuntura em que "as crises internacionais se agravam, nomeadamente na Europa", destacando "a invasão da Ucrânia pela Rússia" e "a influência das guerras na economia, no crescimento, na inflação e nos juros".

Neste contexto, "o Presidente da República sublinha a importância da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que completa 75 anos de existência e da qual Portugal foi um dos países fundadores, salientando a importância da sua política de segurança e defesa, pautada por uma cultura de consensos e partilha de valores democráticos, bem como a importância do diálogo euro-atlântico e do reforço da sua componente europeia", lê-se na nota.

Segundo o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, "o alargamento da Aliança, fruto da razão imperativa de preservar um equilíbrio estratégico" faz desta organização "uma plataforma de entendimentos entre espaços, continentes e países, expressos numa vontade coletiva de uma organização que seja acima de tudo um instrumento de paz, assegurando que, estando pronta para a guerra, a esteja a dissuadir e evitar".

"Ao assinalar a data, o chefe de Estado enaltece, também, todas as mulheres e homens que, ao longo destes 75 anos, deram o seu árduo contributo para que esta Aliança mantivesse o seu propósito, determinação e capacidade de intervenção", acrescenta-se na nota.

Portugal integra a NATO desde a sua fundação, em 1949. Esta aliança política e militar foi constituída por Estados Unidos da América, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega, entre outros. Grécia e Turquia entraram em 1952. Hungria e Polónia em 1999. 

Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia aderiram à NATO em 2004, Albânia e Croácia em 2009, Montenegro em 2017 e Macedónia do Norte em 2020, e mais recentemente a Finlândia, em 2023, e a Suécia, neste ano.

Com estas duas adesões mais recentes, já em contexto de guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022, a Aliança Atlântica passou a ter 32 países-membros. 


"Situação em Gaza é mais do que catastrófica", diz representante da ONU

© AFP via Getty Images

POR LUSA   03/04/24 

Um representante da ONU considera que a situação na Faixa de Gaza é mais do que catastrófica, numa entrevista divulgada hoje pela agência de notícias AFP, após o seu regresso de uma missão no enclave palestiniano.

"Penso que a situação é mais do que catastrófica. O que vi realmente partiu-me o coração. Gaza tornou-se um monte de poeira. As pessoas que conhecemos estavam emaciadas, disseram-nos que procuravam algo para comer", afirmou Dominic Allen, representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).

Allen esteve na Faixa de Gaza numa missão de uma semana no fim de março e alertou para a falta de medicamentos, para os obstáculos enfrentados na distribuição de ajuda humanitária, assim para como para as dificuldades de acesso ao enclave.

"Estamos muito preocupados com as mulheres grávidas e lactantes. Médicos e parteiras disseram-nos que as suas pacientes estavam a dar à luz crianças mais pequenas e que a subnutrição, a desidratação e o medo estavam a causar complicações", sublinhou o representante da UNFPA.

De acordo Allen, foi recusada a entrada na Faixa de Gaza a vários fornecedores do UNFPA em postos de controlo e pontos de passagem.

"É essencial conseguir levar produtos médicos aos locais onde as mulheres e raparigas mais precisam deles. O acesso ao norte da Faixa de Gaza é muito difícil", referiu.

"As pessoas estão à beira da fome neste momento em Gaza. Esta situação deve-se a um enorme atraso na entrega de géneros alimentícios devido à impossibilidade de acesso a Gaza há muitos meses, o que agravou as necessidades", afirmou.

O representante da agência da ONU declarou que entrou em Gaza num veículo blindado, no qual conseguiram transportar vários medicamentos, nomeadamente anestésicos, ocitocina e suprimentos cujo transporte deve ser refrigerado.

"Num hospital, disseram-nos que quando um paciente precisava de ser operado, tinham de verificar primeiro o nível de combustível, que faz funcionar os geradores elétricos necessários para alimentar a sala de operações. Um médico disse-me que, por falta de pinças utilizadas para prender o cordão umbilical em recém-nascidos, às vezes usavam barbante. Na realidade, há escassez de todo o equipamento básico para o parto, pós-parto e cuidados infantis", sublinhou.

De acordo com Allen, existem vários milhares de mulheres que não têm ou quase não têm acesso à proteção sanitária.

