domingo, 3 de setembro de 2023

Canchungo recebe a Comissão Interministerial de seguimento de preço dos produtos de primeira necessidade.

Por Radio Voz Do Povo 

"𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐮𝐝𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐝𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐬ã𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐫𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐨 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐍𝐡𝐚𝐜𝐫𝐚" 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐢𝐚𝐦 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐬á𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐚 Á𝐫𝐞𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐢𝐭á𝐫𝐢𝐚.

Radio TV Bantaba

Comissão Interministerial de seguimento dos preços dos produtos de primeira necessidade está em Cacheu para fiscalizar aplicação do preço do arroz.

Radio Voz Do Povo 

Ucrânia. Responsável por contraofensiva reivindica avanço significativo

© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

Um dos principais oficiais do exército ucraniano reivindicou um avanço significativo nas linhas de defesa russas no sul da Ucrânia, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal britânico The Guardian.

"Estamos agora entre a primeira e a segunda linha de defesa russa", disse o general Oleksandr Tarnavskiy, responsável pela contraofensiva no sul, segundo a agência francesa AFP.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou recentemente críticas sobre a suposta lentidão da contraofensiva lançada em junho para retomar os territórios conquistados pela Rússia depois da invasão de há pouco mais de 18 meses.

O general Tarnavskiy referiu que as forças ucranianas estão "agora na fase final da destruição das unidades inimigas responsáveis pela proteção das tropas russas quando estas se retiram para trás da segunda linha de defesa".

De acordo com o general, cujas tropas libertaram a cidade de Kherson (sul) no ano passado, as forças de Moscovo "estavam simplesmente paradas à espera do exército ucraniano" e já se reposicionaram na zona.

"O inimigo está a utilizar as suas reservas, não só na Ucrânia mas também na Rússia. Mais cedo ou mais tarde, os russos vão ficar sem os melhores soldados. Isto dar-nos-á a oportunidade de os atacar mais e mais rapidamente", afirmou.

"Tudo ainda está para vir", disse o general, que atribuiu a lentidão da ofensiva à necessidade de retirar as minas dos territórios ocupados pelos russos, que demorou "mais tempo do que o previsto".

Disse ainda que tem sido difícil retirar os feridos da linha da frente, o que também tem complicado o avanço das tropas.

O general Tarnavskiy admitiu que as forças ucranianas sofreram perdas significativas, mas sem especificar.

"Quanto mais nos aproximamos da vitória, mais difícil ela se torna. E porquê? Porque, infelizmente, estamos a perder os nossos melhores e mais fortes soldados", explicou.

"Agora, temos de nos concentrar em certas áreas e terminar o trabalho. Por muito difícil que seja para cada um de nós", acrescentou.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Ucrânia tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



Leia Também: Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

Rússia ataca porto ucraniano perto da Roménia

© REUTERS

POR LUSA   03/09/23 

A Ucrânia denunciou hoje um ataque russo contra instalações industriais civis no Danúbio, no sudeste do país, e a Rússia confirmou que atingiu um porto na região que faz fronteira com a Roménia.

"O inimigo atacou infraestruturas industriais civis na região do Danúbio", afirmou o Ministério Público ucraniano nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.

"Duas pessoas ficaram feridas no ataque e foram hospitalizadas", disse a mesma fonte.

As forças ucranianas conseguiram abater 22 dos 25 'drones' (aparelhos sem tripulação) utilizados no ataque, ocorrido no sábado à noite, acrescentou a procuradoria.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter efetuado um ataque com 'drones' contra o porto de Reni, na fronteira com a Roménia, um país membro da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O ataque visou "depósitos de combustível utilizados para reabastecer o equipamento militar do exército ucraniano no porto de Reni", afirmou o ministério.

Segundo Moscovo, o objetivo do ataque foi alcançado e todos os alvos foram atingidos.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

O Ministério da Defesa romeno condenou os ataques russos perto da fronteira com a Ucrânia, descrevendo-os como injustificados, mas assegurou que não geraram uma ameaça direta contra a Roménia.

"Estes ataques contra alvos civis e infraestruturas na Ucrânia são injustificados e estão em profunda contradição com as regras do direito humanitário internacional", disse em comunicado.

Em nenhum momento, os ataques russos "geraram uma ameaça militar direta ao território nacional ou às águas territoriais da Roménia", acrescentou, citado pela AFP.

As instalações no Rio Danúbio, incluindo os portos de Reni e Ismail, já foram alvo das forças russas, tendo a Roménia condenado os ataques na altura.

Os dois portos têm sido usados pela Ucrânia após a suspensão do acordo que permitia a Kiev exportar cereais em segurança através do Mar Negro.

A Rússia suspendeu os acordos em julho, após um ano em vigor, alegando que as sanções do Ocidente não permitiam a exportação dos seus produtos agrícolas, conforme o que negociou com a ONU.

