sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
Já deu início a campanha de produção de arroz durante a época seca em bolanhas irrigadas em todo o país. O Ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Aladje Botche Candé abriu a campanha no Centro de Pesquisa Orizicola de Contubuel, após a visita ao Centro Orizicola de Produção e Multiplicação de Sementes.
Presidente da República da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO deslocou-se hoje para a República Federativa da Nigéria na sua qualidade de Presidente da CEDEAO para discutir com as autoridades nigerianas questões que se prendem com as próximas eleições presidenciais e legislativas que terão lugar ainda neste mês de Fevereiro.
GUERRA NA UCRÂNIA: Banco Mundial dá 50 milhões para reparar rede de transportes
POR LUSA 10/02/23
O Banco Mundial anunciou hoje a aprovação de um novo projeto de reparação da rede de transportes da Ucrânia, ao qual destinará quase 50 milhões de euros.
O financiamento deste projeto virá do Fundo Fiduciário de Ajuda, Recuperação, Reconstrução e Reforma da Ucrânia (URTF), que foi criado pelo Banco Mundial para coordenar a subvenção para manter as funções do Governo da Ucrânia, fornecer serviços e ajudar o país.
Esta é a segunda operação de emergência apoiada pelo Banco Mundi
al aprovada nos últimos meses (a primeira foi em dezembro passado e focava-se na reparação das infraestruturas de saúde).
O Projeto Reparação da Infraestrutura Logística Essencial e Conectividade de Rede (RELINC) ajudará também a restaurar pontes e vias ferroviárias essenciais para reunir as comunidades e melhorar as ligações de transporte, mitigando os impactos das interrupções no transporte marítimo no Mar Negro.
Será apoiada a compra de pontes modulares, equipamentos e materiais para reparar rodoviárias danificadas e linhas ferroviárias vitais, para além de ajudar a financiar a compra de material ferroviário.
"Este projeto apoiará a entrega de ajuda e serviços essenciais às comunidades diretamente afetadas pela guerra e impulsionará a economia na Ucrânia", disse Anna Bjerde, vice-presidente do Banco Mundial para Europa e Ásia Central.
Segundo o Banco Mundial, mais de 2.100 aldeias, 51 vilas e 35 cidades em áreas que voltaram ao controlo do Governo ucraniano estão a sofrer interrupções nas redes de transporte.
Até ao momento, o Banco Mundial mobilizou mais de 18 mil milhões de euros em financiamento de emergência para a Ucrânia.
O Fanatismo, desemprego e a pobreza fez com que, os jovens enveredarem para o caminho da Política.
Entende a Coordenadora da "WANEP-GB" Rede Oeste Áfricana para Edificação de Paz na Guiné-Bissau.
Denise Dos Santos Indeque, na sua mensagem quinzenal.
Radio TV BantabaSINJOTECS reage o suposto silenciamento da Rádio Capital
Está Sexta-Feira (10-02), em conferência de imprensa, que antevê "O dia Mundial da RÁDIO " que se celebra 13 de Fevereiro em todo ano.
Indira Correia Balde, é a presidente de Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.
Refire-se que, O Dia Mundial da Rádio celebra-se, anualmente, a 13 de fevereiro. Foi proclamado na 36. ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2011.
Radio TV BantabaMinistro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Aladje Botche Candé em Carantaba no Centro Orizicola.
UCRÂNIA: Kyiv diz que intercetou 61 mísseis russos no ataque de hoje de manhã
© Lusa
POR LUSA 10/02/23
A Ucrânia afirmou ter intercetado 61 dos 71 mísseis disparados hoje pela Rússia contra o seu território, acrescentando que também abateu cinco 'drones' (aeronaves não tripuladas) de fabrico iraniano utilizados pelas forças de Moscovo.
"O inimigo [Rússia] disparou 71 mísseis Kh-101, Kh-555 e mísseis de cruzeiro Kalibr (...). As forças de defesa anti-aérea destruíram 61 mísseis", disse a Força Aérea da Ucrânia em comunicado.
De acordo com fontes militares ucranianas, o ataque russo atingiu várias infraestruturas essenciais ligadas ao setor energético em vários pontos do país.