"Fomos informados de casos verdadeiramente chocantes de mulheres que acabam por fazer a sua proteção com pedaços da sua tenda. Portanto, uma das nossas prioridades é fornecer 'kits'" de higiene em grande escala, acrescentou.

Segundo o representante da UNFPA, as equipas médicas em Gaza disseram que o número de complicações durante o parto quase duplicou, o que significa que há mais intervenções e, portanto, são necessários mais produtos médicos.

"Além disso, todas as pessoas com quem falei em Rafah (sul) têm muito medo do que acontecerá no caso de uma incursão terrestre. O diretor médico do hospital Emirati disse-me que os cuidadores já tinham saído das instalações para outras partes do território", indicou.

"Na verdade, saí de Gaza aterrorizado com o que poderá acontecer lá. Honestamente, quando se vê bebés pequenos e frágeis amontoados numa incubadora onde estão agrupados porque não há uma para cada um, a fragilidade da vida salta aos olhos", acrescentou.



Leia Também: Israel reconhece "erro grave" que causou morte de trabalhadores em Gaza 



POSIÇÃO DE BRAIMA CAMARÁ: 1- ABERTURA DO PARLAMENTO... 2- REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EM 2024


Fonte: Gervasio Silva Lopes

Problema de posse de terra no Setor de São Domingos, Continue a merecer a preocupação dos populares de tabanca de Elia e Djoubel.


 Radio TV Bantaba

Coreia do Norte testou míssil hipersónico de médio e longo alcance

© JUNG YEON-JE/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/04/24 

A Coreia do Norte fez na terça-feira o lançamento de um míssil hipersónico de médio e longo alcance, informaram os meios de comunicação estatais do país.

Segundo as mesmas fontes, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, esteve presente no teste.

"Um novo teste de lançamento de um míssil hipersónico de médio e longo alcance, com valor estratégico, foi realizado com sucesso", disse a agência oficial de notícias KCNA, um dia após o ensaio militar.

Kim Jong Un afirmou que a Coreia do Norte tinha agora "obtido mísseis estratégicos com combustível sólido, ogiva manobrável e capacidade nuclear".

O exército sul-coreano afirmou que o míssil, lançado na madrugada de terça-feira, percorreu cerca de 600 quilómetros antes de se despenhar nas águas entre a Coreia do Sul e o Japão.

Segundo a KCNA, o projétil teria percorrido cerca de mil quilómetros.

O último lançamento de Pyongyang, de um míssil Hwasong-16, ocorre menos de duas semanas depois de os meios de comunicação social estatais norte-coreanos terem anunciado que Kim Jong Un tinha supervisionado um teste bem-sucedido de um motor de combustível sólido para um "novo tipo de míssil hipersónico de alcance intermédio".

Há muito que a Coreia do Norte tenta dominar tecnologias hipersónicas e de combustível sólido mais avançadas, com o objetivo de tornar os seus mísseis mais capazes de neutralizar os sistemas de defesa antimíssil da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, bem como ameaçar as bases militares regionais americanas.

Os mísseis hipersónicos deslocam-se a uma velocidade de pelo menos Mach 5, mais de 6 mil quilómetros por hora e são capazes de manobrar em pleno ar, tornando-os mais difíceis de seguir e de intercetar.

Dependendo do modelo, podem transportar ogivas convencionais ou nucleares.

Os mísseis de combustível sólido não precisam ser reabastecidos antes do lançamento, o que torna a sua utilização mais rápida e mais difíceis de identificar e de destruir pelos adversários.

O Ministério da Defesa sul-coreano afirmou ao final do dia ter feito um exercício aéreo conjunto com Washington e Tóquio, envolvendo um bombardeiro B-52H com capacidade nuclear e caças F-15K perto da península coreana.


GTAPE, nega em como há irregularidades na atualização de cadernos eleitorais


 Radio TV Bantaba

Uma delegação técnica do BOAD chega à Bissau no próximo dia 04, para uma visita de prospeção para efeitos de financiamento no âmbito da Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Cajú 2024. A missão conjunta da CCIAS e do Grupo Económico e Financeiro-GEF já transmitiu a informação ao Ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas.


