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Notícias ao Minuto 24/06/23
O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, descreveu as ações do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, como uma "operação antiterrorista". Para o assessor ucraniano, "está tudo apenas a começar na Rússia".
Esta posição foi dada a conhecer numa publicação divulgada no Twitter, este sábado.
"A divisão entre as elites é óbvia demais. Concordar e fingir que tudo está resolvido não vai funcionar", escreveu Podolyak naquela rede social.
"Alguém definitivamente deve perder: ou Prigozhin (com um final fatal), ou o coletivo 'anti-Prygozhin' (o grupo de Putin e a cooperativa 'Ozero'). Está tudo apenas a começar na Rússia", acrescentou.
Recorde-se que foi na sexta-feura que o chefe do grupo Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.
O líder do grupo paramilitar disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".
As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.
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