Hoje de manhã, as autoridades ucranianas indicaram que o ataque tinha atingido, em particular, as regiões de Kharkiv (nordeste) e de Zaporijia (sul).
Também em Kyiv foram sentidas várias explosões, de acordo com os jornalistas da agência France-Presse (AFP) na capital ucraniana.
Após ter sido acionado o alarme de bombardeamento, a população civil da capital procurou refúgio nos corredores do metropolitano da cidade.
Até ao momento não há informações sobre eventuais vítimas do ataque "de grande escala" com mísseis da Rússia contra o território ucraniano.
Paralelamente, a Moldova denunciou a violação do espaço aéreo do país, que faz fronteira com a Ucrânia.
Segundo o Governo de Chisinau, dois mísseis lançados pela Rússia do Mar Negro cruzaram o espaço aéreo da Moldova antes de entrarem na Ucrânia.
Segundo Kyiv, a mesma situação ocorreu na Roménia, mas o Governo de Bucareste não confirma a passagem de mísseis russos sobre o país.
O ataque russo de hoje ocorre um dia depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter estado em Bruxelas e ter marcado presença no Parlamento Europeu e num Conselho Europeu extraordinário.
Antes da capital belga, onde pediu mais sanções contra a Rússia e mais armamento aos aliados ocidentais, Zelensky esteve no Reino Unido e em Paris.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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ÁFRICA: Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali pedem readmissão na UA e na CEDEAO
© Shutterstock
POR LUSA 10/02/23
Os chefes da diplomacia de Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali - Olivia Rouamba, Morissanda Kouyate e Abdoulaye Diop, respetivamente - realizaram uma cimeira em Ouagadougou, na qual acordaram unir esforços para tentar a reintegração na União Africana.
Num comunicado conjunto divulgado após a cimeira, que decorreu na capital do Burkina Faso, os três países afirmam que "coordenam esforços e levam a cabo iniciativas comuns para a retirada das medidas de suspensão e outras restrições", incluindo as sanções económicas impostas contra os três Estados que sofreram golpes de Estado.
Na nota referem também que as medidas da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "afetam populações já afetadas pela insegurança e instabilidade política" e "privam" ambas as organizações "do contributo dos três países, necessário para vencer os grandes desafios".
Os ministros sublinham que estas medidas "representam um ataque contra a solidariedade sub-regional e africana, que representa o ponto essencial da integração, cooperação regional e continental".
Nesse sentido, lamentam que as sanções, "impostas mecanicamente" não tenham em conta "as causas profundas e complexas das mudanças políticas", referindo-se à agitação social que antecedeu a vaga de protestos nestes países devido ao aumento da insegurança e ao aprofundamento da crise económica e social.
"As decisões de suspensão impedem a participação destes países nos órgãos da CEDEAO e da UA, em particular naqueles que abordam grandes desafios, como a segurança, questões humanitárias e desenvolvimento económico duradouro", realçam ainda na declaração conjunta, assinada pelos três ministros.
Por isso, defendem "a procura de soluções endógenas para os desafios que estes países enfrentam", e manifestam-se dispostos a "analisar qualquer associação que respeite a sua soberania e responda às necessidades das suas populações".
"No quadro da luta contra a insegurança na faixa sahelo-sahariana, as delegações do Burkina, da Guiné e do Mali salientam a necessidade de conjugar os seus esforços e os dos países da sub-região e da região para fazer face a este flagelo", afirmam.
Nesse sentido, apelam à "coerência" nas ações "a nível regional, com base nas operações bilaterais já em curso", ao mesmo tempo que apontam a "institucionalização de um quadro permanente de concertação entre os três países" e o lançamento de "consultas políticas e diplomáticas de alto nível no eixo Bamako-Conacri-Ouagadougou."
Finalmente, reafirmam, os chefes da diplomacia dos três Estados reafirmam o seu "compromisso" com "os objetivos e princípios da CEDEAO e da UA" e de "responder às aspirações das populações" dos três países, incluindo com programas "para o desenvolvimento do comércio, transportes, obtenção de necessidades, transformação profissional, desenvolvimento rural, mineração, cultura, artes e luta contra a insegurança".