 Radio Voz Do Povo

TAIWAN: Sismo "mais forte em 25 anos" em Taiwan já fez 4 mortos e 711 feridos

Sismo "mais forte em 25 anos" em Taiwan já fez 4 mortos e 711 feridos Último balanço dos bombeiros dá conta que quatro pessoas morreram e 711 ficaram feridas na sequência do sismo de magnitude 7,5 na escala de Richter.  © Taiwan National Fire Agency/Handout via REUTERS

Notícias ao Minuto   03/04/24 

Último balanço dos bombeiros dá conta que quatro pessoas morreram e 711 ficaram feridas na sequência do sismo de magnitude 7,5 na escala de Richter.

Um sismo de magnitude 7,5 na escala de Richter abalou a costa de Taiwan, na madrugada desta quarta-feira, provocando até agora quatro mortos e 711 feridos. Este é o sismo "mais forte em 25 anos" na ilha.

De acordo com o corpo de bombeiros, pelo menos 77 pessoas permanecem presas nos destroços de prédios que desabaram no condado oriental de Hualien, cidade com cerca de 100 mil habitantes, segundo avança a agência Reuters.

O  Centro Sismológico da China indicou que o sismo ocorreu pelas 09h00 (01h00 em Lisboa), com o epicentro situado perto de Hualien, a uma profundidade de 15,5 quilómetros. Foi depois seguido por uma réplica de magnitude 6,2 na escala de Richter.

Inicialmente foram emitidos alertas de tsunami em Taiwan, Japão, Filipinas e pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, que já foram todos retirados.

O sismo causou danos materiais consideráveis, especialmente em Hualien, onde pelo menos dois edifícios residenciais desabaram parcialmente.

As autoridades de Taiwan disseram que 308.242 casas ficaram sem eletricidade, embora o fornecimento já tenha sido restabelecido em cerca de 70% das habitações.

O presidente da autarquia de Taipé, Chiang Wanan, declarou o nível dois do centro de resposta a desastres na capital de Taiwan e pediu aos cidadãos que tenham cuidado e estejam atentos a possíveis novas réplicas.

O sismo foi "o mais forte em 25 anos" na ilha, disse o diretor do Centro Sismológico de Taiwan, Wu Chien-fu. Em setembro de 1999, um abalo de magnitude 7,6 matou 2.400 pessoas em Taiwan.

"Foi muito forte. Parecia que a casa ia desabar", disse Chang Yu-lin, de 60 anos, que é funcionário de um hospital de Taipei.

Taiwan está localizada no chamado 'Anel de Fogo' do Pacífico, uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica que se estende do Japão ao Pacífico, através do sul da Ásia.


Veja Também:  Eis as imagens (assustadoras) da destruição causada por sismo em Taiwan 


Leia Também: Pequim oferece apoio a Taiwan após sismo que causou pelo menos 4 mortos  

Leia Também: Novo balanço do sismo em Taiwan indica sete mortos e 711 feridos 


Presidente do Senegal nomeia opositor como primeiro-ministro do país

© Hermenegildo

POR LUSA   03/04/24 

O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, nomeou primeiro-ministro Ousmane Sonko, opositor excluído das presidenciais, no que foi visto como uma tentativa do então governo de Macky Sall de silenciar as vozes da oposição.

"Ousmane Sonko é nomeado primeiro-ministro", de acordo com o decreto lido pelo secretário-geral da Presidência da República senegalesa, Oumar Samba Bâ, na televisão estatal RTS na terça-feira.

"Aprecio a importância da confiança depositada em mim", disse Sonko à RTS.

Sonko, de 49 anos, que propôs a candidatura de Faye depois de a sua ter sido invalidada, anunciou que um novo governo será formado "nas próximas horas".

Horas antes, Faye tinha sido empossado como Presidente, numa cerimónia que contou com a presença de outros líderes da região, e na qual jurou "cumprir fielmente" as funções e "observar escrupulosamente as disposições da Constituição e das leis", bem como "defender as instituições, a integridade do território e a independência" do país.

Bassirou Diomaye Faye é o quinto Presidente do Senegal desde que o país se tornou independente de França em 1960, substituindo no cargo Macky Sall, que completou o segundo e último mandato permitido pela Constituição.

A transferência de poder entre Sall e Faye em resultado de eleições é a terceira na história do Senegal e marca o fim de um braço de ferro de três anos entre o chefe de Estado cessante e a dupla vencedora das presidenciais de 24 de março: Faye e Sonko.


Leia Também: Bassirou Diomaye Faye tomou posse como quinto Presidente do Senegal