Desde então, a Rússia intensificou os ataques nas regiões de onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para o comércio de cereais.

A guerra iniciada pela Rússia quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 originou, entre outras consequências, o receio de insegurança alimentar no mundo.

Antes da guerra, a Ucrânia e a Rússia forneciam, em conjunto, 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol, segundo a revista britânica The Economist.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, vai tentar reativar os acordos sobre os cereais na segunda-feira, num encontro na Rússia com o homólogo Vladimir Putin.

A Turquia é parte dos acordos e instalou um centro de coordenação conjunto no porto de Istambul, com representantes da Ucrânia, da Rússia e das Nações Unidas.

Num ano, a iniciativa do Mar Negro permitiu a saída de cerca de 33 milhões de toneladas de cereais e outros produtos alimentares de três portos ucranianos para 45 países.



Leia Também: A Rússia encorajou o recrutamento de cidadãos de países vizinhos para combater na Ucrânia, disseram hoje os serviços secretos britânicos, que atribuíram estes esforços à tentativa de evitar os efeitos políticos de uma mobilização.

ISRAEL: Netanyahu quer deportar eritreus envolvidos em confrontos em Telavive

© Reuters

POR LUSA   03/09/23 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje a deportação imediata dos migrantes eritreus envolvidos em confrontos violentos em Telavive no sábado.

"Queremos tomar medidas duras contra os desordeiros, incluindo a expulsão imediata daqueles que participaram", disse Netanyahu numa reunião ministerial extraordinária convocada para abordar a violência.

Cerca de 140 pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, durante os confrontos entre a polícia israelita e os requerentes de asilo eritreus que se manifestavam em Telavive, num evento organizado pela embaixada da Eritreia, segundo fontes médicas citadas pela EFE.

Segundo a polícia israelita, 30 agentes ficaram feridos nos confrontos e pelo menos três manifestantes foram baleados pela
polícia com balas reais.

Na sua intervenção inicial, Netanyahu acrescentou que esta reunião pretende "preparar um plano completo e atualizado para repatriar todos os infiltrados ilegais no Estado de Israel".

Estima-se que cerca de 30.000 migrantes africanos vivam em Israel, principalmente oriundos do Sudão e da Eritreia. Israel reconhece poucos como refugiados e considera-os, na maioria, migrantes económicos.

O país tem tentado uma variedade de táticas para os forçar a sair, incluindo através do envio para uma prisão remota, retenção de parte dos salários ou pagamentos em dinheiro para os que aceitem mudar-se para outro país africano, segundo a Associated Press (AP).

Protestos violentos como este têm-se repetido em todo o mundo numa altura em que a Eritreia, um dos países mais repressivos do mundo, assinala os seus 30 anos de independência com festivais organizados pela diáspora eritreia na Europa e na América do Norte.

No início deste ano, a Eritreia apelidou de "escumalha de asilo" os manifestantes anti-governamentais que protestavam contra estes eventos.

Os eritreus constituem a maioria dos mais de 30 mil requerentes de asilo africanos em Israel. Alegam que fugiram do perigo e da perseguição de um país conhecido como a "Coreia do Norte de África", com o recrutamento militar forçado durante toda a vida em condições de escravatura.

O Presidente Isaias Afwerki, 77 anos, dirige a Eritreia desde 1993, tendo assumido o poder após o país ter conquistado a independência da Etiópia numa longa guerra de guerrilha.

Esta nação no Corno de África tem um dos piores registos de Direitos Humanos do mundo e os requerentes de asilo temem a morte se regressarem.



Leia Também: Dezenas de feridos em protesto junto à embaixada da Eritreia em Israel

A cada 30 segundos, alguém no mundo tem um membro amputado devido a uma ferida diabética. Pesquisadores universitários da Califórnia estão a desenvolver um curativo “inteligente” e esperam mudar essa estatística sombria.


  VOA Português 

Força Aérea da Ucrânia disse ter abatido 22 drones russos no sul do país

© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/09/23 

A Força Aérea ucraniana disse hoje ter abatido 22 'drones' russos na região de Odessa, no sul do país.

"Na noite de 03 de setembro de 2023, os ocupantes russos lançaram várias vagas de ataques de 'drones Shahed-136/131', a partir do sul e sudeste", escreveu a Força Aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 22 'drones' tinham sido destruídos, num total de 25 lançados.

Em julho, depois de ter sido suspenso acordo sobre os cereais, mediante o qual a Ucrânia podia fazer as exportações em segurança pelo mar Negro, a Rússia intensificou os ataques às regiões de Odessa e Mykolaïv, no sul da Ucrânia, onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para este comércio.

Em agosto, o primeiro navio de carga ucraniano a passar pelo mar Negro chegou a Istambul, na Turquia, apesar do bloqueio russo.

No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que mais dois navios tinham passado pelo "corredor temporário de cereais do mar Negro" criado por Kyiv.



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