O Mali foi palco de dois golpes de Estado - em agosto de 2020 e maio de 2021-, especialmente devido ao aumento da insegurança, caso semelhante ao do Burkina Faso, que sofreu um golpe de Estado em janeiro de 2022, seguido de um outro em outubro para derrubar o então líder da junta militar.
No caso da Guiné-Conacri, o golpe de Estado de setembro de 2021 surge na sequência de um aumento da agitação popular e das críticas da oposição contra o então presidente, Alpha Condé, após este ter alcançado um terceiro mandato, apesar de a Constituição limitar seus mandatos a dois. No entanto, a expansão da ameaça do terrorismo do Sahel e no Golfo da Guiné também fez soar os alarmes em Conacri.
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GUERRA NA UCRÂNIA: Moldova confirma entrada de mísseis russos e "condena violação"... Embaixador russo já foi convocado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.
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Notícias ao Minuto 10/02/23
O Ministério da Defesa da Moldova confirmou, esta sexta-feira, que um míssil russo entrou no seu território e "condenou veementemente a violação do espaço aéreo" do país.
Em comunicado, o governo moldavo afirmou que "as estruturas responsáveis detetaram, às 10h18, um míssil, que atravessou o espaço aéreo da República da Moldova".
Segundo a nota, o míssil passou acima da localidade de Mocra, na região da Transnístria, e posteriormente sobre a localidade de Cosauti, no distrito de Soroca.
"O Ministério da Defesa, em colaboração com as estruturas responsáveis do país, acompanha de perto a situação na região, e condena veementemente a violação do espaço aéreo da República da Moldávia", lê-se ainda.
Na rede social Twitter, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Daniel Voda, afirmou que o ministro Nicu Pepuscu já instruiu o ministério para "convocar urgentemente o embaixador russo, Oleg Vasnetsov, para chamar a atenção do lado russo para a inaceitável violação" do espaço aéreo da Moldova.
A confirmação surgiu após o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhnyi, ter revelado que dois mísseis russos entraram nos espaços aéreos da Moldova e da Roménia esta manhã.
“Hoje, 10 de fevereiro, às 10h18 [8h18 em Lisboa], dois mísseis russos Kalibr cruzaram a fronteira estatal da Ucrânia com a República da Moldova”, referiu o responsável. “Aproximadamente pelas 10h33 [8h33], esses mísseis cruzaram o espaço aéreo romeno”, acrescentou.
Segundo Zaluzhnyi, os mísseis, que foram lançados no Mar Negro, viriam depois a entrar “novamente no espaço aéreo da Ucrânia no ponto de passagem das fronteiras dos três estados”.
Sublinhe-se que a Roménia faz parte da União Europeia e da aliança transatlântica NATO.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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ATIVISTA FILINTO VAZ VIEIRA LIBERTADO APÓS 14 DIAS DE PRISÃO
O ativista Filinto Vaz Vieira, raptado e preso no mês passado, foi libertado ontem (quinta-feira), após 14 dias de prisão na Esquadra de Polícia do Bairro Militar, em Bissau, supostamente a mando do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian.
A informação foi tornada pública pela Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) na sua página oficial do Facebook, na qual a organização revela que Vaz Vieira foi apresentado ao Ministério Público ontem, e posteriormente o magistrado ordenou a sua libertação.
"Após 14 dias de detenção abusiva, ilegal e arbitrária, supostamente a mando do Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, o Filinto Vaz Vieira foi apresentado hoje ao Ministério Público que ordenou a sua libertação imediata" refere a LGDH.
A organização não governamental mostrou-se satisfeita com esta decisão judicial e encoraja a vitima a mover um processo judicial contra os seus raptores e o mandante.
Por fim, a LGDH reitera a sua firme condenação aos sistemáticos atos de raptos, espancamentos e detenções arbitrárias dos cidadãos, perante um olhar cúmplice do regime, e disse que estes atos constituem uma afronta aos princípios estruturantes do estado de direito.
O ativista Filinto Vaz Vieira tem criticado na sua página oficial do Facebook as acções do atual regime no poder na Guiné-Bissau, principalmente primeiro-ministro, relativamente à situação sóciopolitica do país.
Segundo a informação da LGDH, o ativista guineense foi raptado e preso na noite de 26 de Janeiro, na sua residência em Nhacra, cerca de 30 Km de Bissau.