Gonçalo Nuno Cabral Cnnportugal.iol.pt
sábado, 4 de novembro de 2023
Nasceu o primeiro bebé concebido por duas mães
Divulgadas novas imagens do ataque do Hamas no festival de música
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As imagens mostram a chegada de soldados israelitas ao festival de música na fronteira entre Gaza e Israel, pouco depois do ataque do Hamas, a 7 de outubro.
O exército israelita está a rebentar túneis em Gaza, para neutralizar as vias de acesso subterrâneas para o Hamas. Quase um mês depois do ataque terrorista, foram divulgadas novas imagens que mostram o massacre no festival, onde morreram 270 pessoas.
Entre os corpos amontoados, está uma mulher polícia morta. Há um desespero urgente para encontrar sobreviventes. Não há sinal de vida no bar. Outro soldado procura por baixo do palco, mas nada encontra.
Nos camarins, só encontram vestígios, mas ninguém que possam socorrer do massacre no festival, onde morreram 260 pessoas e muitas foram raptadas pelo Hamas.
As imagens foram captadas por um grupo israelita de voluntários que acompanhou a operação dos militares.
Israel não dá tréguas até resgatar reféns
Há 29 dias, os terroristas mataram 1400 pessoas e mantém mais de 240 reféns.
Israel não dá tréguas e neutralizar os túneis do Hamas, em Gaza é um dos focos. O exército israelita divulgou imagens que mostram a explosão destas redes subtrrâneas.
No comando das operações estão as tropas especiais do corpo de Engenharia de Combate.
Hamas suspende saída de estrangeiros para o Egito
© Lusa
POR LUSA 04/11/23
O governo do Hamas suspendeu a saída de estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de Gaza para o Egito depois de Israel ter recusado o transporte de feridos palestinianos para os hospitais egípcios, noticiou a agência AFP.
Citado pela AFP, um responsável da administração dos pontos de passagem fronteiriços na Faixa de Gaza disse que "nenhum portador de passaporte estrangeiro poderá sair da Faixa de Gaza antes de os feridos poderem ser transportados para a passagem de Rafah", na fronteira com o Egito.
Uma fonte dos serviços de segurança egípcios adiantou que nenhum ferido ou portador de passaporte estrangeiro chegou hoje a Rafah.
Segundo a fonte, as travessias foram suspensas após o bombardeamento de ambulâncias que transportavam feridos em direção à passagem fronteiriça com o Egito.
Fontes do Hamas avançaram que Israel recusou autorizar a saída para o Egito de numerosos feridos, cujos nomes constavam numa lista enviada às autoridades egípcias.
O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território palestiniano, lançou em 07 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo 241 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Israel tem retaliado com ataques contra Gaza, que já mataram mais de nove mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Tropas de Kyiv atingem estaleiro na região ocupada da Crimeia
© VIKTOR KOROTAYEV/Kommersant Photo/AFP via Getty Images
POR LUSA 04/11/23
A Ucrânia reivindicou hoje ter atingido um estaleiro no porto de Kerch, na região da Crimeia ocupada pela Rússia, anunciou o Exército.
"As Forças Armadas realizaram com sucesso ataques contra as infraestruturas marítimas e portuárias do estaleiro Zaliv, na cidade temporariamente ocupada de Kerch", indicou o Exército ucraniano.
Em resposta, o governador russo da Crimeia, Sergueï Aksionov, declarou nas redes sociais que não houve vítimas e que os mísseis disparados pela Ucrânia contra um estaleiro em Kerch foram abatidos.
Os ataques ucranianos e russos na zona do Mar Negro aumentaram desde a suspensão em julho pela Rússia do acordo que permitia a passagem de navios de transporte de cereais.
Em setembro, a Ucrânia lançou mísseis contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia.
Ucrânia e Rússia estão em guerra há mais de um ano desde que as tropas russas invadiram, em 24 de fevereiro de 2022, território ucraniano. A região ucraniana da Crimeia foi ocupada e anexada pela Rússia em 2014.
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MOUSSA DADIS CAMARÁ - Antigo ditador da Guiné-Conacri de volta à prisão após libertação
© AHMED OUOBA/AFP via Getty Images
POR LUSA 04/11/23
O antigo ditador da Guiné-Conacri Moussa Dadis Camara, libertado da prisão hoje de manhã por um comando fortemente armado, foi recapturado e colocado novamente atrás das grades, disseram o exército e o seu advogado.
"O capitão Moussa Dadis Camara foi encontrado são e salvo e levado de volta à prisão", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor de informação do exército (Dirpa), Ansoumane Toumany Camara, sem especificar as circunstâncias da captura.
