sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

REINO UNIDO: O homem, que responde também pelo nome Adam Mendes, foi condenado na sexta-feira a passar o resto da sua vida num hospital de alta segurança, após os procuradores britânicos terem aceitado a sua confissão de homicídio involuntário.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   26/01/24 

 Luso-guineense condenado a reclusão em hospital por ataque em Nottingham

O homem, que responde também pelo nome Adam Mendes, foi condenado na sexta-feira a passar o resto da sua vida num hospital de alta segurança, após os procuradores britânicos terem aceitado a sua confissão de homicídio involuntário.

Valdo Calocane, um homem com nacionalidade portuguesa e guineense acusado de ter matado três pessoas num ataque em Nottingham, no Reino Unido, foi condenado a cumprir pena de prisão num hospital de alta segurança. No entanto, a sentença poderá remetida para o Tribunal de Recurso após o procurador-geral britânico ter recebido queixas de que a pena era "demasiado branda", segundo a Sky News.

O crime remonta a 13 de junho de 2023, quando Calocane, de 32 anos, esfaqueou Barnaby Webber e Grace Kumar, ambos com 19 anos, pelas 4h00. Após o crime, o agressor atacou Ian Coates, de 65 anos, um funcionário escolar que estava a ir para o trabalho.

O homem, que responde também pelo nome Adam Mendes, foi condenado na sexta-feira a passar o resto da sua vida num hospital de alta segurança, após os procuradores britânicos terem aceitado a sua confissão de homicídio involuntário.

A Sky News revela que os peritos concordaram que o luso-guineense sofria de esquizofrenia paranoica e, por isso, não era totalmente responsável pelos seus atos. 

No entanto, as famílias das vítimas consideraram que "a verdadeira justiça não foi feita" e a decisão poderá ser revertida por um Tribunal de Recurso. "Este homem [Calocane] ridicularizou o sistema e safou-se com um homicídio", acusou, em tribunal, James, filho de Ian Coates.

De acordo com o Daily Telegraph, os pais de Valdo Calocane, originários da Guiné-Bissau, trabalharam na ilha da Madeira e obtiveram a nacionalidade portuguesa. O casal ter-se-á mudado mais tarde para o Reino Unido com os três filhos e o suspeito terá o estatuto de residente enquanto cidadão europeu.  

Na altura, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, afirmou estar em contacto com as autoridades britânicas.  


Sem comentários:

Enviar um comentário