Um dos advogados do ex-Presidente (2008-2009), Jocamey Haba, confirmou numa breve conversa com a AFP que o seu cliente estava de volta à cela.
Apenas o coronel Claude Pivi permanece indetectável entre os três ou quatro homens - dependendo das fontes - retirados da prisão durante uma operação de comando, disse o diretor do Dirpa.
Pivi está a ser "ativamente procurado", disse o mesmo responsável, garantindo que o foragido "não tem hipótese de deixar o país, já que Conacri está isolada", depois de o Governo ter decretado o encerramento das fronteiras.
Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.
Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.
De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.
Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.
Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".
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TURQUIA: Netanyahu "não é alguém" com quem se possa conversar, diz Erdogan
© Alexis Mitas/Getty Images
POR LUSA 04/11/23
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que terminou o diálogo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, devido ao conflito na Faixa de Gaza e afirmou que "não é alguém" com quem se converse.
"Netanyahu não é mais alguém com quem possamos conversar. Fizemos uma cruz sobre ele", afirmou Recep Tayyip Erdogan, segundo a comunicação social turca.
Em 25 e outubro, o Presidente turco, que se encontrou, pela primeira vez, em setembro, em Nova Iorque, com o primeiro-ministro israelita, anunciou que abandonava todos os planos de viajar a Israel, afirmando que foi enganado por Benjamin Netanyahu.
"Não encontraremos nenhum outro Estado cujo exército se comporte com tamanha desumanidade", afirmou o Presidente turco referindo-se às represálias conduzidas por Israel em Gaza, após o ataque de dimensões em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis.
O Ministério da Saúde palestino do Hamas anunciou hoje que 9.488 pessoas, incluindo 3.900 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel, que realiza incessantes ataques aéreos no local.
Israel anunciou, em 29 de outubro, a retirada de todos os seus diplomatas da Turquia, mas antes, em 19 de outubro, já lhes tinha pedido que deixassem temporariamente o país como "medida de segurança".
O Presidente Turco esclareceu hoje que não estava a romper relações diplomáticas com Israel.
"Romper completamente os laços não é possível, especialmente na diplomacia internacional", justificou Recep Tayyip Erdogan.
O Presidente esclareceu que o chefe da agência de inteligência turca, Ibrahim Kalin, estava a liderar os esforços da Turquia para tentar acabar com a guerra, através de uma mediação.
"Ibrahim Kalin está a conversar com o lado israelita, Claro, ele também está a negociar com a Palestina e o Hamas", acrescentou.
Mas, segundo disse, Benjamin Netanyahu é o principal responsável pela violência e "perdeu o apoio dos seus próprios cidadãos".
"O que ele precisa de fazer é recuar e colocar um fim a esta situação", exortou Erdogan.
O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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Ex-ditador guineense Dadis Camara libertado da prisão por homens armados
© AHMED OUOBA/AFP via Getty Images
POR LUSA 04/11/23
O antigo ditador guineense Dadis Camara foi hoje libertado da prisão, em Conacri, por um grupo de homens armados, anunciou o Governo, que decretou o encerramento das fronteiras do país.
Esta manhã alguns moradores e comerciantes em Conacri indicaram à Agência France Presse (AFP) que foram ouvidos disparos de armas automáticas e que ninguém podia entrar ou sair do centro da capital, sem conhecerem, à altura, o motivo.
Posteriormente, o ministro da Justiça da Guiné, Charles Alphonse Wright, anunciou que Dadis Camara tinha sido libertado por um grupo de homens armados.
O antigo militar Claude Pivi e Blaise Goumou também escaparam da prisão, segundo o executivo.
"Nós vamos encontrá-los e os responsáveis serão responsabilizados", assegurou Wright a uma rádio local.
Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.
Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.
De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.
Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.
Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".
Guiné Conacri: TIROTEIOS INTENSOS EM CONACRI, UMA TENTATIVA DE FUGA ESTÁ SUPOSTAMENTE EM ANDAMENTO
JORNAL ODEMOCRATA 04/11/2023
Mas o que está a acontecer na Guiné? Os moradores de Conacri acordaram esta manhã, 04 de novembro de 2023, confusos e preocupados quando fortes tiros foram ouvidos no centro da capital.
Na manhã deste sábado, foram ouvidos fortes disparos de armas automáticas no centro da capital conacri- guineense, onde o acesso foi bloqueado pelas forças de segurança, disseram testemunhas à AFP.
Se ainda não sabemos a razão destes disparos, os meios de comunicação locais noticiam que homens ainda não identificados conseguiram exfiltrar vários detidos, incluindo o antigo chefe da junta militar, Moussa Dadis Camara, considerado o forte elo do massacre perpetrado contra civis no Estádio 28 de setembro de 2009.
“Há disparos de armas automáticas e de guerra no distrito político-administrativo de Kaloum ”, disse um residente da zona, falando sob condição de anonimato para a sua segurança, quando entrevistado pela agência de notícias francesa.
In 360
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ONU condena ataque israelita contra ambulâncias em Gaza
© Lusa
POR LUSA 04/11/23
A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o bombardeamento aéreo israelita contra um conjunto de ambulâncias em Gaza, na sexta-feira, que matou 15 pessoas.
"Estou horrorizado com o ataque registado em Gaza contra um comboio de ambulâncias à frente ao hospital Al-Shifa", reagiu na sexta-feira, em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres.
"As imagens dos corpos espalhados pela rua em frente ao hospital são devastadoras", notou.
"Era um grupo de cinco ambulâncias", incluindo uma do Ministério da Saúde do Hamas e uma do Crescente Vermelho, afirmou esta organização em comunicado, acrescentando que o ataque ocorreu a dois metros da entrada do hospital.
Uma segunda ambulância foi atingida "a cerca de um quilómetro do hospital" e foram registados feridos, acrescentou a organização humanitária.
A força aérea israelita "atingiu uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo utilizada por uma célula terrorista do Hamas perto da sua posição na zona de combate", declarou o exército israelita em comunicado.
As afirmações de Israel "sobre a presença de combatentes no interior das ambulâncias visadas são falsas, e são novas mentiras para além das constantes mentiras (...) utilizadas para justificar os seus crimes", desmentiu o Hamas numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram.
O ataque matou 15 pessoas e feriu outras 60, notou ainda o Ministério da Saúde do Hamas.
Segundo o porta-voz Ashraf al-Qidreh, a ambulância fazia parte de um conjunto de veículos que transportava "vários feridos para serem hospitalizados no Egito".
O número de mortos foi confirmado pelo Crescente Vermelho, que acrescentou que um médico sofreu ferimentos ligeiros numa perna devido a estilhaços, antes de notar que "o ataque deliberado a equipas médicas constitui uma grave violação da Convenção de Genebra".
Também o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) já reagiu ao ataque, dizendo estar "profundamente chocado".
"Pacientes, profissionais de saúde, instalações e ambulâncias devem ser protegidos em todos os momentos. Sempre", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sexta-feira, na rede social X (antigo Twitter).
A coordenadora humanitária da ONU nos Territórios Palestinianos Ocupados, Lynn Hastings, disse, na mesma rede social, que estava "alarmada", porque o ataque tinha como alvo "pacientes que estavam a ser retirados para um local seguro".
Esta madrugada, o Hamas também afirmou que 20 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque que "visava" uma escola transformada em campo improvisado para deslocados na zona de al-Saftaoui, no norte da Faixa de Gaza.
Desde quarta-feira, dezenas de palestinianos feridos foram transferidos da Faixa de Gaza para o Egito.
Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que inclui operações terrestres em resposta aos ataques perpetrados em 07 de outubro pelo Hamas, e que deixaram quase 1.400 mortos e mais de 240 reféns, segundo dados oficiais israelitas.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, elevou o número de mortos na ofensiva de Israel para mais de 9.250.
O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira reage sobre os ultimos acontecimentos na Supremo Tribunal de Justiça.
Familiares e amigos de reféns israelitas fazem homenagem em Telavive... Há 240 cadeiras vazias na praça, que representam os reféns israelitas que ainda estão sob custódia do Hamas.
© Gili Yaari/NurPhoto via Getty Images
Notícias ao Minuto 03/11/23
Os familiares e amigos dos reféns israelitas que ainda estão sob custódia do Hamas, na sequência do ataque de 7 de Outubro, prestaram a sua homenagem, esta sexta-feira, na denominada 'Praça dos Reféns', em Telavive.
Nesse espaço público estão colocadas 240 cadeiras vazias, representando os reféns capturados. Há também um muro onde estão afixadas as fotografias de vários reféns.
A 'Praça dos Reféns' fica junto ao Museu de Arte Moderna de Telavive, onde são visíveis grandes mensagens a exigir ao governo de Benjamin Netanyahu que faça todos os esforços por recuperar os cidadãos capturados na sequência do ataque de 7 de outubro, que desencadeou uma escalada de violência entre o Hamas e Israel, culminando na morte de vários milhares de civis em ambos os lados.
Pode espreitar, na galeria que acompanha esta notícia, várias imagens das homenagens prestadas na Praça dos Reféns.